Eric esqueceu o que era voltar a uma vida social, realmente seu luto durou muito mais do que deveria, ele só não queria ter que entrar num casamento maluco e arranjado como Lilian.
Vendo um dos grandes salões em que acontecia seu baile de volta ao povo, via sua mãe, a querida condessa Miranda de Artois, e seu querido pai conversando com muitos outros cavalheiros, o fazendo resmungar. Já tinha recebido um anúncio de seu pai de que sua querida mãe escolheu várias damas para ele conversar essa noite. Tudo que tinha no papel era "CUIDADO, ELA VAI APRONTAR", o deixando nervoso, olhando feio para qualquer jovem debutante que chegava perto demais.
Então simplesmente decidiu beber um pouco para relaxar, nada que um licor leve para acelerar um pouco a mente, e foi quando viu a senhora. Miranda surgiu em sua vista com nada mais e nada menos que sua cunhada Ariana e sua querida sogra Marta, o deixando um pouco irritado.
- Nem chegue perto, para não termos escândalos e boatos de seus bailes. – Resmungo ao longe, fazendo Ariana parar junto com Marta, recuando, deixando a senhora. Miranda irritada.
- Você está muito fechado. - Seu tom alterado não foi notado pela maioria das pessoas. – Não acha que Tom merece uma mãe? – Eric simplesmente a olhou pensativo.
- Não acha doentio tentar me fazer com uma pessoa a cara da mãe morta dele? – A voz não foi baixa para provocar olhares curiosos, deixando a Miranda de certa forma nervosa. Ela tinha trabalhado muito tempo para sua imagem ser perfeita, ela não queria nenhuma mancha.
- Acho que suas palavras ainda estão cobertas pela dor. – O fez rir baixo, voltando para longe. – Sra. Abrunit só quer o bem de nosso menino. – Eric sabia que a família de sua falecida esposa na verdade queria continuar com o título, mas Eric não tinha mais 22 anos, realmente agora ele queria algo novo e não um casamento perfeito o fazendo bufar. – Se não quer alguém conhecido, tem muitas damas que convidei.
O deixando um pouco entediado, ele realmente sabia que todas as debutantes conhecidas por sua mãe são perfeitas, sabem cantar, tocar, costurar, pintar, educar, esposas feitas por uma escola de damas na França, onde sua mãe é uma das doadoras da escola.
Até que o fez lembrar da moça de Londres, seus olhos tinham um brilho que ele nunca viu, tinha uma tranquilidade e carinho, com brilhos completamente diferentes, seu andar era um pouco diferente, mas Eric realmente não se importou nesse quesito, ele ignorou a mãe enquanto lembrava de ver o vestido claro mostrando as curvas da moça, como seu chapéu tinha flores e seu rosto parecia sereno, nem mesmo Lilian tinha um rosto tão calmo.
- Está me ouvindo? – O beliscão que levou da mãe o acordou, fazendo-o olhar para ela. – Estava dando os nomes e as idades delas. – Resmungou irritada.
- E isso muda alguma coisa? – Sr. Alexandre veio ao socorro do filho.
Vocês não estão realmente preocupados com as primeiras impressões. - Miranda viu que estava falando com duas paredes.
- Não. – Ambos responderam em uníssono.
O bufo dela os fez rir baixo, foi quando Eric acabou reconhecendo o olhar que sentiu quando viu a moça em Londres, o fazendo virar e dar de cara com a mesma moça, diferente da lavanda que abusava de seu corpo delicado, agora à anoitetinha sido envolvido pelo tom rosa, a deixando jovial e maravilhosa, chamando muito mais atenção do que a dama ao seu lado.
- Ah, que bom que finalmente demonstro interesse. – Miranda deu de cara com Erika Schimitt. - Vem, vou lhe apresentar! – Seu pai acabou rindo vendo-o sendo levado por ela. – Olha, jovens damas. - Já anunciando sua chegada.
- Bela festa, senhora. Artois, - O sorriso da dama de companhia da jovem fez sua mãe sorrir com carinho, já Eric viu a mesma só sorrindo de leve com uma mine reverência. – Nós duas adoramos a sua decoração e...
