A pedido de Thierry, Helena ligou para suas amigas irem até o apartamento dele e buscá-la. Elas ficaram se perguntando o que aconteceu para ela estar no prédio ao lado. Até imaginaram o porquê.
_ Oh mon Dieu Lena, o que houve com você? _ Perguntou Dayane preocupada.
_ É uma longa história... e para piorar, a Cérbera* da Núbia fez um novo vídeo muito pior do que aquele outro...
_ A gente já sabe que aquela vagaba dos infernos fez um novo vídeo difamando você. _ Samantha confesso
Uma semana se passou após aquele maldito episódio... e já havia se passado um mês e meio daquela m*****a postagem no F******k... e infelizmente Helena ainda se lembrava de tudo, como se fosse ontem. Por mais que quisesse manter a mente ocupada com coisas mais importantes, as lembranças sempre vinham à tona. Para ver o que uma postagem no F******k faz com a vida de alguém... Chegou a pedir para trocar de quarto com uma das meninas, assim evitaria de olhar para o prédio ao lado do seu. O que por outro lado foi uma ótima ideia, pois devido a problemas em seu atelier, Dayane precisou se mudar. Como estava sem tempo e sem condições para alugar um outro es
Após ter brigado, chorado e quase ter apanhado, Helena e suas amigas foram ao encontro literário na Livraria ShakespeareandCompany, para o lançamento do livro de Thierry Beaumont. Ele a ajudou e muito quando precisou e seria uma ingratidão não ir. ShakespeareandCompany(Shakespeare e Companhia) é o nome de duas livrarias da zona sul da cidade de Paris. A primeira foi aberta por Sylvia Beach em dezenove de novembro de 1919 no número oito da ruaDupuytrene se mudou em 1922 para o número doze da rua do Odeão. Durante os anos 20, tornou-se um ponto de encontro para vários escritores, fechou em 1940 devido à o
A pedido de Thierry, Helena eSabrielforam dar uma volta de limusine pela cidade. Ela ficou calada a maior parte do tempo. Estava chateada com a confusão causada com o novo vídeo da Núbia. Enquanto olhava distraída para a paisagem das ruas de Paris, ele somente a observava. Mesmo estando triste ou brava, ainda a achava linda. Possuía uma beleza que era única no mundo, como se tivesse sido esculpida pelos Deuses do Olimpo. Cada traço delicado de seu rosto fora desenhado com perfeição.Porém, ela ficava muito mais linda quando sorria. E ele a queria sorrindo novamente. _ Me fale sobre você. Virou-
Helena chegou ao apartamento de Dayane tarde da noite. Enquanto subia as escadas, se perguntava se realmente as suas amigas estavam em casa. E se estavam, estariam sozinhas ou acompanhadas... e quem estariam com elas. Até porque ela não estava a fim de dar de cara com ninguém pelado pela casa... Ela até cogitou a ideia de passar a noite na casa deSabriel, assim não correria o risco de encontrar ninguém. Mas quando se despediram na entrada do prédio, ele não tocou no assunto e ela também não disse nada.
Amanheceu em Paris e Helena ainda dormia profundamente nos braços fortes deSabriel... o que para ele foi uma tremenda prova de fogo, tê-la ao seu lado e não poder fazer nada. Durante o sono, ela sem querer dava uns "peguinhas" nele, desde alisar o seu peito até se agarrar no seu "amigo", que estava tão acesso com o toque das mãos dela quanto ele. E para piorar, ela ainda gemia... Sabriela virou de lado bem devagar para não a acordar e sair dali. No momento em que fez isso, ela se espreguiçou, se empinando para o lado dele. Ele só olhou para cima e pensou bem alto:"Dios mio se depois dessa eu não
E lá foram Helena eSabrielpassear em Paris. Ela colocou o seu sobretudo branco, que faz conjunto com o seu gorro de crochê caído, calça jeans e suas botas pretas de cano alto. Queria estar bonita para passear com ele. Para deixar o passeio ainda melhor, o dia estava lindo com um Sol radiante, mesmo estando frio. Ela já havia passeado com suas amigas pelos pontos turísticos da cidade. Mas desta vez estaria com ele, então veria as atrações com outros olhos. _ Onde gostaria de ir primeiro? _ Ah vamos caminhar sem rumo, sem hora para voltar..., mas gostaria de visitar a Catedral deNotreDame. Prometi a minha mãe que passaria lá par
Eles foram até a Catedral deNotreDamede Paris. Caminharam devagar, sem pressa, sem hora para chegar. Queriam curtir o pouco tempo que lhes restavam. Durante todo o trajeto, ela se manteve calada, meio apática e abraçada a ele. Queria esquecer, ou pelo menos não lembrar que em alguns dias, iria embora e provavelmente não o veria mais. Sabrielpercebeu o quanto ela estava triste. Não devia ter tocado no assunto. Até porque ele também ficou triste com o fato de se separarem. Finalmente chegou o momento deles... Durante o caminho para casa, encontraram no caminho uma jovem vendedora de flores. Ela estava com uma caixa com pelo menos uma meia dúzia de buquê de rosas de várias cores e tentava vender o restante para poder encerrar o dia. Vendo a insistência da vendedora, Helena comprou todos os buquês e a deixou ficar com o troco. A moça, é claro, ficou muito feliz pelo gesto e agradeceu com um elogio ao casal. _ Ohmercibeaucoup, tufaisunbeaucouple!(Muito obrigada, vocês formam um belo casal)Último capítulo35 - Pétalas de Rosas