'Eu vou ficar bem. Concentre-se no que está fazendo, Companheira, eu cuido do restante’. Sua voz era baixa e me senti um pouco mais calma depois de sua garantia. Voltei para a cama e ao trabalho, literalmente pescando os fragmentos da próxima bala. Eram balas estranhas, diferentes de todas as que já tinha visto antes. Elas pareciam se abrir com o impacto e liberar pequenos resíduos de veneno dentro do corpo.Estava trabalhando em um dos que estavam em sua barriga e acabei fazendo uma pausa quando encontrei um pedaço de vidro alojado em seu ureter. Pude ouvir a comoção lá embaixo, isso não me ajudava a pensar no que fazer, meu próprio coração batendo forte quando percebi que precisaria cortar e reconstruir o ureter... Eu também precisaria de luz, mas teria que me virar.Olhei para sua forma inconsciente. Estava fazendo isso sem avaliações, esperando que ela estivesse em sintonia com seu lobo para poder sobreviver. Seu batimento cardíaco permanecia regular, embora fraco, e espe
ZADE. Havia muitos deles, e eles sabiam que eu estava vindo. Era um plano que foi inteligentemente pensado, que nem eu consegui interceptar. Uma raiva como nunca senti, queimava através de mim enquanto eu os derrubava sem piedade. Tinha alguns cortes e consegui desviar das balas, mas não importava, aceitava a dor de bom grado, usando-a para alimentar minha vingança ao cortar outro homem que caiu como se não fosse nada mais do que um pedaço de manteiga.“Você tem sido um espinho em nosso caminho por muito tempo, mas finalmente alcançamos você e sua preciosa namoradinha”. Um dos homens rosnou enquanto se lançava sobre mim. Havia algo no ar que era tão fraco que nem percebemos, coberto de poeira que foi o que me atrasou. Eles ficaram mais espertos.O objetivo de se livrar de nós era mais claro do que nunca. Nos queriam mortos, era isso que desejavam e que era o objetivo de vida deles. “Primeiro você, depois ela!”, ele grunhiu."Toque nela e você morrerá". Eu rosnei, meus ol
Deusa, ela estava segura. Pressionei meu rosto em seu cabelo, tentando me acalmar. Ela poderia ter morrido, que merda. “Estou bem…”, ela respirou, “mas você não está!”.Fechei os olhos, inalando o cheiro de seus cabelos, a mistura de seus aromas naturais e seu xampu acalmando a sede de sangue. “Precisamos sair daqui. Temos que movê-la, de qualquer maneira”, disse, recuando e olhando para Ada. Seu batimento cardíaco estava mais forte. Olhei para os cadáveres no chão, dei um passo para trás. Vou ter que incendiar este lugar, há muitos cadáveres aqui.“Ela ainda está fraca”, disse Valerie. Adriana olhou para Valerie. “Precisamos ir embora. Obrigada pelo que fez até agora. Como ela está?", ela perguntou, inclinando-se contra a parede, tentando manter o equilíbrio. Valerie se virou para a cama, libertando-se suavemente do meu aperto, tentando não tropeçar enquanto se afastava de mim, o que eu não queria que ela fizesse. Ela olhou para a mulher, levantando a camisa que colocou
ZADE. "Sinto muito por ter arrastado você para isso". “Você alugou este imóvel em seu nome?”. Eu perguntei. Ela balançou a cabeça. “Eu invadi… estava vazio. Eu estava dormindo aqui porque não tinha outro lugar para ir”. Adriana falava com culpa enquanto tentava andar, mas ela estava em um estado muito ruim.“Somos uma equipe”, respondeu Valerie, arrumando uma camisa que vestiu em Ada. “Tudo bem, senhoras, vamos. Eu carrego Ada, Val, se você puder, ajude a Adriana. Eu apenas preciso queimar essa merda de lugar. Você tem algo que precisa levar?”, perguntei, olhando para Adriana. “Há uma grande bolsa de ginástica debaixo da cama. Apenas isso”.Eu me agachei e tirei a bolsa enquanto Valerie pegava seus suprimentos médicos e ajudava Adriana a colocar o braço em volta de seus ombros, segurando sua cintura. “Não imaginei que nosso primeiro encontro seria assim”, Adriana disse abrindo a sacola. Valerie riu. “É memorável, pelo menos”. “Zade isso!...”.“Não vou levar nada comi
