Não consigo segurar, lágrimas de alívio e felicidade descem por meu rosto. Soluços sofridos voltam me tomar e sou envolvida pelos braços de todas as minhas amigas. Rita, Carol, Nat e Bia, me envolvem, sem que Enrico me deixe. Elas o olham bravas, porém seu aperto em minha cintura não esmorece e percebendo que ele não vai ceder, elas me tomam desajeitadamente em seus braços.
Aos poucos, todas vão me soltando, ficando apenas Carolina, que me mantem em um abraço apertado.
- Vo....vo....você – lágrimas e soluços continuam a me tomar – é...é....é mi....minha ir....ir...irmã. – Finalmente consigo falar.
- Sim, somos irmãs. – Fala também chorando.
 
Desperto com alguém me pegando nos braços, o que faz com que me assuste e comece a tremer, soltando um grito.- Sou eu, se acalme. – Fala baixinho em meu ouvido.- Enrico, eu estou nua. – Me dou conta que dormi na banheira.- Não estou olhando, apenas fiquei com medo que se afogasse. – Me coloca em pé e cobre-me com um roupão felpudo. – O jantar está servido.- Você está todo molhado. – Vejo sua camisa ensopada, por ter me tirado da água. – Precisa se trocar.- Tem roupas para você em cima da cama, vá se trocando que vou tomar uma ducha rápida. – Beija minha testa. – Se estiver com muita fome, pode começar a comer.- Vou esperar por você. – Passo os braços em torno dele e dou um abraço apertado, repousando minha cab
Seus dedos param e vejo sua respiração ficar suspensa. Então ele se afasta de forma a poder olhar em meus olhos e a dúvida que vejo, faz meu coração afundar no peito.- Se...se e...e...eu ti...ti... – Não consigo falar, tamanha a minha vergonha.- Ei, calma. – Toca meu queixo, fazendo-me levantar os olhos. Então respiro fundo.- De....desculpe! – Falo finalmente. – Você não quer...- Se acalme, Flor, eu quero você mais que tudo. – Arregalo os olhos e o fito.- Quer?- Sim.- Mas, você se afastou e ... – Falo sem respirar, mas paro, quando sua mão toca minha face.- Você não está confusa? – Seus dedos correm carinhosamente por meu rosto. – Eu quero você, mas não vou me aproveitar, Thay. Foi um dia
Seu dedo me invade, logo sendo seguido por mais um, enquanto seus lábios se fecham ao redor do meu clitóris, sugando forte, o que faz com que um grito sofrido de tesão deixe meus lábios e eu me entrego ao maior orgasmo que já tive. Meu sangue pulsa fortemente, fazendo com que os sons ao meu redor, sumam, o mundo deixe de existir e eu vá para um lugar só meu e dele, onde ondas de lascívia me percorrem, deixando-me mole. Ele me suga até que eu implore para que pare, pois estou tão sensível que uma lambida reverbera por todos os meus nervos. Então ele se levanta e me beija com os lábios molhados do meu recente gozo.&
O dia amanhece frio e cinzento, porém, meu humor é igual a um ao de um dia ensolarado. Minha morena dos olhos de ônix, tem um gosto divino, depois que provei, não consigo mais ficar sem, se ela não me quiser, sei que não vou aceitar. Estou em meu escritório, já devidamente vestido e acompanhado por Amanda, porém estou em frente a janela, sem conseguir pronunciar uma palavra e acredito que isso já faz alguns minutos. Minha flor de diamante ainda está dormindo, fiz o mínimo de barulho possível para não a acordar quando me levantei. A imagem dela enrolada nos lençóis de seda vem a minha mente.- Eu juro que isso foi um suspiro. Viro-me e dou de cara com minha secretária com sorriso abundante, ela está me
- Agora chega! – Falo baixo, porém de forma que todos escutem. – Querem parar de se meter onde não foram chamados?- Eu me preocupo com ela e sei que você tem sentimentos por ela, mas não confio que não vai fazê-la sofrer e...- Eu não tenho sentimentos por ela, - falo mais alto e vejo seu corpo ficar rígido, bem como o sorriso de Amanda sumir – eu estou apaixonado por ela e isso não é da maldita conta de ninguém. Todos arregalam os olhos para mim, ao mesmo tempo que a vejo soltar o ar de uma vez. Porém, não dou importância para ninguém, apenas para ela. Não tinha a intenção de revelar isso assim, mas esses intrometidos me tiraram do sério.- Como? – Sussurra. Puxo-
Ele se vira e vem ao nosso encontro, puxando-me para um abraço, ao mesmo tempo em que beija minha testa. Meu avô é um senhor da minha altura, bastante robusto ainda e que não aparenta a idade que tem. Solta-me e se vira para Thay, que se encontra em pé ao nosso lado com o semblante envergonhado.- É muito bom poder revê-la, minha querida.- O prazer é meu, senhor Garibaldi.- Nada disso, - ela arregala os olhos para ele e sorrio, pois já sei o que vem – meu neto estava com a língua na sua garganta, dentro da sala dele, em frente a esse tanto de gente – estreita os olhos em minha direção – isso só pode significar que é sua namorada, então me chame de nono, sim? Minha mulher solta o ar com força, sin
- Eu vou estripar esse desgraçado, vou apertar seu pescoço até que veja a vida deixando seus olhos. – Enrico fala após soltar um grunhido ao meu lado.- Eu posso ajudar? – Amanda, até então calada, solta. – Eu adoraria ensinar a esse desgraçado como tratar uma mulher.- Se acalmem, - falo sem me alterar – o máximo que vão conseguir é levar um monte de tiros, pois, eu vi pelo menos uns 50 homens, antes de fugir, - solto um suspiro – acho que se o tal de Russo não tivesse me ajudado, nunca teria conseguido fugir.- Isso não é verdade. O Don Juan aí, - Rapha aponta para Enrico – já estava dando andamento em um plano, quando nos avisaram que o Russo enviou mensagem que ia te enviar para o heliporto.- Como ele fez isso? – Felipe pergunta.- Ele mantém contato com o meu chefe esporadicamente e o &uacut
- E como, - fica em silêncio com a cabeça baixa e finalmente olha para cada um na sala. – Me chamo Ângelo Marques de Almeida e sou natural de Pelotas no Rio Grande do Sul. Sou policial federal desde meus 26 anos, quando passei no concurso. Sempre trabalhei em casos que precisavam de infiltrados, uma vez que não tenho família. – Elvira aperta sua mão e ele a olha agradecido. – Mas, a 6 anos surgiu a necessidade de alguém se infiltrar em uma quadrilha de tráfico humano, me ofereci. – Solta o ar pesadamente, como se o estivesse prendendo. – Não vou mentir, fiz coisas pelo sucesso dessa missão e pelo bem maior, que não acreditava ser possível alguém fazer, matei pessoas que não mereciam morrer e tive contato com outros que nesse momento deveriam estar no inferno. Mas, a 1 ano, Peçanha me enviou para matar alguém que não fui capaz.&nbs