EMMA

MOVIDA PELO ÓDIO QUE esquentou o sangue correndo em minhas veias, me livrei dos degraus que faltavam, tendo a visão mais nítida de Luana agachada, encerando o chão da sala, enquanto a metida a patroa estava mexendo em seu celular.

Quando me aproximei das duas, o som da minha voz ressoou nos quatro cantos do cômodo.

— Levante-se!

As duas mulheres logo notaram a minha presença. Luana ficou de pé e o seu rosto estava banhado pelo suor, já a metida estava com a face toda maquiada como se fossem aquelas mulheres ricas que eu sempre via na televisão, que mesmo dentro de casa pareciam que estavam prontas para ir a uma festa.

Seu olhar ficou cravado no meu rosto, havia uma expressão eminente e o seu olhar demonstrava descontentamento. Eu nem sei o que estava acontecendo comigo, mas era como se ela tivesse despertado um lado que nem eu sabia que tinha e as palavras saíram dos meus lábios, me deixou até assustada com a minha atitude.

— Se você quer tanto ver o chão reluzente, pegue o