O dia na empresa foi normal, fiz minhas tarefas sem reclamar, nada diferente aconteceu, nem me abri com ninguém.
Quando chegou no finzinho da tarde, veio o bolo. Por incrível que pareça, fizeram uma festinha surpresa. Eu achei estranho, não tinha o que comemorar. Eu estava saindo da Construtora e me separando de Muriel, então não consegui me alegrar. Fiquei com o rosto fechado, e não consegui nem dizer: obrigada.
Aniversário
Sorria, sorria
Hoje é seu dia
Derrapou numa casca de banana
Mas com estilo se levantou
Numa faceirice bacana
Toda aquela sacana
Que parecia arrebentar
Não importava o lugar
Das zombarias que vinha dos rebanhos
Sua facúndia atravessava a gentalha
Não tinha fobias de estranhos
Nenhuma fofoca a incomodava
Sua língua era pior que navalha
Nem reclamava
Uma energia invisível a protegia
Como um escudo de luz alva
Sua língua não embolava
Pois falava muito bem
Que nem a inveja a tocava
Com seu veneno de costume
Assim era todo dia
Deixava-lhe refém
Uma revolução de ideias
Sempre explodia em sua cabeça
Algo acontecia
Para lhe dá tanta alegria
Nem medo a paralisava
Do seu riso magnético
Que bulia até uma estatua
Nada demais para contar
O covil de interesseiras
Queria ela desintegrar
Na festa para derrubar
A moça mais querida
Para atentar uma briga
Transtorna em seu “niver”
Será que vão aprontar?
Para muita confusão chover
Mas hoje é seu dia
E nada vai lhe tirar
O aniversario mais famoso
Num clima que muitos gatos vão suspirar
Quem dirá o seu par gracioso
O sorriso mais bonito
Notar
Que todos amam amar
Seu jeito espontâneo
De simpatizar.
Já passava das seis da noite, bati o ponto, sai da empresa e retornei para casa. Cheguei de noite em casa, fui direto para meu quarto, quando entrei, estava uma bagunça, minha sobrinha mexeu em tudo, fazendo uma bagunça.
Não sei o que Anne procurava, mas deixou tudo fora do lugar. Fui reclamar com ela, e a danada não quis explicar, me deu de ombro e foi para a sala mexer no celular dela.
Eu fique furiosa, queria bater nela. Eu detestava quando alguém mexia nas minhas coisas, mas ela estava se tornando uma mocinha, era uma adolescente de 13 anos muito madura quando queria, mas também muito sapeca quando podia.
Sobrinha
Idiota, tolinha?
Não!
Inteligente de montão
Boba e chata
Que adora uma gata
Mas é simpática quando quer
Ela não sabe se descrever
Mas com certeza é
Gastadeira, barulhenta, encrenqueira
A maioria das vezes
Ignorante
Tão irritante
Foge de fazer as pazes
Muito fofinha que todos querem abraçar
Devido ao pessoal de casa mimar
Adorar beliscar
Especial sua tia e seu irmão
Para nós iludir
Se torna auspiciosa
E um tal de Felipe que é um gatão
Que não para de elogia com graciosa
Que mal tem essa prodigiosa
Sabe lá onde vai dá
Será que gosta também de tocar?
Ou quer mesmo é namorar?
Não tem tempo para estudar
Só quer Twitar
Deixa este vicio de lado
Até rede social aparecer
Pois adolescente se cansa logo
E que novidade encontrar
Piscar um inusitado
Suas conversas são cheias de profundidade
Com muitas de kkkkkkkk
Mas por incrível que pareça
Conversar de verdade com ela é uma raridade
O dedo não para
De esfregar o celular
A gente gostava de papear
Quando surge um assunto
Com se não tivesse nada para fazer
Apenas curtir o tempo junto
Como ela não liga mais para tia
Criou-se antipatia
E não quer mais nada contar
Não tenta queimar os neurônios
Para tomar decisões importantes
Assim é sua vida jovial
Desprendida dos problemas
Num ambiente trivial
Vive aérea num canto
Basta ter “wifi”
Clicar com os amigos ela tem tempo
É cheia de encanto e diz “Hi”
Sempre alegre sem saber mais da gente
Só se for caso urgente.
