ZAIA. Eu me recostei na cadeira do escritório, movendo minha cadeira ligeiramente de um lado para o outro enquanto olhava para o teto. Atticus trabalhava no arquivo. Nós dois tínhamos certeza de que deveria de haver uma pista, e ele achava que tinha sido Sebastian que de alguma forma a enviou. Por mais que pensar nele doesse, se estava fazendo isso por Sia, então talvez ele quisesse nos ajudar.Quem sabe? Virei-me quando a porta se abriu, Justin e outro guarda entraram trazendo o homem que eu estava esperando. "O que é isso!". Ethan perguntou e foi forçado a se sentar em frente à minha mesa, com os pulsos algemados. “O que eu fiz de errado, alfa?”. A confusão estava clara em seu rosto, mas havia nervosismo em seus olhos também.“Relaxe, se não fez nada de errado, nada acontecerá com você”, eu o tranquilizei, sem emoção. “Só tenho algumas perguntas para as quais você tem as respostas”. “Eles me injetaram alguma coisa e me sinto mal”, disse Ethan, com o rosto pálido enquanto
O veneno… "O veneno. Para quem você entregou esse veneno?”. Eu rosnei. “Não sei o nome deles, acredite! Meu dever era entregá-lo, apenas isso!”. Ele estava tremendo ao dizer isso e acreditei nele. Ele não poderia mentir sob o comando alfa.“Veneno que você sabia que iria prejudicar a mim e aos meus filhotes ainda não nascidos. Você sabia disso?". “Tive que obedecer ao meu mestre”, ele calmamente me respondeu. “E quem é seu mestre?”. Ele abriu a boca, mas não saía nada.Isso de novo não! "Diga-me!". Rosnei, sem me importar com as consequências. Seus olhos se encheram de horror quando ele abriu a boca. Meus próprios pensamentos me deixaram tensa e levantei a mão. “Você não pode dizer, mas pode me contar tudo o que fez. Envolvendo o Sable, Annalise, sua traição. Mesmo que não possa me dizer o nome do seu mestre, quero saber tudo”. Eu ordenei, meus olhos brilhando em laranja.Ainda não conseguia acreditar que alguém tão comum, que poderia se misturar facilmente ao ambien
ZAIA. Silêncio. Essa era a resposta mais alta do que qualquer palavra poderia ser. Eu me levantei e totalmente pálido, ele olhou para mim. “Eu não disse nada”, ele falou, com o coração batendo forte. "Eu não disse nada!".“Seu silêncio foi suficiente”, disse baixinho, andando ao redor da minha mesa para pegar algo em minha gaveta. Peguei minha arma, vendo seu rosto escorrer. "Por favor, não! Por favor, me perdoe! Tenha piedade!".Eu o ignorei e coloquei um cartucho totalmente carregado, ouvindo aquele ruído satisfatório quando ele travou no lugar, meu coração estava apertado e olhei em direção a porta. Agatha… “Não faça isso! Eles vão me matar, por favor!”. “Bem, para sua sorte, será colocado em uma cela de prisão em isolamento. E poderá simplesmente viver, mesmo não vendo a luz de outro dia novamente”. Eu disse friamente enquanto fechei a porta.Seu sorriso, sua personalidade alegre, sua preocupação com as crianças. Não queria que fosse ela, não aguentaria mais u
Foi porque ela sabia que eu escolheria o Sublime? Não sei… Acionei o gravador de meu telefone e o coloquei de volta no bolso, tomando cuidado para não cobrir os alto-falantes. Entrei pelos portões da mansão dos King, os guardas me permitiram passar e andei até a porta da frente. Toquei a campainha, sentindo meu estômago revirar mais uma vez. Agatha… estava difícil de acreditar.Eu escovei meu cabelo molhado para trás quando a porta foi aberta. “Alpha Zaia, bem-vinda ao lar”. O mordomo falou, abaixando a cabeça para mim. "Obrigada. Tem alguém em casa?”. Eu perguntei, sorrindo graciosamente. "Sim, a senhora está em casa". Eu sabia."Excelente. Eu vou esperar por ela. É melhor eu pegar uma toalha primeiro”. Ele sorriu. “Claro, permita-me...”. “Ah, não, eu ficarei bem. Eu mesma pegarei”. Eu o tranquilizei antes de caminhar pelo corredor, como se estivesse indo para a lavanderia, mas assim que saí de sua vista, examinei o corredor, tentando descobrir a localização de Agath
