Oh querido, você é meu. Sorrindo levemente, mordi seu pescoço, meu coração batendo forte enquanto minhas emoções corriam através de mim. Ele pulsava contra meu núcleo e senti uma corrente como um raio passar por nós enquanto nosso vínculo se tornava pleno e completo.Eu me sentia completa. Retirei meus dentes, lambendo suavemente a ferida antes de beijá-lo com ternura. Ele me abraçou com força, uma mão apertando minha bunda levemente para em seguida beijar minha testa. Nos viramos e eu me deitei ao seu lado novamente. Nossos olhos se encontraram e eu sorri. Nunca me senti tão feliz…Ele não disse nada, seus olhos estavam cheios de emoção e gentilmente passou os dedos pelos meus cabelos com suavidade e fechei os olhos, permitindo-me sucumbir ao sono feliz que estava me convocando... ----- "Aqui, pegue".Eu sorri, me sentando cuidadosamente na cama, pegando a grande caneca fumegante de café que ele me levou. Era a manhã seguinte e estava feliz por termos ido para o quarto as
ZADE. A tentação de confrontar Cassian Owen permaneceu em minha mente, apenas para mostrar a ele que ela era minha... tinha certeza de que um olhar resolveria isso, que merda. Posso ser bastante razoável, mas voltar seus olhos para minha mulher... é aí que minha paciência acabava. Meus olhos brilhavam quando me afastei do hospital. Tinha assuntos mais importantes para resolver do que ser possessivo, mas era difícil não…Precisava acompanhar as informações que Adriana tinha conseguido para mim. Com essas pistas, poderei hackear algumas informações confidenciais. Assim que conseguir localizar a base deles, poderei fazer muito mais. Eles não eram apenas um grupo de ódio, mas um grupo que com certeza tinha laços políticos poderosos, e o acesso a algumas dessas transferências de dinheiro que Adriana conseguiu, apenas alimentava ainda mais minha suposição de que havia dinheiro poderoso em jogo.Fiz uma parada para trocar de carro, estacionei minha caminhonete na lateral e coloquei
ADRIANA – [essa opção de ter a sua Doutora Luna nos ajudando ainda está aberta? Ada está piorando. Se sim, aqui está o endereço…]. Eu franzi a testa, olhando para o endereço. Não era muito longe, mas parecia uma espécie de bloco de apartamentos. Mantendo meus olhos na tela do laptop, coloquei meu telefone de volta no bolso. Não pretendia avisá-las se iria aparecer ou não... apenas para garantir.Eu sei que Valerie não terá problemas com isso, mas ainda pretendia informá-la com antecedência. Olhei para a tela, quarenta e sete por cento baixados e mais quatro minutos… Pareciam anos... o tempo passava lentamente. Três minutos… Olhei para o meu relógio. Vamos…Dois minutos…. Restava menos de vinte e cinco por cento para acabar quando de repente a tela piscou em vermelho. Merda. Peguei o cartão de memória, cortando a conexão com a internet o mais rápido possível. Não sabia quantas informações importantes iria perder, mas não poderia arriscar. Se houver uma pequena chance de
"Oh! Zade, este é o Doutor Cassian Owen. Doutor, este é meu namorado, Zade”. “Ah, prazer em conhecê-lo, Zade”, ele falou, quase como se sentisse que era melhor do que eu, estendendo a mão para mim. Olhei para ele antes de olhar para Valerie. "Um pouco ocupado?", comentei, envolvendo meus braços em volta de Valerie com mais força. Não pretendia retribuir seu aperto de mão, não até descobrir suas intenções. Sua formação não foi destacada, ele veio de uma família pequena, pais que trabalhavam e sem irmãos…, mas o que chamou a atenção foi o fato de não ter imagens em seu arquivo… apenas suas informações.Cassian forçou um sorriso. “Bem, é... definitivamente bom ter conhecido você... bem, não vou tomar mais do seu tempo. Ligarei para você, Valerie”. Ele deu um sorriso para ela antes de se virar e eu a envolvi com meu braço. “Vamos para casa?”. Eu perguntei.“Sim, estou faminta. Acho que estou pronta para cozinhar esta noite”, ela disse. “Não sou muito bom em cozinhar, então não po
