52. Eu te amo Guilherme

Mila

Estou cochilando no meu quarto quando a enfermeira me entrega um envelope.

— Deixaram para você — ela diz

— Obrigada. — Ela termina de fazer as medicações, e sai do quarto, eu levanto, vou até o banheiro, faço minhas necessidades e volto curiosa para o envelope.

Quando abro, é como se o chão se abrisse aos meus pés… Como se enfiasse uma adaga afiada em meu peito… A dor que estou sentindo não tenho palavras para descrever… Juro que preferia receber mais um choque do que sentir o que estou sentindo neste momento.

— Por que foi fazer isso com o nosso amor?

Estou chorando há horas, ainda sem acreditar nas fotos em minhas mãos, quando Saulo entra com o meu café da manhã.

— Bom dia, paciente preferida. — Quando ele me olha, seu rosto mostra a preocupação. — O que aconteceu?

— Por que vocês homens tem que sempre pensar com a cabeça de baixo?

— Não estou entendendo. — Entrego o envelope e ele olha assustado.

— Achei que ele te amava, tem certeza que essas fotos são de ago
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