Eu fui arrumar meu quarto sozinha, pois nem isso a preguiçosa da minha sobrinha quis ajudar, felizmente tenho outro sobrinho, o Igor, irmão da Anne. Ele é mais legal e prestativo, e gosta mais de estar perto de mim. Às vezes só em ficar perto dele, eu já ficava mais animada e feliz.
Juntos terminamos logo de pôr as coisas no lugar, ele todo gentil trouxe até um copo com água para eu descansar.
Em seguida fui tomar banho, foi quando notei que algo faltava. Era meu perfume favorito que Anne adorava usar quando eu estava ausente.
Eu havia escondido no meio das roupas dentro de uma gaveta porque estava acabando sem eu usar, imaginei que alguém usava escondido.
Hoje descobri quem era. Por isso eu gostava mais de meu sobrinho, ele poderia ser mais sapeca, mas era mais leal e me pedia as coisas sem querer me enganar.
Sobrinho
É danado, é encrenqueiro!
Quer ser jogador de futebol
Preguiçoso, às vezes, no estudo
Quando não sabe nada
Fica todo beiçudo
Mas muito carinhoso
Cai tanto no campo
Que fica encardido e perebento
Mas que ser cheiroso
Quando chega de fora com a bola
Todo cheio de lama
Fingi que tem uma aréola
Engraçado a ironia
Ele não gosta de tomar banho
E tem a mesma mania
Da mãe que foge de se banhar
Mas dela não quer parecer
Fica até engraçado ver
Os dois brigando para não se arrumar
Ele se acha gostoso
Sua irmã o acha feio, irritante,
Ainda mais chato do que ela
Que odeia quando mando ele ser estudioso
Também descreve outras coisas piores
Como idiota, besta e metido
Pirangueiro, isso já acha exagero.
Chega de comentários sem valores
Poucas vezes limpo
Pois sempre foge por campo
Será que ela não ver
Nenhuma qualidade no irmãozinho casula
Tudo bem ele é apenas um menino
Só que ela não tem razão quando o chama de mula
Meu sobrinho quer crescer logo
Para pegar as meninas
Não quer ser mais criança
Já tem vontade de ser adolesceste
Para dar início a dança
E ser um corpo celeste
E encantar as garotas
Que coisa perigosa
Quando ele for gente atrás das gaivotas.
Sem limites sem água
Limpe-se destas ideias perigosas
E seu corpo será uma arma
Para atrair as garotas
Que tanto conversa parece um rapaz
Mais ainda é uma criança
E ainda tenho esperança de ser muito capaz.
Fui dormir cedo, não fui mexer no meu computador, não estava a fim de escrever mais naquele dia.
Quando deu meia-noite eu tive um sonho delicioso, estava no meu apartamento e meu marido vinha me acordar com um beijo na boca que parecia querer engolir minha língua.
Tudo parecia normal. Ele me queria, ele me beijava e fazíamos amor como antes, na nossa cumplicidade de caricias e gemidos, havia desejo ardentes em nossos lábios. Eu não queria parar de beija-lo em quanto ele entrava em mim.
Foi quando ouvi um latido de cachorro e acordei.
Sonho sorrateiro!
Tenho que acordar depressa
Não passou de imaginação
Cheguei a pensar que ele me queria
Doce ilusão
Sonhei demais com ele
Realmente era apenas ilusão
Sonhei que havia desejo por parte dele
Quanta burrice
É como um pus que expele
Quanta alucinação
E voltou para mesmice
Já me via até casada
Oh enganação!
