SEBASTIAN.Havia tristeza e arrependimento em seus olhos antes que ela os abaixasse para pegar o telefone que estava comigo.Não conseguiria explicar a dor que senti no meu peito.Com Ashbane ou não, eu tinha estragado tudo.Eu deveria estar lá durante a sua gravidez e quando sofreu por estar envenenada, quando entrou em trabalho de parto, pelos meus filhotes, mas não consegui estar nem nos anos que se passaram e apesar de todas as minhas chances de encontrar quem estava por trás disso, ele escapou do meu alcance, sabendo que eu estava atrás dele e me ameaçou. E o pior de tudo, suas ameaças foram em forma de tentativas de prejudicar Zaia.Precisei agir com cuidado e realmente o fiz, mas a abordagem furtiva tornou o processo mais lento. Mas eu tinha encontrado algumas pistas e não importava quantas vezes ele escapasse de mim, ele não seria capaz de fazer isso para sempre.Ela me passou o telefone novamente. “Você pode rolar para ver todas as imagens”.Meu coração não se aguentou
Eu continuei a machucando. Lentamente deslizei minhas mãos sob ela, muito lentamente, pronto para levá-la para a cama, quando seus olhos se abriram.Ela me jogou de volta no chão. Minha cabeça bateu no canto da parede, causando uma dor que a percorreu inteira. Ela então me prendeu no chão, montando em mim, uma mão apertada em volta do meu pescoço. Ela levantou a outra mão, suas garras saindo. A surpresa passando por mim enquanto eu a olhava. Seus olhos mudaram do laranja para a ametista e então, ela relaxou, soltando um suspiro de alívio.Grande erro. Sua vagina estava pressionada contra meu abdômen e a sensação dela enviou prazer para meu corpo, despertando a fera adormecida dentro de mim. Merda!"O que você está fazendo?", ela perguntou, soltando minha garganta e então se recostou, olhando a visão da perfeição. Levantando a mão, ela colocou seu cabelo para trás enquanto examinava a sala, como se tentasse lembrar onde estava. “Tentando levar você para a cama. Você dever
Levantei-me sozinho e só então percebi que realmente estava me sentindo muito mal. "Merda”.Fui cambaleando até a cama e estava prestes a me deitar quando ela rapidamente colocou o travesseiro para mim.“Aqui está um pouco da água, beba se precisar”. Ela falou retirando a garrafa da sacola que continha os wraps que eu acabei não comendo. Não pude deixar de sorrir. Talvez tenha sido bom eu ter ficado doente... se isso significasse que ela cuidaria de mim.Minha cabeça latejava e senti que ela estava se deitando na cama atrás de mim, enquanto puxava o lençol sobre nós, trazendo memórias do passado para o primeiro plano da minha mente. O amor é doloroso... lindo, insubstituível, contudo, a dor que você está pronto para deixar a outra pessoa lhe infligir é mortal… Sinto muito, Zaia...Ela estava se revirando e eu lentamente me virei de costas, olhando para ela. Seus olhos encontraram os meus e eu rolei para o lado para encará-la. "Por que não está dormindo?", perguntei baixin
ZAIA. “Zaia, está tudo bem?”. Olhei para mamãe, de onde eu estava cortando as batatas para o jantar."Claro, por que pergunta?", eu sorri para ela. Mamãe parecia preocupada, estava na mesa da cozinha trançando o cabelo de Sia.“Você não é de cozinhar, a menos que tenha muita coisa em que pensar”, ela falou com um olhar de quem me conhecia muito bem. Tinha voltado ontem de manhã e embora tenha contado a ela tudo sobre Valerie, abstive-me dos fatos que aconteceram entre Sebastian e eu. Não sabia o porquê, apenas que ela teria desaprovado o fato de eu ter passado a noite com ele e isso só me faria sentir pior...Meu coração apertou ao me lembrar daquela manhã... (FLASHBACK) Meus olhos se abriram e percebi que estava envolta em calor. Eu me aconcheguei contra a parede dura de músculos atrás de mim e de repente fiquei tensa. Parede de músculos?Sebastian! Estava prestes a me afastar quando percebi que minha cabeça estava em seu braço, sua mão apertando meu peito, seu out
