MilaUma semana se passou desde o ocorrido, o PJ recebeu ligação que minha audiência foi prorrogada para daqui a um mês, a única exigência foi eu não sair do país.O Magrin ainda mantém o Fernando preso, pois quer saber quem falou onde eu estava, mas ele fala que foi uma voz de homem, mas não sabe quem é.Recebi outra maldita carta, nela dizia que eu estava agindo como puta, que eu era uma ninfa, onde estava deixando homens loucos e cegos de desejos. E pra foder mais com a minha vida, diz que eu já saí com três pessoas no morro: Magrin, Coringa e Matheus. Como ele sabe que saí com o Matheus, não faço ideia, resumindo eu e Magrin brigamos e ele está sem falar comigo, por causa dessa maldita carta. Mas cansei dessa merda, estou indo para a boca, mesmo ele dizendo que não me quer lá, mas ele não atende e nem responde as milhares de mensagens e ligações.— Patroa, o que faz aqui? — VH me pergunta.— Você sabe o que vim fazer aqui, e nem tente me impedir, ou me acompanhar, eu sei o caminho
MagrinNão foi boa ideia vir pra praia com minha deusa, não teve um que não olhou pra ela.— Que bico é esse?— Esse pau no cu que não tira o olho do que é meu — ela dá uma gargalhada. — Você ri né. — Pego ela no colo e corro para dentro do mar com ela que ria.— Você não está cem por cento ainda, pra fazer essas doideiras. — Ficamos curtindo até que saímos e decidimos tomar um sol. — Amor estou com sede.— O que você quer beber?Mila— Estou em dúvida entre água de coco ou uma bebida alcoólica. — Ele me dá um beijo e sai, estou distraída quando escuto.— PARA TUDO! NÃO ACREDITO QUE MINHA PRINCESA ESTÁ AQUI. — Conheço essa voz, quando olho pra cima nem acredito no que estou vendo.— OLI, não acredito, me dá um abraço, que saudades!— Amiga que barra você está passando, eu sempre te disse que ele não prestava, e eu nunca confiei naquela naja.— Obrigada, de verdade.— Vi sua mãe semana passada, com o traste do seu padrasto.— Meu padrasto, ele está na cidade?— Sim, eu estava indo pra
MilaMerda, hoje chegou o dia da tal conversa com o PJ, eu estou ansiosa. Na cozinha, estou preparando um chá para tentar me acalmar um pouco. Sei muito bem o que fiz e estou ciente das consequências que virão. Sinto um abraço carinhoso e um beijo em meu pescoço, sentirei falta disso.— Em que minha deusa está pensando?— Estou pensando que quando for presa vou sentir falta disso — ele me vira de frente, me dá um beijo.— Sabe que não será por muito tempo.— Sabe que não pode garantir isso.— Não só posso como sei que não vai ficar presa por muito tempo, mas esquece isso e vem aproveitar seu homem.— Se não aproveitar, eu aproveito.— Oli, para de ser safado e tira os olhos do meu homem. — Oli cai na risada, ele ama provocar o Magrin.— Sai pra lá, eu só tenho olhos pra minha deusa marrenta.— Sou marrenta então?— Não, você é gostosa — Ele cochicha no meu ouvido.— Seu pervertido. — Ele dá uma risada gostosa.— Está ótimo esse chamego, mas marquei com o Roger, ele disse que tem uma p
MagrinCom muita dificuldade, VH e Rogério conseguiram me tirar de cima do Dimenor, que saiu praticamente carregado pelo VH.— Que merda foi essa? Ele não é seu aliado?— Ele é sim, mas você viu como ele fala da Milena? Eu não vou deixar ofender minha mulher assim não.— Cara você tem que ter mais calma, agora tranca essa porta porque o papo vai ser reto.— Tá me assustando, porra. Porque tu me pediu para abrir os olhos.— As cartas estão vindo de dentro do morro, de pessoas próximas a vocês.— Tenho um cara sendo torturado na salinha para me dizer quem contou a ele onde a Mila está, mas o filho da puta não solta.— Você já pensou na possibilidade de ele não saber, se foi a porra de uma ligação, não tem como ele saber.— Mas se eu soltar ele, e ele voltar e fazer mal pra minha mulher, eu nunca vou me perdoar.— Eu o levo comigo, pego seu depoimento, levanto a ficha dele, e dou um susto.— Se ele fizer algo pra ela, vou cobrar de tu, sendo eu irmão ou não.— Relaxa, cacete, tem mais.—