Nós nos movemos rapidamente, permanecendo nas sombras até chegarmos ao local onde meu carro estava estacionado. Felizmente, as estradas estavam desertas e minha única preocupação era a de deixarmos algum sangue em nosso caminho. “Meninas, entrem! Talvez tenhamos que abandonar este carro também”.Esta seria uma fuga complicada, a pior e, aos meus olhos, um fracasso. “Precisamos levar a reunião adiante. Precisamos voltar para casa”. Valerie sussurrou enquanto ajudava Adriana antes de eu colocar Ada ao lado dela. Fechei a porta e a olhei.“Conseguimos!”, disse, embora soubesse que as coisas estavam bem complicadas no momento. Ela balançou a cabeça e abri a porta do passageiro para Valerie. “Eu não deveria ter trazido você aqui... sinto muito”, falei, segurando a lateral do rosto dela antes que entrasse. Ela movimentou sua cabeça levemente.” Não, estou feliz por estar aqui”, me respondeu convicta, beijando meus lábios. Eu sabia que deveria entrar no carro e ir logo embora, mas não
"EU...".“Ouça o que ela disse, Adriana, ela pode parecer apenas bonita, mas garanto que é muito inteligente”.Valerie inclinou a cabeça, revirando os olhos e percebi o rubor que tingiu suas bochechas. Adriana riu fracamente. “Obrigada, pessoal”. Ela respondeu, inclinando-se para trás. Apertei suavemente a mão de Valerie, sentindo-me um pouco à vontade.As luzes brilhantes da rua eram como uma falsa promessa de segurança e conforto, mas, na verdade, estavam simplesmente escondendo o perigo que este mundo representava. Um perigo do qual escapamos por pouco… Olhei para Valerie e sorri levemente. Ela parecia muito sensual com aquele fogo nos olhos… ‘Você está me olhando’, ela disse, sem abrir os olhos, mas estava corando sob meu olhar intenso.'Como evitar se você é perfeita demais, pequena companheira'. Ela levou minha mão aos seus lábios, beijando-a suavemente antes de suspirar e olhar para mim. ‘Eu não gosto de vê-lo machucado’. ‘Já estou me curando’, respondi.Ela não
“Estou viva, mas foi por pouco. As coisas tornaram-se muito perigosas, Atticus. Seus homens no hospital, verifiquem se estão bem”, disse, me sentindo irritada. “Ah… farei isso. Não sabia que estava ciente disso”. “Eu não estava! Mas precisaremos adiantar nossa reunião, afinal, penso que não perceberam ainda o quanto a situação é grave”.“Vou antecipar a reunião, se possível...”. "Se possível? Se não puderem comparecer a uma reunião que é de extrema importância, então não são dignos de estar naquele conselho!”. Eu estalei, meus olhos se abrindo com a minha própria raiva que ondulava através de mim.“Valerie…”. "Não. Quase morremos hoje! E isso é decorrente da liberdade que demos aos humanos! Confirme a reunião para amanhã. Eu estarei aí e lançarei o inferno sobre qualquer um que achar que isso não é grande coisa. Eu juro, Atticus, farei isso!”. Rosnei, desligando e jogando meu telefone no sofá em frente. Coloquei minha cabeça entre as mãos, gemendo de irritação enquanto empu
Esses sentimentos, essa paixão, alívio, medo, amor. Eram dele e vinham também de mim. Eu o beijei com fome e o senti posicionar seu membro em mim, gemendo contra seus lábios. ‘Merda, Zade…’, respirei sentindo-o esfregar a cabeça dele no meu clitóris. Ele estava molhado de pré-sêmen e isso apenas aumentava o meu prazer, mesmo que estivesse sujo e estivéssemos errados...Meu olhar se voltou para Adriana antes de olhar para Zade. Havia um brilho em seus olhos e um leve sorriso, ele se reajustou, movimentando-se em mim. "Merda!", suspirei quando ele se apertou em mim. Uma mão ainda segurando minha bunda, a outra agora deslizando por baixo da minha camisa e agarrando meu peito. Estava sendo sugada pelo quanto bom isso era, pelas emoções que saíam dele, emoções que ele não conseguia falar... aquelas que nenhuma palavra pode expressar o suficiente…Apertei meus braços em volta de seu pescoço, tentando conter as minhas emoções. Tudo o que eu havia evitado sentir quando estávamos naqu