Esperava apenas pelo dia em que perguntariam sobre o pai deles… ----- “Qual o significado disso, Zaia?”, papai perguntou. Estávamos em meu novo escritório, um andar acima, na sede da Toussaint. Ele tinha acabado de colocar uma pasta na minha frente.Olhei para ele com curiosidade antes de dirigir meu olhar para a primeira página impressa do arquivo. “A nova CEO Zaia Toussaint da Toussaint Empires recusou a proposta do magnata dos negócios, Atticus Payne”. Eu li em voz alta antes de levantar a sobrancelha. “Não quero perder o foco no que estou fazendo, pai”.Cheguei tão longe e pretendo concentrar tudo o que tenho na minha carreira, não em mim”.Afastei o arquivo e cruzei as pernas enquanto olhava para ele. Ele estava agitado, quase como se quisesse apenas explodir. “Há algo mais acontecendo, pai?”. Eu perguntei, franzindo a testa ligeiramente.“Não, além de outra pessoa intervir no projeto Zero e existir uma grande chance de perdermos o negócio”. Ele grunhiu. “Se tivéssemos
“Hmm... como eu disse, não estou interessada”, disse baixinho, olhando para a foto de Atticus. Lembrei-me da maneira articulada que ele falava quando estávamos juntos naquela época. A maneira como ele falava que as crianças eram dele... aquelas bandeiras vermelhas que eu tinha esquecido agora coçavam minha mente. Ele fazia coisas quando eu não pedia..."Pai". De repente eu olhei para cima. "Sim?".“Ouvi de alguém que Valerie, minha velha amiga, está em coma e entrei cuidadosamente em contato com sua família e sistema de apoio. Não se preocupe, eles não estão na matilha de Sebastian”. Eu o tranquilizei.“Oh, entendo… então ela está em coma? Ela está machucada?”, ele perguntou, levemente preocupado. “Sim, eu solicitei que ela fosse trazida para cá. A sua família está planejando desligar os aparelhos, mas antes disso, gostaria de tentar alguma cura natural a partir dos ensinamentos dos livros antigos. Eles podem até não serem muito confiáveis, mas acredito que valeria a pena tent
ZAIA. “Eu adoro este lugar”, Atticus falou recostando-se na cadeira, após a garçonete se afastar, depois de anotar nossos pedidos. Estávamos em um restaurante deslumbrante e mal iluminado que servia uma variedade imensa de pratos de várias regiões. Os estandes eram revestidos com veludo verde exuberante e toda a madeira era de mogno profundo. Havia lustres pendurados acima de cada mesa e nós dois fomos para o fundo de uma das cabines semipermanentes que eram cobertas por três lados.Concordei com a cabeça, olhando ao redor antes de me recostar nos assentos luxuosos. “Temos vindo aqui com frequência”, disse a ele, ajustando a alça do meu vestido azul escuro. Ele balançou a cabeça, me observando. Seus olhos suavizaram e os senti deslizando sobre mim. "Você está linda esta noite, mas quando não está?".Eu olhei para ele, meu coração disparou enquanto uma tensão caiu entre nós. "Obrigada". Hoje era a primeira vez que nos encontrávamos sozinhos, desde quando ele havia feito a
Meu coração estava acelerado e enquanto eu o observava, ouvi que seus batimentos cardíacos também estavam acelerados, a maneira como ele engolia, mas nem uma vez sua expressão facial mudou, mas os sinais estavam lá... ele sabia... "Ele disse para você me contar que Valerie tinha sido atacada e estava em coma e pediu para eu ir visitá-la... correto?". Eu perguntei, dizendo essas palavras em voz alta, deixando um gosto ruim na minha boca. Perdi o apetite e perceber que ele se lembrava, vendo a culpa que tentava esconder... sabia que minha reação dependeria das próximas palavras dele... Ele franziu a testa e balançou a cabeça.“Certo... ele veio, mas tive a impressão de que você não queria falar com ele. Já tinha inclusive ido embora e eu quis apenas ajudá-la, por isso não contei que não estava mais lá”. Ele começou calmamente. “Foi isso ou você queria que ele continuasse pensando que meus filhos eram seus e que éramos um casal?”. Eu perguntei baixinho.Havia um lampejo de desco