Helena chegou ao apartamento de Dayane, pensando que explicação daria. Ao entrar, se deparou com ela cochilando no sofá. Ela até queria deixar a amiga dormir, mas precisava lhe dar alguma satisfação.
_ Oh mon Dieu Helena, por onde esteve durante todo esse tempo?
_ Eu fui dar uma voltinha...
_ A gente estava preocupada com você, principalmente Sam. Ela acha que você está brava com ela.
Enquanto isso na cozinha de Dayane, Helena preparava as caipirinhas e trocava mensagenscalientescomSabriel. "Holachica, conseguiu se acertar com sua amiga?" "Sim deu tudo certo obrigada" "Posso te ver amanhã?" "
Após um banho gelado e um café quente e bem forte para amenizar a ressaca, Helena foi até a empresa francesa para mais uma reunião com os acionistas. Participou também de um treinamento com os funcionários. Já se sentia como parte da equipe. Também encontrou Pierre. Tentou conversar com ele de boa, mas este não quis nem lhe ouvir. Precisou ser firme. _ Olha, eu sinto muito por você e minha amiga não terem dado certo. Mas antes vocês do que o acordo com as duas empresas e perdemos os nossos empregos. Sabrielestendeu a mão para Helena, pedindo para que o acompanhasse até o outro quarto. Para ela ter aceitado, estava conseguindo ganhar a sua confiança. Quando entrou no outro quarto, deu de cara com uma linda e imponente cama de dossel. Pelo modelo, deve ter mais ou menos a idade do piano. Ela não tirava os olhos da cama. E ele não tirava os olhos dela. _ Fique à vontade para experimentar. _ É sério isso? Helena acordou em um quarto digno de um rei. A cama onde dormia era também de dossel, mas um modelo diferente. Estava com o corpo todo dolorido devido à queda na escada. _ Onde estou? _ Está em minha humilde residênciamonchéri! _ Disse alguém na porta do quarto, com um delicioso lanche francês sobre a bandeja nas mãos. Era o vizinho gay deSabriel, Thierry Beaumont. Ele é escritor, além de ser um renomado professor de literatura. Também era poliglota, por isso ele falava e entendia português. E estava para lançar o seu primeiro livro. A pedido de Thierry, Helena ligou para suas amigas irem até o apartamento dele e buscá-la. Elas ficaram se perguntando o que aconteceu para ela estar no prédio ao lado. Até imaginaram o porquê. _ OhmonDieuLena, o que houve com você? _ Perguntou Dayane preocupada. _ É uma longa história... e para piorar, aCérbera* da Núbia fez um novo vídeo muito pior do que aquele outro... _ A gente já sabe que aquela vagaba dos infernos fez um novo vídeo difamando você. _ Samantha confesso25 - Quando tudo ia bem...
26 - Assumindo o Controle
27 - Sempre ao seu lado
Uma semana se passou após aquele maldito episódio... e já havia se passado um mês e meio daquela m*****a postagem no F******k... e infelizmente Helena ainda se lembrava de tudo, como se fosse ontem. Por mais que quisesse manter a mente ocupada com coisas mais importantes, as lembranças sempre vinham à tona. Para ver o que uma postagem no F******k faz com a vida de alguém... Chegou a pedir para trocar de quarto com uma das meninas, assim evitaria de olhar para o prédio ao lado do seu. O que por outro lado foi uma ótima ideia, pois devido a problemas em seu atelier, Dayane precisou se mudar. Como estava sem tempo e sem condições para alugar um outro es
Após ter brigado, chorado e quase ter apanhado, Helena e suas amigas foram ao encontro literário na Livraria ShakespeareandCompany, para o lançamento do livro de Thierry Beaumont. Ele a ajudou e muito quando precisou e seria uma ingratidão não ir. ShakespeareandCompany(Shakespeare e Companhia) é o nome de duas livrarias da zona sul da cidade de Paris. A primeira foi aberta por Sylvia Beach em dezenove de novembro de 1919 no número oito da ruaDupuytrene se mudou em 1922 para o número doze da rua do Odeão. Durante os anos 20, tornou-se um ponto de encontro para vários escritores, fechou em 1940 devido à o
A pedido de Thierry, Helena eSabrielforam dar uma volta de limusine pela cidade. Ela ficou calada a maior parte do tempo. Estava chateada com a confusão causada com o novo vídeo da Núbia. Enquanto olhava distraída para a paisagem das ruas de Paris, ele somente a observava. Mesmo estando triste ou brava, ainda a achava linda. Possuía uma beleza que era única no mundo, como se tivesse sido esculpida pelos Deuses do Olimpo. Cada traço delicado de seu rosto fora desenhado com perfeição.Porém, ela ficava muito mais linda quando sorria. E ele a queria sorrindo novamente. _ Me fale sobre você. Virou-