_Isso não é problema, já que ela já desafiou meu irmão.- Luara interferiu, tentando nos separar.
_O quê?! Uma vadia como a Aly desafiou o Nicolas, mas ainda está impune?- o Ruan indagou, indignado, voltando a falar com sua própria voz.
_VADIA?! ESSE VERME NÃO TEM SENSO DE PERIGO!- Aurora exclamou, furiosa, em minha mente.
_Vadia?!- perguntei com a voz demoníaca de Aury e comecei a apertar sua garganta com uma força maior, exalando dominância.- Não me confunda com suas putas... Também não sou mais fraca como antes, seu verme desagradável!
Luan segurou meu braço e me fez soltar a garganta de Ruan, nos afastando, para me impedir de fazer um estrago.
_O que pensa que poderia fazer contra mim?!- perguntou com seus olhos ainda na cor lupina, mas sua voz tornando a ser a de seu lobo.
_Muitas coisas. Te matar é uma delas.- respondi firme.
Ele rosnou em desagrado, deu as costas, se despediu de Nicolas e começou a ir para o andar de cima para se acomodar.
_Você não disse que estava mais forte?- provoquei, agora com minha própria voz, erguendo uma sobrancelha e sorrindo.
_CALA A PORRA DA SUA BOCA!- gritou e foi pra seu quarto, batendo a porta com força.
_O que pensa que está fazendo?- Nicolas me perguntou, sério e com os braços cruzados, assim que Ruan sumiu do nosso campo de visão.
_Ponha-se no meu lugar! Se alguém tivesse insinuado que você dorme com qualquer uma a cada noite, o que faria?- perguntei, também séria.
_Adoraria.- falou sorrindo.
_NICK!- protestou sua Luna, que estava ao seu lado.
Rosnei, enojada com o que ouvi saindo da boca de Nicolas. Esse desgraçado tem sua Luna, por quê ainda diz algo assim? Então perguntei para Luara:
_Se fosse com você, Luara? Deixaria impune? Aceitaria tudo calada?
_De jeito nenhum! Teria matado o desgraçado.- falou entre rosnados.
_VIU!- falei para o Supremo.
_Não envolva a Luara nisso!- ordenou.
_Não envolvo, mas entenda a droga da situação de uma vez!- rebati.
_Talvez eu entenda!
_Talvez?! Sério isso?! O que te faz ainda pôr um TALVEZ?!!!! VOCÊ FALA TALVEZ PORQUE, PARA VOCÊ, É UM TRUNFO DORMIR COM UMA A CADA NOITE!!! NÃO BASTA TER SUA LUNA?!!- falei brava.
_VOCÊ NÃO PENSA NAS CONSEQUÊNCIAS DE SEUS ATOS?! ISSO QUE VOCÊ FEZ COM O RUAN PODERIA RESULTAR EM CONFRONTO DE ALCATEIAS! E QUAL O PROBLEMA SE ISSO FOR UM TRUNFO PARA MIM?!!!- gritou.
_QUEM NÃO PENSA É VOCÊ!!! NUNCA PENSOU QUE ESSA SUA ATITUDE FRIA E CALCULISTA PODE AFASTAR O POVO DA SUA ALCATEIA DE VOCÊ?!! OU QUE ISSO PODE ESTAR GRADATIVAMENTE TE ISOLANDO?!! JÁ TENTOU MUDAR ESSA ATITUDE?!! GARANTO QUE MUITA COISA IRIA MELHORAR!- rebati, o desafiando propositalmente.
Ele não respondeu nada, apenas arregalou os olhos.
_DE JEITO NENHUM!- o Supremo gritou- Meu povo não irá me abandonar.
Luan, David e Luara não ameaçavam fazer nem um som sequer, e logo e ambiente tornou-se tenso.
_Sinto muito decepcionar, mas isso é impossível. Meu Nick não tem o trunfo de dormir com uma a cada noite.- falou entre rosnados a Luna.
_Brianna...- Nicolas falou, aparentando impaciência.
Luara fez uma cara de nojo para mim, evidenciando que ela não gosta dessa Brianna. Olhei para ela e perguntei, sem emitir som, apenas mexendo os lábios:
_Quenga?