Com filho e um carrão
Eu na minha cabeça louca
Queria algo impossível
Um rapaz mais novo,
Para mim inacessível
Mais importante
Mais rico
Mais bonito e atraente
Não posso não
Tenho jeito gótico
Que não chama atenção
Como uma doença que cresce
Este desejo latente
Permaneço a delirá por ele
Quando o vejo minha face queima
E minha barriga se espreme
Quanta vontade de tocá-lo
Sinto calor no clima
De abraçá-lo
De beijá-lo
Peço tanto a Deus um sinal
Que se torne realidade
E abandonar o surreal
Pois já sei
Que sem ajuda divina
Nunca o terei um gato assim
Nem que vá para china
Desta vez eu vacilei
Nem um olhar
Nem um falar
Ele não quer nem chegar perto de mim
Sinto apenas seu desprezo
Ao invés de amor
É horrível esta sensação
Que parece pavor
Ser uma pessoa sem noção
Amar e ser desprezada
Querer tanto e ser ignorada
Devo despertar agora
Em cima da hora
Para não ficar preso num sonho sorrateiro
Por causa desse desejo passageiro.
No outro dia, já no trabalho, não conseguia tirar o sonho da minha cabeça. A cena foi tão gostosa, tão real, que desejava que se repetisse na vida real.
Eu queria que meu marido me ligasse, marcasse um encontro para comunicar sua volta ou viesse me buscar no trabalho de surpresa para dizer que queria voltar.
Eu olhava no celular e nada via, não tinha mensagem, não tinha ligação. Eu estava ansiosa por seu retorno. Não conseguia trabalhar pensando nele.
Ele tinha que me dar notícia, precisa falar com ele urgentemente nem se fosse para xingá-lo. Mas o safado não dizia um “oi”. Ele me massacrava com seu silêncio, sua inesperada saída de casa, seu adeus repentino, sua verdade brutal que não me amava e já tinha outra.
Era duro demais aceitar que meu amado me trocou assim tão fácil, não mediu minha dedicação a ele, nosso tempo de casamento, nem nosso amor. Simplesmente se foi, e eu ali angustiada por notícias, sentada, olhando o celular, procurando se havia uma mensagem perdida, ficava de novo paralisada nos pensamentos, tentando imaginar o que ele estava fazendo naquela hora.
Olhar
Isso me atrapalha
Não faço nem um serviço direito
Eu erro tudo
O mínimo trabalho sai torto
Refletindo no meu amor platônico
Sabendo que não posso tê-lo
Eu choro dia e noite
Ele nem imagina meu desespero
Ele é de sangue nobre
Tem uma namorada jovem
Não quer saber de pobre
E ainda por cima
Não quer compromisso serio
Nem para o trabalho vem
E estudar só por pressão
Tudo para ele ainda é curtição
O que deu na minha cabeça
De querer alguém assim
Não posso nem olhar para ele
Sem ruboriza meu rosto
Mas ele não liga
Nem olha para mim
Quando torço o pescoço
E olho fixamente extasiada
Só para ouvi sua piada
Ou quando passar de lado
Bem na minha frente
Logo vem a batalha
Na minha mente
'Sim', ele me quer
Ou 'não', ele não quer
Quanto sofrimento
Muito desejo no meu pensamento
Tenho vergonha de olhar
Diretamente nos seus olhos dele
Pois já sei a resposta
Mas quero me enganar
Sinto raiva de mim
Por ser tão tímida assim
Tenho que me libertar
Desse desejo ardente
Meu amor carente
Sem retorno
Sem amizade
Vivo num transtorno
Sem nada para compartilhar
Eu não tenho chance
De um dia poder namorar
Tudo não passa de uma miragem
Que crie quando um dia o vi
Olhando pra mim diferente
Mas era apenas olhar de indiferença
Quando ver algo que não gosta
E eu entendi tudo errado
E passei a ter ideia da bosta
Dele ser meu namorado
E de até casamento
Ops!