MilaHoje será o dia da audiência, eu estou uma pilha de nervos, vou para o tribunal com PJ, Gabi, Manu e Oli.A Gabi veio só para a audiência, disse que jamais me deixaria sozinha nesse dia. Quando eu fugi, jamais imaginei que encontraria uma nova família, porque é isso que cada um deles, mais o Magrin, Jenny e Maju se tornaram para mim, eu não me lembro de me sentir tão acolhida como estou hoje.— Não quero que você vá, mas também não quero que fique nessa vida suja como eu!— Amor, você promete que vai me esperar?— Não precisa nem me perguntar uma coisa dessa, eu já falei e repito. — Ele levanta o meu rosto, segura delicadamente em suas mãos e olha no fundo dos meus olhos. — Eu te amo muito, sou completamente louco por você e nada nem ninguém consegue acabar com o que sinto por você, você é a mulher da minha vida. — Ele me beija, eu retribuo o beijo em lágrimas, pois não quero ir e deixá-lo; por mais que eu mereça, não quero ser presa. — Ele separa nossa boca, se ajoelha no chão,
MilaAssim que entramos eu me deparo com muitos rostos conhecidos, alguns me olham com cara de ódio, outros com desprezo, outros com cumplicidade.— Ignore, você já está abalada demais, pelo que aconteceu lá fora — diz PJ tentando me acalmar, ele me leva para uma salinha. Após alguns minutos, chega um policial, me algema e somos acompanhados ao tribunal.— “Senhoras e senhores do júri, temos aqui o caso de Milena Vasques Miranda, acusada de assassinato do seu ex-namorado e amiga, Luan Estevan Litte e Tiphanie Luana Marques. O julgamento começará com uma análise dos fatos e depoimentos das testemunhas. Estamos aqui para determinar se a acusada é culpada ou inocente. Se for determinado que ela é culpada, ela será condenada por seus crimes. Por fim, eu pediria ao júri que mantenha aberta a mente e considere todas as evidências antes de decidir. Agora, comecemos.”O Juiz me olha com uma cara séria e o PJ sussurra para mim.— Se mostre tranquila, mesmo que não esteja.— O que tem a dizer,
MilaOs trinta minutos passaram-se e retornamos para o tribunal.— Após considerar todos os fatos do caso, eu decido que Milena é culpada de assassinar Luan Estevam Litte e Tiphanie Luana Marques. — Nesse momento começou um burburinho de pessoas cochichando, o juiz bate o martelo. — Silêncio no tribunal. — Todos ficam em silêncio e ele continua. — Sentencio Milena Vasques Trindade a prisão de vinte anos com direito a apelação. Mas a mesma terá que ser internada imediatamente no Hospital — SAP — Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário.— Puta merda — O PJ fala em voz baixa, me acabo de chorar, e o Juiz continua.— Está sentença é dada como punição pela crueldade e desprezo pelas vidas humanas tiradas. Esta sentença serve para enviar uma mensagem clara de que a violência não será tolerada e que os responsáveis serão severamente punidos. Espero que esta punição sirva como um aviso para todos os que tentam seguir o mesmo caminho. — Mila sinto muito, não foi isso que combinei com o Ma
Magrin—Tá louca Gabi?— Tá maluco chamar minha mulher de louca? — Ele olha pra Gabi e diz: — Mas amor, por que fez isso?— Porque os dois trogloditas não me escutaram, e olha que eu chamei, gritei e nada, então o jeito foi deixar vocês dois como pinto molhado — ela diz rindo da minha cara, depois fica séria vem até mim e me dá um abraço. — Eu sinto muito.— Como deixou isso acontecer? — Eu pergunto para o PJ que me responde.— O desgraçado do médico piorou tudo, ele fez de propósito, e vi o sorriso que ele deu com a sentença da Mila.— Eu vou matar aquele desgraçado.— Você não vai fazer nada, vamos dar a corda para ele se enforcar, o que é dele está guardado.— Mas tem mais — PJ me diz sério.— O que pode ser pior do que a minha mulher no sanatório?— Ela saber que a mãe dela não é a verdadeira mãe — A Gabi diz— CARALHO, é uma merda atrás da outra, como ela descobriu?— Você... Não, reformulando, vocês sabiam? E NÃO ME CONTARAM! Eu poderia estar preparada para ajudá-la, e não ser p