Grace
Pela manhã antes de ir para o trabalho passo no meu corretor e assino os últimos papeis do meu apartamento novo e vou com um belo humor para o trabalho depois de dias no buraco desde que terminei com Adam, usando minhas calças pantalona e uma camisa grossa com renas estampadas por todo o tecido, me sinto pronta para começar um novo momento em minha vida e também começar minhas compras para o natal finalmente. Pretendo ter a maior árvore de natal que conseguir esse ano.
Eu e Brinna fomos criadas tendo os melhores natais não importa quanto nosso ano tenha sido horrível, mamãe amava o natal era o seu feriado preferido e isso passou para nós duas, depois que ela morreu minha irmã e eu nunca passamos um natal longe uma da outra e sempre fizemos o melhor da data que mais importava para nossa mãe, Brinna brinca que nós honramos sua obsessão louca por papais noeis infláveis.
Entro no prédio da Sullivan Consolidated cumprimentando os seguranças da manhã e Mirna a recepcionista do dia que me ajuda com minhas pastas e meu café para Mrs. Sullivan até o elevador enquanto fofocamos um pouco sobre os presentes de natal que Mrs. Sullivan distribui para os funcionários todo ano, esse é o meu segundo ano eu já estou ansiosa por ele.
No primeiro ano houve algum mal entendido e quase não recebi. Todos já tinham seu presente personalizado que Mrs. Sullivan faz questão de dar pela retribuição do ano de trabalho á cada um de seus funcionários e eu estava de mãos vazia e totalmente chateada porque achei que a novata não ganhava por ter entrado no meio do ano, mas na véspera do natal antes de sairmos para casa Mrs. Sullivan pessoalmente colocou em cima da minha mesa uma linda caixa dourada. Logo quando cheguei á empresa eu tive que acompanhar Mrs. Sullivan em um leilão beneficente e nele tinha um lindo vaso chinês muito antigo que foi colado depois de ter sido quebrado em mil pedaços, mesmo com as rachaduras a gravura como em vitrais de igreja ainda era a coisa mais linda que eu já vi e provavelmente a mais cara, eu quase não conseguir controlar minhas emoções quando o vi de perto dentro da vitrine de vidro, na véspera do natal alguns poucos meses depois ele estava dentro da minha caixa dourada, como o meu presente. Eu quase não acreditei, tentei devolvê-lo, mas Mrs. Sullivan foi totalmente irredutível e eu acabei aceitando depois de uma longa discussão que não iria ganhar, então o tenho em minha casa protegido á sete chaves literalmente, nunca contei a ninguém sobre isso, não sei exatamente o porquê, mas é como se nós tivéssemos concordado silenciosamente depois de toda discussão que aquilo fosse algo só meu e dele e assim ficou, eu nunca toquei no assunto novamente e muito menos ele.
Com o pensamento voando pela minha cabeça saio do elevador no ultimo andar com minhas pastas embaixo do braço e dois cafés em minhas mãos indo direto para minha mesa pronta para começar mais um dia. Normalmente Mrs. Sullivan chega uma hora depois de mim, esse é o tempo que tenho de organizar sua agenda para o dia e encaminhar seus e-mails urgentes que ele precisa responder, por isso sou pega de surpresa quando a porta do escritório do meu chefe se abre poucos minutos depois que cheguei.
– Mrs. Sullivan – Levanto-me rapidamente – Algum problema? Não esperava o senhor por mais uma hora.
– Nenhum problema – Ele fala com um pequeno sorriso – Eu tinha que resolver algumas coisas mais cedo, preciso adiantar o projeto antes de voar para o Texas, tenho certeza que você não esqueceu a ligação de mamãe furiosa ontem querendo todos os filhos no natal.
Eu rio
– Eu entendo que ela queira todos perto. Natal é para passar com a família. – Falo com o pensamento do ultimo natal que passamos com mamãe ela já não estava muito bem tivemos que passar no hospital, mas ainda assim passamos todas juntas, rindo e lembrando natais incríveis antes daquele.
– Já sei que você é uma fã do natal – Ele aponta para minha camisa – Você passará com sua família?
– Com a minha irmã – Falo – Somos só nós duas, mas nunca passamos separadas e se você acha que eu sou uma fã tem que ir na casa da minha irmã uma semana antes do natal. Provavelmente ficará cego com tantas luzes.
– Convite tentador – Ele brinca sorrindo para mim, um sorriso tão grande e bonito que acho que não existe outro comparado a esse, então desvanece do seu rosto aos poucos e apenas fica uma olhar intenso e longe, mas ao mesmo tempo muito presente – Eu preciso conversar com você Grace.