Tento me concentrar no serviço
Vou chupar um drops
Mas vem sempre o ditado
Que nunca me deixa relaxar
Peço a Deus que ajude meu cérebro ficar calado
E concluir meu trabalho
Seguindo em frente e avançar
Até quando estarei presa
Nesta tentação interior
Que apenas sinto e penso
Ele sendo ser superior
De um simples olhar
Criar um elo
Nomeie um mundo de sonhos
Onde como somente o farelo
Que nunca poderei realizar
Mas agora tudo acabou
Nunca mais o verei novamente
O véu de nevoas derrubou
Finalmente eu sai de lá
Que alivio ocorreu
Parei de pensar
E choro raramente no fim
De não ter lembranças de paixão
Apenas imaginação ruim
Que tanto me causava flagelação.
Antes de tudo acabar, eu era a mulher mais feliz do mundo porquanto realizei meu grande sonho. Eu queria que nosso casamento fosse eterno, pois antes dele me conhecer, eu o já conhecia, eu sonhava em ter um homem como aquele: lindo, forte, inteligente, alto e rico. Só que não acreditava mais em contos de fada, não acreditava que cena de novela poderia se tornar real. Eu tinha pensamentos muitos negativos, eu focava muito no momento. Não tinha esperança de acontecer, eu congelava quando o via passar no corredor da empresa dele. Tudo parecia tão distante, que eu apenas escrevia meu sonho impossível. Fada Não sei quem é mais antipático... Eu ou ele Nem um olhar na cara um do outro Assim foi desde que o pesquisei Serio!? Eu quase falei
Cheguei ao trabalho cedo, como de costume fui para minha sala onde tinha mais três pessoas. Agora lá estava mais reservando pois antes eram todos juntos num grande salão, era tanto barulho que para pedi algo a algum colega precisava gritar.O negócio estava mais profissional e enxuto, muita gente havia sido demitida, pois antes na área contábil era mais de dez.Minha cabeça foi cortada também, mesmo sendo casada com Muriel. Eu fui enxotada da vida dele e da empresa dos pais deles. Por isso estava ficando sem esperança de vê-lo.Foi quando ele entrou majestoso, lindo, bem vestido, sério, mas nem olhou para mim, eu apenas o comia com os olhos sem dizer uma palavra. Não sei porque só olhava para sua boca, almejando Muriel dizer: Liene, vamos voltar.BocaPortal para todas as emoçõe
Eu desci do ônibus pronta para mudar a minha vida, chega de querer o impossível. Eu estava parecendo uma criança animada a conseguir algo maravilhoso. Eu sentia que Deus me prometer algo bom. Foi quando aconteceu o que menos esperava.Eu fui atravessar uma rua calma, não tinha ninguém, ainda era cedo, era por volta das 7 horas, e não vi ninguém nem nenhum carro passar, porém no meio da pista, quando atravessava, eu apenas senti a dor nas minhas pernas. Um carro em alta velocidade me atropelou, e fugiu, enquanto eu, já caí desmaiada no chão.Um círculo brilhosoAo redor espero a luzFeche os olhosLimpe a menteRi tu de tudo,Gere agora uma forte de animaçãoEm uma breve compila
Eu saí do hospital de noite. Meus parentes vieram me buscar, minha mãe não pode, porque não consegue andar. Eles estavam sem saber sobre mim estes dias. Só depois que acordei eu liguei para eles.Quando cheguei em casa, fui para o quarto descansar, não pensei em nada, não pedi nada, nem quis saber se Muriel havia me ligado preocupado, mesmo assim me disseram que não ligou. Ele não procurou sabe se estava viva ou morta.Fui ao banheiro fazer xixi, e me olhar para ver se realmente estava bem sem nenhum machucado. Aí me lembrei do doutor, outro desejo impossível, pois ele era tão lindo quanto Muriel Pedra, tinha dinheiro talvez na mesma proporção, e também não queria compromisso, em especial com uma pessoa ferrada como eu. Pois eu já tinha mais de 40 anos, não era uma mulher do tipo gostosa com seios grandes nem pernão. Eu era