- As flores. – Sussurro para ajudar a amiga, o deixando um pouco encantado com a voz. Parecia notas de um canto de pássaros. Olhando mais de perto, conseguiu ver os olhos cor de mel combinando com os cabelos. Sua pele parecia leite de tão branca . O cheiro de perfume floral veio ao seu nariz, o deixando encantado.
- Obrigada. – A mais jovens resmungos em cabulado, causando risadas em Miranda.
- É bom ter ajuda de vez em quando. – Tinha carinho nas palavras de sua mãe.
- Estou realmente muito honrada de ganhar esse convite, chega a ser uma comemoração. – Por fim, fazendo uma reverência.
- Muito obrigada, - Miranda murmurou gentilmente. – Acredito que deve saber por que viemos aqui, meu querido filho e futuro conde de nossas terras acabou de sair de um luto muito complicado. – Eric continuou olhando para as damas em questão com certo desgosto pelo prólogo que vinha com o oi que queria dar, causando risadas de sua jovem dama nova, ela não parecia uma debutante nos olhos de Eric, o fazendo ter certo medo dela já estar casada? – Ele acabou olhando para você, minha querida Erika.
- Então seu nome é Erika?! – ele estendeu a mão para pegar a jovem de vestido rosa. Beijando de leve a mão envolvida pela luva coberta de rendas detalhadas.
- Não, querido, acho que cometeu um erro. – Miranda ficou de certa forma horrorizada enquanto Erika abriu um sorriso para a dama que mudava de cor com a atenção do futuro conde. – Essa é Annelise Core, dama de companhia de Erika Schimitt.
- Acho então que só errei o nome. – Eric voltou ainda mais interessado a Annelise, a deixando ainda mais vermelha.
- Pois se sente confortável, devia dar uma dança com ela. – Erika parecia mais disposta a empurrar a amiga para o lindo conde do que qualquer outra coisa, deixando Miranda um pouco confusa.
- Ótima ideia! – Com um comprimento de cabeça com a mão presa ainda à de Annelise, volto ao centro do salão. – Me concede uma dança?
Annelise voltou com certa vergonha a Erika, que parecia muito eufórica, enquanto Miranda ficou em segundo plano. Com um aceno para Erika, volto a Eric um pouco nervosa. - Aceito, mas já digo, meu senhor, que não danço bem. – Murmuro timidamente.
- Então, que bom que sou dono do salão, não? – Ele sorriu, mostrando os dentes, arrastando Annelise para longe.
Erika voltou a Miranda, que parecia congelada.
- Sra. Artois? – Já ia tocar no corpo da mais velha quando os olhos escuros a pegaram de forma analisadora.
- Desistiu de algo, por causa de uma dama de companhia? – Miranda queria falar mais sobre ela ser manca, mas realmente não se abaixaria a nesse nível.
- Sra. Artois, acredito que Annelise, se tivesse alguém que a olhasse de forma como o senhor. Artois, ela não teria que ser uma dama de companhia? - Erika conhecia a prima, sua mangueira afastou todos os futuros pretendentes, fazendo-a murchar e desistir do amor, mas vendo com o conde, a olha duvidava muito que seria algo passageiro. – E acredito que não mais oportunidades virão. – Com um sorriso, fez uma reverência. – Agora, com licença, gostaria de ver a dança. – Com um aceno, ela saiu de perto.