– Eu? Eu fiz... – As palavras morrem em minha boca enquanto meu estômago roda, oh merda! Eu não posso perder esse emprego eu acabei de alugar um lugar sozinha.
– Não, não se preocupe. Vamos até o escritório – Mrs. Sullivan se afasta de onde estou e o vejo caminhar até sua porta, eu pego nossos cafés e meu tablet e o sigo sem mais nenhuma palavra – Entre Grace não é uma demissão – Ele sorri mais leve do que o já vi desde que o conheço. Não pode ser algo ruim se ele está tão feliz, certo?
Caminho para dentro e vou direto para as cadeiras em frente a sua mesa me sentando não confiando em minhas pernas que estão tremendo sem um motivo aparente. O homem acabou de dizer que não vai me demitir, porque eu ainda estou tão nervosa? Coloco o copo de café sobre a mesa ao alcance do meu chefe e volto para minha cadeira tomando um pouco do meu enquanto o vejo tirar seu terno o pendurando no encosto de sua cadeira e depois se sentando enquanto enrola a camisa branca até os cotovelos mostrando braços fortes cheios de músculos que atraem meus olhos para eles.
– Grace – A voz rouca do meu chefe me faz levantar os olhos que ainda estavam em seus braços descobertos pela camisa, enquanto subo meu rosto até o dele rezo para que ele não tenha reparado que eu estava babando em seus braços, mas pelo sorriso brincando em seus lábios sei que fui pega.
– Hum – Um som agudo sai dos meus lábios e minhas bochechas esquentam.
– Está tudo bem? – Mrs. Sullivan pergunta claramente se divertindo com o meu nervosismo.
– Não, até o senhor dizer por que quer conversar comigo em particular apenas um dia depois que pedir para sair cedo do trabalho.
– Eu não vou te demitir querida, eu já te disse. – Ele balança os ombros e coloca os cotovelos em cima da mesa olhando-me diretamente me fazendo autoconsciente, eu mexo em reflexo e vejo seus olhos seguirem cada movimento – Eu te deixo desconfortável Grace?
– O que? Não – Solto rápido não sabendo de onde ele tirou isso. Será se ele acha que o meu nervosismo por estar próxima dele parecendo o que ele parece e sendo meu chefe é algum tipo de desconforto para mim? – Eu apenas fico nervosa facilmente.
– Bom – Ele para um momento pensativo – Eu tenho uma proposta para você Grace, e fique livre em dizer não se achar que não pode fazer, seu emprego está garantido independente da sua resposta.
– Certo – Falo calma. Uma proposta do meu chefe que pode me deixar desconfortável, isso não parece promissor. – O que seria essa proposta?
– Eu preciso que você venha para o Texas comigo no natal
– No natal? Eu achei que o senhor ia ficar com a sua família, não á negócios. – Falo confusa.
– Eu não vou á negócios e você também não viria como minha assistente, mas sim como minha namorada.
TristanConsigo ver a confusão no rosto de Grace e depois algum tipo de indignamento, então mais confusão. Ela é tão transparente, apenas olhando poucos segundos para seu rosto eu consigo dizer tudo o que ela está sentindo. E nesse momento sua cabecinha linda e esperta está a mil por hora com bilhões de pensamentos loucos passando por ela, tanto que ela não consegue colocar nada par fora.– Namorada? Como namo? Mrs. Sullivan o senhor está bem? Algum acidente aconteceu? O senhor bateu a cabeça em algum lugar. Eu li que concussões pode
Tristan A expressão de pura dúvida passa pelo seu rosto, ela está completamente dividida em me dizer não ou fazer provavelmente a maior loucura da sua vida. Se fosse qualquer outra pessoa eu perguntaria seu preço e tudo estaria resolvido ao meu favor, mas conhecendo Grace se eu tocar na palavra dinheiro a única coisa que acontecerá é ela se ofender, então por isso espero calmamente que ela tome uma decisão.– Será apenas por sete dias? – Aceno – E será apenas para me apresentar para sua família não precisará de provas que somos um casal ou nada disso, certo?Ouch! Minha garota adora chutar meu ego, ainda bem que sou um homem suficientemente confiante ou minha autoestima estaria sendo pisoteada agora.– Baby, minha mãe ficará tão feliz com você lá que provavelmente você n&