VALERIE. Tocamos a campainha da pequena casa que ficava afastada do resto do quarteirão. Os arbustos cobriam o muro que rodeava a propriedade, tornando-a muito mais isolada dos vizinhos, o que dava mais privacidade, ou a tornava mais perigosa… Estava segurando meu kit médico, me sentindo nervosa, o desconforto de Zade me invadia e estava em alerta máximo.Zade também estava nervoso, seu corpo protegendo o meu completamente por trás, pronto e em alerta para qualquer coisa. Sem resposta… Ele tocou a campainha novamente. “Por que ela não está abrindo?”. Eu sussurrei.Ele balançou a cabeça. “Posso sentir um batimento cardíaco lá dentro... talvez dois”. Franzindo a testa, ele pegou meu pulso e me guiou pela lateral da casa; quebrou uma das janelas e entrou, me levantando para dentro. Sangue. Senti o cheiro de sangue fresco de uma ferida nova.‘Zade, algo está errado’. ‘Sim… fique alerta’. Ele se moveu rapidamente, examinando todos os quartos, fechando cada porta atrás de
Dependendo do que precisaria fazer, não tinha certeza de quanto ela seria capaz de aguentar, considerando o quanto estava fraca... “Você não está com chip. Como eles sabiam?”. Zade perguntou enquanto colocava meu kit médico na mesa. "Não sei. Estava confiante de que eles não saberiam. Queria sair com segurança, começar de novo”, explicava Adriana.“Certo… e o que aconteceu hoje?”. Zade perguntou baixinho. Pude sentir a raiva em sua voz, embora ele a mantivesse o mais nivelada possível. Seu coração batia forte quando movi sua camisa totalmente para cima e meu estômago revirou. Era bem pior do que eu pensava. Não sei como ela estava ainda viva... ela recebeu vários tiros e nenhum dos ferimento foi curado, as balas deveriam estar dentro dela...Se fosse apenas uma bala, mesmo que eu conseguisse retirá-la, se restassem pedaços do veneno, ela poderia se curar. No entanto, não estava em condições de se curar... e havia muitos... Isso era mau. “Não sei como me encontraram… são tod
“Foi tudo que consegui encontrar. Me avise se precisar de mais alguma coisa”, ele disse, se abaixando e beijando minha bochecha. Eu olhei para cima, meu coração disparou e acenei. "Obrigada". “Voltarei para fazer um curativo nela”. Nossos olhos se encontraram antes que ele saísse da sala."Ela vai ficar bem?". Adriana perguntou justamente quando vi seu ferimento de bala na lateral do pescoço. Errou, mas... por pouco. “Vou tentar o meu melhor. Há quanto tempo ela está inconsciente?”, perguntei, temendo a resposta. “Dias...”. A voz de Adriana estava fraca e olhei para ela. Ela estava com medo. No fundo sabia que talvez eu não conseguisse fazer nada. “Eu tentei, tentei mesmo, mas eles disseram que não iriam vê-la por que ela não estava com chip… que por lei só poderiam atender quem estava legalmente usando o chip. Sei que falhei com ela”.“Você não fez isso. Nosso sistema sim”, respondi calmamente. Era um dos que precisava ser abolido e garantirei que fosse. Não importaria com
'Eu vou ficar bem. Concentre-se no que está fazendo, Companheira, eu cuido do restante’. Sua voz era baixa e me senti um pouco mais calma depois de sua garantia. Voltei para a cama e ao trabalho, literalmente pescando os fragmentos da próxima bala. Eram balas estranhas, diferentes de todas as que já tinha visto antes. Elas pareciam se abrir com o impacto e liberar pequenos resíduos de veneno dentro do corpo.Estava trabalhando em um dos que estavam em sua barriga e acabei fazendo uma pausa quando encontrei um pedaço de vidro alojado em seu ureter. Pude ouvir a comoção lá embaixo, isso não me ajudava a pensar no que fazer, meu próprio coração batendo forte quando percebi que precisaria cortar e reconstruir o ureter... Eu também precisaria de luz, mas teria que me virar.Olhei para sua forma inconsciente. Estava fazendo isso sem avaliações, esperando que ela estivesse em sintonia com seu lobo para poder sobreviver. Seu batimento cardíaco permanecia regular, embora fraco, e espe