Tom pensou que voltar para casa, onde viveu com sua mãe, seu pai ia dar mais atenção que nem em Londres, mas realmente isso não aconteceu. Depois do grande baile, viu seu pai sempre sair às 9h e voltar perto do almoço, ficava no escritório fazendo poemas e só o via na hora de dormir.Não gostava de ficar com aquela senhora chamada Tina, a senhora tinha um cheiro estranho e um olhar distante. Quando a viu de manhã de novo numa quarta-feira, nosso menino simplesmente saiu do quarto apressado atrás do seu pai, que quase saiu pela porta, o parando e puxando a calça.- Tom? E aí, garoto, cuidado. – Fazendo carinho em seus cabelos loiros.- Por que está fugindo de mim? &ndas
A festa de Lydia Mamudi realmente é de cair o queixo, cheia de decorações e flores por todos os lados, uma festa do chá que mais parecia uma verdadeira demonstração de elegância e dinheiro.Annelise realmente estava apavorada, não gostava de estar numa festa tão grande, tinha vários motivos, primeiro a maquiagem, também tinha suas roupas de segunda mão, na verdade não ligava muito para seus vestidos de segunda mão, ela poderia reaproveitá-los de todas as formas e quando você tinha 6 irmãs que queriam usar suas roupas realmente tinha que dar pulos de gato.Annelise sempre foi tranquila e gentil, fazendo amizade com damas de uma classe social acima, sendo arrastadas a bailes e sarais. Claro que a maioria dessas r
Eric encarou Annelise enquanto tentava a todo custo jogar alguma partida de cartas com suas irmãs. Realmente, o final do evento não foi o que esperava. Pensava que poderia ficar mais sozinho, só que tinha Tom nas saias dela e, bem, suas irmãs a puxaram para longe, o deixando sozinho.- Está muito pensativo. – Comento, finalmente, ao seu lado.- Acha que estou me casando com você por quê? – Eric viu a pergunta sair mais rápido que seus lábios segurarem.- Por que isso de repente? – Annelise simplesmente ficou chocada com a mudança de assunto, a deixando confusa e preocupada.- Porque quando íamos conversar, minhas irmã
Tom, realmente, quando chegou em casa, foi surpreendido por sua nova mãe? Não pela moça fada, ela o recebeu alegremente junto com seu pai. – Que bom que você chegou, garoto! - Ele o cumprimentou com um abraço enquanto a moça fada o encarou de leve.- Oi? – Ele acenou com vergonha, fazendo-a rir baixo enquanto foi colocado no chão com rapidez pelo pai.- Acredito que posso deixá-los por algumas horas enquanto estou trabalhando, sim? – Tom garantiu com aceno enquanto a moça, fada, tudo que fez foi o olhar de leve, vendo o homem seguir em frente.- Você não é minha mãe. – Tom resmungou irritado.- Não
1 ano tinha se passado.Tom ia fazer 8 anos, Annelise parecia animada para a tal comemoração, tinha imaginado viagens à praia ou até mesmo visitar parques, brincadeiras ao ar livre, tinha muitos planos e o menino com Alfredo pareciam realmente gostar de suas ideias.Os filhos ainda não apareceram, mas realmente tinha esperança de que logo teria um bebê ao seu lado. Tom vivia falando em querer ter um irmão.- Quero um irmão de aniversário. – Murmuro pensativo.- Acho que não é assim que as cegonhas funcionam. – Annelise murmurou pensativa, enquanto entregava um pedaço de bolo. Eric quase engasgou com o seu.<
Inglaterra, 1800.Faz 4 anos que Lilian Artois se foi.Foi com esse pensamento que Eric ficou imaginando quando o luto finalmente saiu, quando seu coração parecia mais calmo e seu menino de 7 anos já estava melhor. Decidiram realmente sair daquele palacete de verão, vendendo e partindo para o palacete em Burford. Ele realmente sentia falta daquela cidade.Seriam dois dias seguindo viagem, mas seria bom uma viagem de pai e filho.Eric realmente queria sair de Londres antes da época de debutantes, ele tinha que achar uma nova esposa e mãe para Tom, mas queria seguir um meio diferente do que viveu com Lilian, queria algo mais tranquilo e não um casamento rápido, o fazendo bufar, ele, um homem de 30 anos, está parecendo uma moça de 17 anos esperando um casamento por amor.Parecia uma alma apaixonada.Mas tinha que ir com cautela, ele realmente tinha um menino.O menino, guardando seus brinquedos, deixa um clima amargo. Um conde que tem uma quantia grande e negócios de bons sucessos, um jo