_Pode ter certeza.- respondeu do mesmo modo, sem som.
_Sou a única para ele. Tanto na vida, quanto na cama. A única que o satisfaz.- Brianna continuou.
_Tudo bem, Suprema Luna. Porém, se eu fosse você não estaria brava comigo, mas sim com seu Alfa, que fez as afirmações que te irritam.- falei com uma sobrancelha arqueada.
_Brianna!- Nicolas falou, irritado, e os dois começaram a discutir.
Alguns minutos depois Brianna foi embora furiosa... comigo. Só não sei porque, mas enfim...
_Vamos, vou te mostrar seu quarto.- Luara falou empolgada, pegando minha mala e indo em direção à escada.
_Obrigada, Luara.- falei meiga.
_Pode me chamar de Lua.
_Então obrigada, Lua.- corrigi e ela riu.
Estava indo atrás dela quando meu celular tocou e vi no visor que é minha mãe.
_Oi, mãe!- atendi animada.
_Alexa...- falou triste, demonstrando receio para contar algo.Parei de andar.
_Lua, pode ir que eu já chego.- falei e desci a escada, atravessei a sala, passando por Nicolas, David e Luan, e saí da casa, parando na entrada da mesma.
_O que aconteceu?- perguntei séria.
_Alexa, minha filha, bem..._Mãe, fala!- falei, já preocupada._Sinto muito filha, mas... a Rebeca foi assassinada.Perdi as forças e caí ajoelhada no chão, uma lágrima escorreu, meus olhos ficaram no tom lupino vermelho, e meus caninos surgiram involuntariamente. Rebeca era, assim como Mariana, uma amiga-irmã. Éramos um trio inseparável, e agora esse trio foi desfeito.
Ouvi passos rápidos em minha direção.
_ALEXA!!- Lua gritou preocupada, surgindo na varanda acompanhada por Luan, David e o Supremo.
_Alexa, o que aconteceu? ALEXA!- Luan gritou, preocupado quando viu minha expressão, ao mesmo tempo que sacudia meus ombros na tentativa de me fazer ter alguma reação.
Rios de lágrimas escapam de meus olhos. Abaixei a cabeça, tentei secar uma parte das lágrimas, e logo a ergui novamente. Apesar de tudo, eu não respondi ninguém.
_Quem?- perguntei à minha mãe.
_Minha querida, escute..._QUEM?- gritei demoníaca, com a voz de Aury._Não sabemos.- respondeu triste._Eu vou achar o miserável... E ele vai se arrepender de ter nascido.- falei entre dentes.Não restam dúvidas para mim: a garota da 'visão' que eu tive, enquanto combatia o lobo, era a Rebeca. Os olhos lupinos dela eram dourados, assim como os da garota.
Minha fúria, mesmo em meio ao choro, é extrema. Amassei meu celular com minha força sobrenatural, o joguei contra o chão e me levantei, começando a andar.
_Alexa, o que houve?- Luara perguntou, preocupada comigo.
Apesar da situação e da raiva, fiquei feliz ao ver tanta preocupação. Sinal de que ela se importa comigo, apesar de nos conhecermos a tão pouco tempo.
_Uma coisa, a qual o culpado vai se arrepender amargamente por ter feito.- falei rosnando e comecei a ir em direção à saída da alcateia.
_Alexa, espera.- Luan falou, segurando-me delicadamente pelo pulso.
_Luan...- chorei- Por favor, me deixe ir.
Ele me soltou aos poucos.
_Obrigada.- falei e tornei a caminhar.
_Espere, Alexa. Aonde você va- Nicolas falou, mas o interrompi.
_AMANHÃ LOGO CEDO ESTAREI NA DROGA DA SUA REUNIÃO! AGORA ME ESQUECE!!- gritei furiosa e comecei a correr, deixando-os para trás.
Sequer esperei para ver a reação dele.
Com a velocidade que corri, 15 minutos depois eu já estava de volta na Black Moon. Vi Mariana ajoelhada no chão, chorando enquanto Adrien a consolava, de costas para mim. Aproximei-me dela e vi o cadáver de Rebeca.
