Mas uma noite veio e com ela um sonho interminável. Era eu correndo tentando pegar um trem, mas o veículo sempre ia sem mim. Alguma coisa sempre atrapalhava de eu embarcar.

De repente, eu tropeçava, o sonho mudou e eu caia num buraco profundo. Eu me via numa redoma pequena, deitada numa escuridão sólida. Parecia que estava numa redoma de vidros escuros. Eu sentia frio e medo. Ninguém me ouvia, eu gritava e batia na única fonte luminosa, um ponto bem pequeno. Olhe e notei que havia porta do outro lado enorme. Eu estava presa num lugar muito apertado, não sabia como entrei ali. Seria um pesadelo ou realidade?

Foi quando me lembrei, eu já tinha passado por aquilo antes. Eu estava num espelho, por dentro dele, de novo, isto tinha acontecido anteriormente quando tinha casado com Muriel Pedra a alguns anos atrás. E agora porque se repetia aquele sonho angustiante?

Novamente o espelho quebrou, ei saí, caí na cama sozinha, e acordei assustada. Eu senti cortes, como se os cacos de vidros tiv