Eu fiquei besta com o convite do doutor Danilo de Azevedo Alcântara. Deveria haver algo errado. Era bom demais para ser verdade. Um cara como ele querer sair comigo. Então como não era mais tão inocente, fui buscar na internet sobre a vida social do doutor.Infelizmente para minha tristeza aparecia muitos sites de fofoca falando sobre ele. Danilo era muito popular, tinha namorado muitas mulheres linda de Fortaleza, já tinha ficado até noivo, e abandonado a noiva na véspera do casamento, e eu cair de novo na conversa e desejo por um homem errado.Fiquei pasma com tanto falatório sobre ele, era um sedutor de mulheres, mas pervertido que Muriel Pedra. Eu não podia cair na conversa mansa dele de ser especial. Eu deveria cancelar seu convite e cair fora o mais depressa possível desta armadilha. Era a melhor coisa a fazer. Eu decidi triste.Congelado<
Eu fiquei chocada com esta revelação. Danilo ganhou na mega-sena graças a mim. E eu sempre joguei usando o dia, mês e minha idade e nunca ganhei. Quer ironia! Será que ele irá me dar uma parte? Já que foi a metade dos meus números? Ou contou apenas para se vangloriar que é milionário, sortudo e bonito?Talvez não. Talvez quisesse algo sério, pois não havia motivo dele me contar tal riqueza, poderia passar batido. Se ele achar ruim as aproveitadoras, me contar iria fazer eu me tornar interesseira de imediato.Mas aí eu respirei fundo, deduzi que aquilo era um teste para saber se eu queria sair com ele pelo dinheiro ou por ele.Então soltei também meu sonho.―Sabe, Danilo, eu também quero ficar rica. ― Eu disse sussurrando.―Verdade? ― Danilo duvidou com um olhar penetrante.―Eu sou pobre não é porque quero. ― Eu
Meu atestado cobriu todos os dias do meu aviso prévio. Infelizmente tive que ir à empresa para assinar a rescisão. Não esperava mais ver Muriel ali, nem queria mais. Eu sentia que já tinha esquecido meu ex.Como eu estava leve e solta, fui à sala da contabilidade me despedir de meus colegas antes da minha assinatura final. Fui lá numa boa, convencei com meu chefe, falei com minhas colegas mais chegadas. E disse adeus. Sabia que não voltaria mais na construtora. Finalmente acabou mais um círculo da minha vida.Depois fui ao setor pessoal, a Melena me mostrou minha rescisão, confirmei meus dados e valores, recebi minhas verbas. E eu fui embora. Eu estava contente, não chorei, não fiquei mais triste. Eu tinha esperança de um futuro melhor.Quando ia saindo do prédio da construtora, eu vi Muriel, ele, imponente e orgulhoso, passou por mim no corredor sem nem me ol
Resolvi ir para sala assistir televisão. Anne, a minha sobrinha estava no rescindo conversando com alguém no celular, mas logo quis sair porque fui para lá. Ela ainda estava com raiva de mim, porque não deixei mais ela usar meu perfume;Quando Anne estava saindo eu cutuquei para um papo sem muita pretensão:―Conversa de gente alienado?― Eu perguntei,Anne deu com ombros, sem se responder.―O que acha de espírito?― Eu perguntei de uma hora para outra, sem ter muito sentido colocar a religião, mas vi algo no celular dela referente este assunto.―Sei lá. Mas adoro filme de susto. ― Anne respondeu, voltando para mim.―Porque está escrevendo isto no MSN?― Eu perguntei vendo algo sobre este tema.―Estou com vontade, não tenho o que fazer. ― Anne responde sem vontade.―São apenas letras!― Eu disse, vendo que ela escrevia muito: kkkkkkkkkkkk―Tia, n&ati