Ela foi brutalmente assassinada, praticamente desfigurada, e isso apenas me deixou com mais fúria ainda. Caí ajoelhada no chão e chorei. Chorei como nunca antes havia chorado. Não acredito no que está acontecendo... Nos falamos hoje cedo e estava tudo bem, mas agora ela está morta.
_AHHHHH!!!- gritei em meio ao choro, liberando toda a frustração, tristeza, angústia....
Adrien me abraçou, tentando me consolar, e Mariana fez o mesmo, apesar de ela estar no mesmo estado que eu. Mas, sinceramente, meu estado está deplorável. Percebe-se que estou mais abatida do que Mari.
_Sinto muito, Alexa.....- Adrien lamentou.
Ele também era amigo de Rebeca. Mas foram poucas as lágrimas que ele derramou, e sei que está se controlando para não chorar mais, na tentativa de conseguir consolar a Mari e eu.
_Rebeca....- sussurrei inconformada, trinquei os dentes e tornei a olhar para o chão, não suportando mais ver seu estado.
No período da tarde, nós a enterramos e, assim que a cerimônia acabou, eu fui embora sem falar com ninguém.
São aproximadamente sete horas da noite e, apesar de ter saído da Black Moon, ainda não retornei para a Blood Moon. Enquanto choro, estou destruindo tudo o que vejo pela frente: árvores, pedras, caçando animais... tudo isso comigo ainda estando na minha forma humana. Consequentemente, estou ganhando alguns arranhões e cortes pelo corpo.
Percebi que estou com os olhos inchados de tanto chorar. Pela posição da lua, já são 02:00 horas da madrugada, então resolvi voltar para a Blood. Infelizmente ainda existe a maldita reunião.
Cheguei na casa do Supremo às 02:33. A casa está escura, todos já estão dormindo. Subi a escada e segui o cheiro da minha mala, descobrindo que meu quarto é, infelizmente, ao lado do quarto do Supremo. Quando estava abrindo a porta do "meu" quarto, ouvi gemidos vindos do quarto de Nicolas.
_Realmente faz juz ao adjetivo mulherengo, e isso mostra que fez as pazes com sua Luna. Pena que enquanto uns riem outros choram.- falei e Aurora ficou mais furiosa do que estava, enquanto eu derramei mais algumas lágrimas.
Estou tomando um banho frio para baixar a adrenalina, sentindo a ardência e queimação dos cortes, já que quando estou triste a regeneração dura cerca de dois dias.
Não foi o lobo que a matou, não era ele naquela visão. Era um vulto preto e não posso dizer com certeza, mas minha intuição diz que não foi ele. O que eu sinto é que quem a assassinou está ligado, de alguma forma, aos assassinatos dos humanos. Todos esses assassinatos agora são pessoais para mim, vou investigar a fundo, achar o culpado e fazê-lo pagar por ter envolvido a Rebeca!
Encarei a parede do chuveiro, apoiei minhas duas mãos nela e gritei.
_AAAHHHH!!! DROGA!!!- não me importei se alguém irá ouvir ou acordar, mas preciso e quero liberar toda a dor que estou sentindo- Por quê? Por quê?! POR QUÊ?!!!!- rosnei bastante alto- POR QUÊ ELA?! POR QUÊ EU NÃO ESTAVA LÁ?! POR QUÊ EU NÃO A PROTEGI?!- tornei a chorar- Quando eu achá-lo... vou fazer dez mil vezes pior do que ele fez com você, Rebeca.- sussurrei brava.
Terminei o banho, me vesti e fui para sala. Enquanto andava pelo corredor, me dirigindo à escada, percebi que a maioria das pessoas da casa acordaram, mas ninguém ousava ver o que estava acontecendo. Desci a escada e me sentei no sofá em seguida. Sei que não vou conseguir dormir: tanto por causa do ocorrido, como também por causa dos gemidos, que apesar de tudo não pararam.
Às 6 da manhã, eu fui para a cozinha e fiquei tomando um pouco de água, relembrando o que aconteceu e, consequentemente, lágrimas ainda ousavam escorrer de meus olhos. Com a raiva voltando, involuntariamente apertei forte o copo de vidro em minha mão, o que o fez quebrar e alguns de seus cacos me cortarem.
