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O amanhecer não entrou pela janela, a luz branca no final, o túnel final, não, nada disso aconteceu. Ela estava viva, era um milagre, uma maldição também, porque continuar respirando significava que a dor, a opressão e o medo não acabariam, não lhe dariam trégua.

Ele estava de bruços, com os pés amarrados e o que lhe pareciam ser grilhões que causavam apreensão em seus tornozelos. O metal era muito apertado para que ele não se movesse, nem mesmo um milímetro, e se o fizesse, além de causar o incômodo som escuro de tilintar, doía, ardia como o inferno.

A ardência não diminuiu; pelo contrário, com o passar dos minutos, ela aumentou imensamente. Não havia nada que ela pudesse fazer a respeito, nada em que pudesse encontrar alívio. Seu corpo era como se tivesse passado por uma máquina de trituração e, em seguida, um homem robusto a tivesse espancado até virar uma polpa. Suas costas eram o pior cenário possível, ela sentia dor, e as feridas deslizavam por suas pernas. Ela se sentia caren
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