“Eu sou um covarde e um idiota”, repito essa frase para mim mesmo há exatos 33 minutos, tempo em que me encontro na frente do escritório das meninas, esperando que Isaac saia. Desmarquei nosso encontro por puro pânico, isso mesmo, medo do que poderia acontecer, medo de que ele descobrisse que não sou o que espera.
Sou um homem bonito, sei disso, minha rosa do deserto diz isso sempre, mas por dentro sou extremamente inseguro. Poderiam pensar que um Sargento de uma das polícias mais respeitadas em nosso estado seria um homem até arrogante de tão seguro de si, mas não, a forma como conduzo minha carreira não reflete nem de longe quem sou realmente.
Isso se deve a minha opção sexu
Desligo o carro, mas não falo nada, fico quieto e ele também assim o faz sem sair do carro. Após alguns minutos, ele começa a retirar o sinto e por instinto seguro sua mão e ele para me olhando, continuando em silêncio.- Eu fiquei com medo. – Falo sem olhar para ele. – Você é lindo, um cara especial e pode ter quem quiser, já eu sou cheio de frustrações, traumas e marcado por uma profissão que me rotula.- Posso até ser considerado como um rapaz jovem, mas na verdade sou um homem, tenho minhas convicções e não vou mudá-las. – Olho para ele e me sinto envergonhado, tão novo e tão resolvido. – Nem por um cara que estou completamente encantado a mais de um ano e por quem nutro uma paixão platônica, desde que o vi pela primeira vez. F
Após nossa conversa adormeci com a cabeça em seu ombro, acordando 2 horas depois sozinha na cama. O cansaço da noite em claro, rolando na cama sentindo falta do corpo e dos carinhos de Enrico, cobrou seu preço, não consegui segurar os olhos abertos. Tomei uma ducha demorada, lavando meus cabelos e deixando a força da água massagear meus pontos doloridos. Estou em frente ao espelho mais uma vez, agora penteando meus cabelos, após tirar o excesso de humidade com uma toalha, enrolada em outra. Fico perdida na tarefa de desembaraçar os fios até que os acordes de uma música conhecida começam a tomar o ambiente, me fazendo sorrir com a lembrança do filme e do casal que o protagonizou. Ass
Sem conseguir me conter viro-me para ele e o empurro com as costas em um dos armários, pegando seu rosto com as duas mãos e beijando-o com todo o meu tesão acumulado.- Sinta direto da minha língua. – Tomo coragem para ser ousada.- O que está fazendo? – Pergunta quando libero sua boca e começo a chupar e lamber seu pescoço.- Mostrando que o tesão, desejo e a necessidade são recíprocos. Não dou tempo para que fale, rapidamente o livro da camiseta, calça e cueca, dando-me total acesso a seu membro, cuja ponta está pingando de sua excitação. No momento em que o seguro em minhas mãos, a música Sex With Me, da Rihana está em seu auge, tornando o ambiente mais erótico. Tenho que pergun
Nos olhamos fixamente, enquanto as ondas do orgasmo se esvaem por nossos corpos e tento transmitir tudo o que sinto, até que não aguentando mais, aconchego-me em seu peito com ele fazendo carinho nos meus cabelos mais uma vez. Não sei quanto tempo permanecemos assim, mas nossas respirações já estão normais quando me movo para me levantar, sendo segura por suas mãos.- Eu sei que você tem muita disposição, mas não sei se aguento mais alguma coisa agora. – Sua gargalhada reverbera por meu corpo.- Não amor, apenas quero você mais um pouco comigo antes que surte.- Por que surtaria?- Não usamos proteção, querida. – Arregalo meus olhos e ele está muito calmo.- Jesus! – Ele abre ainda mais o sorriso. – Como você está tão
Arregalo os olhos para meu amigo e fico sem jeito, pois Isaac está aqui e não merece ser tratado dessa forma. Como assim ele fala isso perto do nosso mascotinho, após dar o bolo nele?- Acho que hoje vai ser o dia de alguns machos apanharem. – Nat fuzila meu amigo com os olhos soltando faíscas.- E por que isso iria acontecer? – Raphael e ele perguntam em sincronia.- Seria porque meu amigo, que você deu o bolo a dois dias está na mesma sala?- Mais alguém se tocou que o tal amigo está sorrindo? – Carol questiona e todos olhamos para um Isaac que então gargalha, nos deixando mais confusos.- Estou me sentindo em um hospício. – Enrico fala limpando o rosto com as costas da mão. – Alguém pode explicar alguma coisa?- Bem, eu estava tendo uma noite muito agradá
- Não tenho o que explicar. – Vejo o brilho sair dos seus olhos assim que profiro as palavras e me apresso em esclarecer. – Não sou eu nessas fotos.- Arrume uma desculpa melhor, ficou burro também? – Raphael grita comigo.- Cara, você é meu irmão, estou tentando relevar devido a situação, mas se não se acalmar vou quebrar sua fuça. – Busco forças de onde não tenho para ficar calmo. – Não é desculpa, não preciso disso, esse – aponto para as fotos – não tem como ser eu.- Como essas fotos foram parar nas suas mãos, Raphael?- Colocaram na caixa das minhas correspondências na portaria do prédio. – Vai até o sofá, se senta com os braços apoiados nas pernas e passa as mãos no rosto. – Estou tentando descobrir sobre a entrega e sei que foi um passo da
Sem conseguir me segurar vou até ela, seguro seu rosto com as duas mãos, fixando meu olhar no seu.- Eu te amo, não preciso de outra mulher, vou provar isso, mesmo que precise passar o resto da vida tentando. Pego meu aparelho celular e mecho por alguns instantes, encontro a música que procuro e os primeiros acordes da melodia ressoam no ambiente. Ela é perfeita, mas tem a mania de se sabotar, movida em muitos momentos pela insegurança.- Essa música é perfeita. Ouça, se chama “Calma”, é de uma dupla sertaneja daqui de Goiás. Se chamam Jorge e Mateus. – Fixo meus olhos nos seus e canto junto. – Calma, a sua insegurança não te leva a nada, eu quero ser seu homem te fazer amada... 
Thay se levanta do meu colo e se dirige ao outro lado da bancada, meus olhos se fixam em seu corpo. Até que sinto um tapa na parte de trás da minha cabeça, olho na direção do agressor e encontro George me olhando bravo. - Quer parar de secar ela na minha frente? - Então olhe para outro lado, uai. – Falo debochado, o que causa risos na mesa. – Tendo em vista que eu também toco, amasso, ... – Outro tapa, agora mais forte. - Cala a boca, Enrico. – Um Rapha mais relaxado grita comigo. – Não preciso saber o que faz com a minha irmã. - Vamos voltar ao foco da reunião? A mulher em questão fala me lançando um olhar bravo, que eu respondo com um sorriso e outra encarada. Não conseguindo segurar por muito tempo, minha Flor balança a cabeça sorrindo, voltando para o café que prepara. - Podemos enumerar os fatos em ordem cronológica, o que acham? – André começa. – Qual o primeiro f