Pouco tempo depois, ouvi a voz de todos vindo em direção à cozinha enquanto conversavam, exceto Brianna. Logo eles apareceram na entrada do cômodo, pararam de falar e me encararam de olhos arregalados, provavelmente por causa dos cortes visíveis que tenho no rosto e braços, além da aparência de choro, os olhos no tom lupino vermelho e olheiras, por não ter dormido esta noite.
Além de Ruan, há mais quatro Alfas: Afonso, Elric, Damien e Pietro. O único que conheço, além de Ruan, é o Pietro. Não me intimidei. Enchuguei as lágrimas, levantei-me da cadeira e coloquei os cacos do copo no lixo.
_Aly...- Luan me chamou pelo meu apelido, de uma forma meiga.
_Não se preocupem. Já estou de saída.- falei e saí, sentindo o sangue pingar de minha mão enquanto ando.
Segui para a parte de trás da casa, que é um amplo jardim, e sentei-me para esperar a reunião que começará em uma hora.
_O que houve? Você está cheia de cortes e estava chorando.- Lua perguntou preocupada, aparecendo ao meu lado.
Não aguentei e recomecei a chorar. Expliquei tudo à ela, inclusive que demoro para me regenerar quando estou triste. Apenas não falei da minha suspeita com relação a esse e os outros assassinatos. Enquanto eu desabafava ela tratou o corte da minha mão, enfaixando-a por fim.
_Sinto muito, Alexa.- falou gentil e me abraçou mais forte do que já estava, tentando me consolar e dar apoio- Conte comigo para o que precisar.
_Obrigada.- sorri fraco, enxugando as lágrimas- E pode me chamar de Aly.
_Não há de quê, Aly.- sorriu gentil.
_Vamos para a reunião.- falei.
_Vamos. Todos ficaram preocupados ao te verem desse jeito. E também, todos nós ouvimos seus gritos de madrugada, então já estávamos preocupados antes mesmo de te ver.- falou.
_Não era a intenção. Agora vamos.- falei e levantamos- Mas, quando chegar lá, acho melhor você proteger seu irmão.- falei.
_Por quê?- perguntou com uma sobrancelha arqueada.
_Porque ele e a quenga Luna foram uma das coisas que não me deixaram dormir.- falei entre dentes.
Lua fez uma expressão de desagrado.
_Odeio aquela mulher.- falou.
_Então somos duas.- concordei- Mas ela não é sua cunhada?- indaguei.
_Cunhada? Aquele lixo?! De jeito nenhum! Ela é só a diversão do Nick, não é Luna e nem mesmo a companheira dele.- falou.
_Como é a história?!- expressei surpresa.
_Isso mesmo que você ouviu. Era o que eu ia te falar quando aquele lobo nos atacou ontem. Eu ia dizer que a esperança que eu ainda tenho para que meu irmão mude esse jeito frio e bruto dele, é ele encontrar sua companheira.- falou.
_Nossa... põe esperança. Tem que ressaltar ainda o fato de ela querer ter um companheiro tão frio.- falei, com uma sobrancelha arqueada.
_É, também tem esse detalhe.- falou, ameaçando rir, e nós fomos para o local da reunião.
