EMMA

EU TINHA A SENSAÇÃO que um pedaço de bolo enorme estava preço em minha garganta, pois, o ar estava se tornando cada vez mais escasso. Meus olhos continuavam fixos nas orbitas esverdeadas do homem que mantinha uma expressão de quem era o dono da porra toda, o que fez uma fúria incontrolável apoderar-se de mim por inteira, e, o nó que havia se formado se desfez quando o som da minha voz ressoou no espaço.

— Eu não vou me casar com você. Pode até usar o meu corpo para o seu bel prazer, e, pode até ser que seus toques despertem algo que não posso controlar, mas, me unir para sempre a você, isso jamais irá acontecer — disse gritando como nunca tinha feito antes, no entanto, como resultado, suas feições mudaram e o ódio ficou visível em seu olhar.

— Engula os seus protestos, eu não perguntei se era isso que voçê queria.

— Eu nã... — nem terminei de falar, pois sua voz novamente se fez presente.

— Vai mesmo querer medir forças comigo, Emma? Eu já decidi e assim será feito, e apartir de