Capítulo Oito

Observei os créditos finais do filme de Charles Chaplin e ainda estava sorrindo, como no filme inteiro. Olhei para meu lado esquerdo e meu irmão ainda ria segurando a minha mão e nada conseguia me emocionar tanto como o sorriso naquele rosto angelical. Do lado direito ainda me olhando, Loren parecia só ter olhos para mim o filme inteiro. Mesmo que tivesse rido em alguns momentos. 

O filme por fim chegou ao final e as luzes do velho cinema se acenderam e nós nos levantamos. Loren segurou minha mão firme como se ansiasse por um toque meu, o que de fato, era o primeiro desde que tínhamos chegado no cinema antigo ao qual ele havia trazido eu e Edward. 

Eu tinha amado sua atitude de me trazer aqui e eu havia amado o filme. Por várias vezes ele havia brincado com meu irmão por mais que ele só assentisse ou negasse, mas o sorriso que estava estampado no seu rosto ainda era indício da boa índole de Loren. 

Paramos na calçada da frente e caminhamos para o carro. 
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