ZAIA. Ela não esperava que eu dissesse isso. Toda a cor desapareceu de seu rosto e seu coração batia mais forte quando ela me olhou e nossos olhos se encontraram antes que ela desviasse o olhar, tentando se recompor, mas foi inútil. “Z-Zaia! Sente-se querida, você está apenas confusa...”.“Eu não estou, Agatha. Eu não estou. Eu sei a verdade e para alguém que fingiu amar os netos... você com certeza arruinou a vida de Sia!”. Eu estalei, meus olhos brilhando. “Como pode me culpar? Zaia, você está maluca!”, ela exclamou, seu olhar indo para a porta da sala. “Eu estou? Eu sei de tudo. Seu jogo acabou, Agatha”. Eu não tinha tempo para isso. Eu simplesmente não tinha. “Certo, certo, vamos descer, podemos conversar sobre isso, tudo bem, vamos conversar sobre isso”, ela se atrapalhou, e novamente olhou para a porta da sala e isso estava me deixando desconfortável.“Abra essa porta”, eu ordenei. “Então, você quer arruinar meu lugar seguro? Você está desequilibrada, estou preocupa
"Alfa…". “Agatha King é uma traidora e estou simplesmente questionando-a”. Eu disse friamente. “Eu sou? Não há provas! Esses homens são testemunhas disso!”, ela zombou. Olhei para os guardas e de repente percebi que eles não estavam do meu lado, mesmo que meu comando os tenha impedido.Claro, ela teria aliados por perto..., mas estava preparada. “Vamos tentar de novo. Por que tentou envenenar meus filhos quando eles ainda estavam no meu útero?”, perguntei, minha voz ecoando pela pequena sala. Meu comando era intenso, pois transparecia em cada palavra que falava e pude perceber que ela estava com raiva, mas então ela relaxou de repente, quase como se tivesse desistido. "Como?"."Como o que?", eu perguntei. "Como você descobriu?", ela me questionou, agora olhando diretamente nos meus olhos. Eu franzi a testa ligeiramente. “Ethan. Ele pode não ter sido capaz de me dizer, mas a brecha nessa magia patética ou no que quer que use está aí. Se eles não falarem quando forem fe
ZAIA. A dor queimava em minha cintura, espalhando-se como fogo por todo o meu corpo. Olhei para baixo e percebi que tinha recebido um tiro. Em estado de choque com as palavras de Agatha, acabei baixando a guarda e perdendo o controle da barreira na porta.Meus ouvidos zumbiam com um assobio estridente quando Agatha se lançou sobre mim. Num piscar de olhos eu reagi e a chutei para trás, fazendo-a voar. Levantei minha arma e atirei nos três guardas que estavam quase em cima de mim, o da esquerda que atirou em mim, ergueu a arma novamente, mas puxei o gatilho e disparei um tiro direto na sua cabeça. Meus olhos brilhavam quando ele caiu no chão, morto.Os outros dois estavam vivos, mas demorariam um pouco para se levantar. Chutei a arma para o canto da sala quando vi Agatha correndo para a porta. Ela não iria fugir, não quando eu precisava de respostas. Vi o corpo do mordomo caído no chão do corredor e não senti nenhum batimento cardíaco... algum dos guardas o matou? “Agath
“Eu não estou brincando”, respondi à pergunta tácita que sabia estava formada em sua mente. Ela olhou para baixo da escada, quase como se quisesse gritar por socorro, mas já pude ouvir o som de reforços se aproximando. “Gaultier, ele é seu filho, Agatha?”. Eu perguntei, buscando uma resposta a suposição repentina que me surgiu. Afinal, o restante de nós éramos irmãos...Seus olhos brilharam e ela olhou para mim. “Eu não traí Aran se é isso que está tentando insinuar!”. Ela rosnou. "Então a resposta é sim. E Aran sabe? Ou ele faz parte disso tudo? Você foi desleal com ele?”. “Eu não fiz nada além de ser leal a ele!”, ela zombou. “Mas escolhi o rei errado… eu sabia que seria abençoada por dar à luz a duas das pessoas mais importantes para o futuro do mundo”.Eu nunca soube que ela tivesse tido outra gestação além da de Sebastian… Eu franzi a testa. “Você e Gerard são amigos?”. Eu perguntei, estreitando os olhos. “Como eu disse, tenho sido leal”, ela sussurrou, seu olhar mer