Grace Esse dia realmente não foi como imaginei, muito menos está terminando como pensei que terminaria, com certeza o pensamento de estar dentro do carro do meu chefe indo para uma fazenda de árvores depois da conversa mais louca que já tive na minha vida que envolvia uma proposta para que eu seja sua namorada falsa para o natal, nunca passou pela minha cabeça nem nos meus sonhos mais loucos. Estou me questionando se aceitar essa proposta sem cabimento foi o meu movimento de rebeldia atrasada, eu sempre fui à garota que fez tudo o que os outros esperavam e organizei minha vida para que ela ocorresse totalmente planejada, em questão de um mês eu terminei com o meu namorado com quem achei que iria
Grace– Nós não somos casados... – Falo assim que o garoto para em frente a minha árvore com uma cor de verde escuro e poucos galhos secos e topo triangular que será perfeito para minha estrela dourada ficar. Acho-me em obrigação de esclarecer me sentindo um pouco estranha com pessoas pensando que meu chefe e eu temos alguma coisa a mais que o relacionamento profissional, não quero ser taxada de alguém que dorme com homens para chegar o topo, mesmo garotos de dezesseis anos que não sabem que Mrs. Sullivan é meu chefe ou pouco se importa com isso.– Ainda – Tristan chega por trás de mim e enlaça minha cintura descendo seu rosto até meu pescoço onde posso jurar que o ouço puxar sua respiração onde seu nariz está afundado em minha pele, meu corpo endurece rapidamente em resposta á
TristanAgarro meu pau duro em minha mão em punho e rolo em meu eixo antes de começar a mover para cima e para baixo, meus olhos se fecham e eu relaxo em minha cama quando imagens que um dia espero ser verdadeiras vem em minha mente, minhas mãos passando pelo corpo da mulher curvilínea segurando seus quadris enquanto ela monta em mim em um ritmo que parece perfeito para ela, seus cabelos loiros dançando acima do meu rosto e eu agarrando sua nuca trazendo seu rosto para o meu com fome em sentir seu gosto doce explodir em minha boca quando minha língua invade a sua, as duas línguas dançando freneticamente enquanto seus quadris rebolam em meu pau me fazend
Tristan Com minha imposição feita coloco meu celular dentro do meu bolso novamente e me encaminho até minha mesa pegando todas as pastas que preciso fazendo em seguida meu caminho de volta para fora da minha sala. Já dentro do elevador pego meu celular e vejo que Grace mandou o endereço alguns segundos atrás, com um sorriso satisfeito sabendo que meu dia será muito melhor do que esperado saio do elevador atravessando o Hall e em fim alcançando o dia frio de Nova York, entro no meu carro imediatamente e dou partida indo para casa onde deixo os papeis, e pego um casaco.Dentro do meu carro novamente agora para o destino no lado leste da cidade paro em uma pizzaria e pego duas caixas de pizza, que servirá de almoço para nós enquanto arrumamos tudo e enfim meia hora depois que saio de casa chego ao prédio onde Grace mandou o endereço.Com pizza na mão
Grace Brinna, eu e inesperadamente Tristan nos envolvemos totalmente em minha mudança e quando a noite cai faltam pouquíssimas coisas para serem colocadas no lugar. Com uma enorme caixa de enfeites em cima do sofá e minha irmã pendurada em uma cadeira começando a colocar luzes em minha arvore, meu chefe ajudando ela desenrolar o fio enorme eu assisto tudo como se tivesse em uma zona de crepúsculo, quando Tristan disse que estaria a minha disposição se eu precisasse de ajuda achei que tinha oferecido por educação por eu ter comentado da mudança, mas no segundo que ele exigiu o endereço e apareceu com pizza nas mãos e pronto para fazer tudo o que eu mandar é como se eu tivesse alucinando. Como que o homem que até dois dias atrás eu trocava apenas palavras de trabalho e tudo o que tínhamos em comum era eu ser sua funcionaria, agora está
GraceCom um ultimo aceno antes de virar as costas Tristan caminha pelo corredor indo para o elevador, espero que ele entre e as portas do quadrado de metal se fechem para que eu mesma entre em minha casa e feche a minha porta como ele me instruiu. Com um suspiro caminho para minha arvore novamente onde Brinna voltou a subir em uma cadeira e está pendurando as decorações. Minha irmã se vira na cadeira e seus olhos verdes iguais os meus escaneiam meu rosto em silencio e eu sei que a jorrada de besteiras e maluquices viram em seguida.– O que? – Pergunto cruzando meus braços em frente ao corpo– Nada – Ela dá de ombros e esconde o sorriso voltando para a árvore e pendurando mais uma bola dourada perto do topo – Só queria saber onde eu encontro um emprego com um chefe tão prestativo e gostoso ao mesmo tempo, você deve ter ganhado nas lot