Chegamos na sala de reuniões e entramos. É uma ampla sala, com uma enorme mesa no centro. Todos já estão lá, falta apenas eu._Excelente demonstração de responsabilidade, para uma Alfa. E ainda sou eu quem não é digno de tal título.- Ruan zombou._Para alguém que descobriu que uma pessoa, muito importante para ela, foi assassinada brutalmente, só o fato de aparecer nesta merda de reunião já é uma demonstração de responsabilidade, seu idiota.- falei grossa. Ele se calou e engoliu em seco._Então foi isso... Por isso você gritou de madrugada e não dormiu sequer um segundo.-
Acordei às 6:10 da matina, com uma dor de cabeça alucinante. Levantei-me com dificuldade, fiz minhas higienes e desci a escada, seguindo para a cozinha. Chegando lá, me deparei com a cena de Brianna se aproximando indecentemente de Nicolas._Desculpa por atrapalhar. Eu volto depois.- falei dando meia volta, pronta para sair._Claro... tinha que ser o projeto de loba para nos atrapalhar justo agora!- a quenga retrucou._Projeto de loba é você, sua quenga!-falei com a voz elevada, perdendo a paciência que já não tenho, e que diminuiu ainda mais por conta da dor de cabeça. Vi Nicolas com uma expressão indecifrável e os braços cruza
Os antigos Supremos se encararam enquanto riam._Mãe...pai...- Nicolas começou a falar, parando para tossir- Nós não somos companheiros._Não são?- Felipe perguntou com uma sobrancelha erguida._Não.- afirmei, parando de tossir._Eu ainda não encontrei minha companheira.- Nicolas falou sério, adquirindo um tom de voz frio. Acho que o tópico companheiros é um tema sensível para ele. Celeste e Felipe não falaram nada, apenas se encararam. Em seguida Celeste se pronunciou:
Acordei com o sol batendo em meu rosto. Percebi que o ferimento da adaga está curado e que estou vestida com uma roupa confortável de ficar em casa. Além disso, estou deitada no "meu" quarto, na casa dos Supremos. Vi ainda que são exatas 7:15 da manhã. Levantei-me, fiz minhas higienes diárias, retirei o curativo e saí do quarto. Comecei a descer a escada, andando em direção à reunião, quando ouvi alguém discutindo na porta de entrada. Decidi não checar o que era e seguir meu caminho, até que fui interrompida._O que está fazendo, Alexa?- David, que vi ser uma das pessoas da discus
Logo chegamos ao lar dos vampiros. Guardas nos guiaram até o castelo do Volturi a contragosto, obviamente, mas o fizeram. Durante o caminho, eles nos olhavam sombrios, enojados, irritados, com sede do nosso sangue. Ao chegar no castelo, entramos em uma espécie de salão principal, ficando frente a frente com Clint Volturi, que está sentado em um tipo de trono._Ao que devo a honra da visita do Supremo Alfa dos lobisomens, juntamente com seus Betas e Alfas?- perguntou._Apesar de nosso tratado de paz, ultimamente estão ocorrendo ataques por parte dos vampiros. Recentemente alguns de meus lobos foram gravemente feridos, ou até mesmo mortos. Quero saber o que está acontecendo!- Nicolas tomou a frente, aproxima
Corri mais rápido ainda, rosnei e saltei, caindo firme entre os dois lados._O que fazem aqui?- perguntei ao vampiro que falou comigo antes._Você já deveria saber, Alexa.- respondeu. Rosnei, entendendo o recado: eles estão com meu irmão. DROGA! Como eu queria estar enganada quando tive aquela visão!_Vocês estão bem?- perguntei, olhando para as pessoas da Blood que estão atrás de mim._Não te interessa.- Nicolas respondeu, bravo e frio, completamente diferente de como vinha agindo recentemente.
_Calec está tramando algo, isso é mais do que evidente! Temos que descobrir o que é. Minha dúvida é apenas saber o porque de ter envolvido a Alexa tão seriamente nesta situação.- ouvi Nicolas dizer, sério._Aquele idiota do meu filho... Como pode ter nos traído assim?!- Felipe falou, irritado. Filho?! Como assim?!_Também temos que averiguar se a Alexa realmente é, ou não, uma traidora.- Elric falou firme. Um rápido silêncio reinou._O que ainda te faz pensar que minha irmã nos traiu?!- Adrien retrucou.
Logo que ele desapareceu, depois que eu fraturei algumas de suas costelas, fui em direção à Nicolas para ver se está bem. Ele está com sangue escorrendo de sua boca e alguns poucos arranhões pelo corpo._Vem. Eu te ajudo.- falei enquanto ia apoiá-lo em mim._Arghn...- gemeu de dor enquanto eu o levantava._Você está bem? Quebrou alguma coisa?- perguntei, estranhamente preocupada, enquanto verificava seu corpo._Estou bem, não se preocupe. Foram só alguns arranhões. Minha preocupação é você. Você está bem?_Estou, não precisa...- me interrompeu