– Mãe? – Chamei ela de novo. Ela abraçou uma menina e deu um selinho no homem do lado da guria. Os três vieram e se sentaram na mesa.
– Filha, esses são Marcus, meu noivo, e Hanna, a filha dele. – “Noivo”. Isso é piada? – Essa é a Lilian, minha filha. – Sorri torto. A menina, que tava sentada do meu lado, me olhou dos pés a cabeça com uma cara de nojenta. To com vontade de vomitar. Não só pela garota, mas também porque minha mãe me largou nesse fim de mundo pra noivar com um cara que eu não fazia ideia que existia. Eu não falei nada. Continuei parada e só olhando pra minha mãe.
– Você pratica algum esporte, Lilian? – Ele perguntou depois de um bom tempo que já estávamos comendo.
– Não. E é Lily.
– Ah, desculpa. – Forcei um sorriso sem m
Minha mãe, Marcus e Hanna entraram e me cumprimentaram. Abri um espaço pra eles entrarem.- Aqui não mudou nada.- É... – Eles se sentaram e ela olhou pro Derek. – Ah, esse é o Derek. Um amigo do Ryan. – Ele sorriu e minha mãe sorriu junto. A enxerida sorriu também e olhei com cara feia pra ela me sentando do lado dele. Ryan e meu pai desceram e cumprimentaram todo mundo. Meus pais e o meu padrasto começaram a conversar. Peguei a mão do Ryan e vi a aliança que tava no seu dedo.- Que fofo! – Ele sorriu pra mim envergonhado.- É bonita? – Ele me perguntou se referindo a aliança.- É linda! – Ele sorriu e eu sorri de volta. Depois o silencio reinou entre eu, o Derek, o Ryan e a Hanna.- Então... – Ryan disse. – Você mora em Londres, Hanna?- Moro. Você morava lá né, L
Acordei com o sol batendo na minha cara e vi que eu tava na sala. Drew e Megan tavam dormindo um no sofá e o outro no colchão de solteiro do lado, Ryan e Katy tavam dormindo juntos no sofá de três lugares e o Derek tava do meu lado com a mão na minha cintura. Estávamos no colchão de casal que tinha no chão. Chacoalhei ele de leve.- Derek? – Ele resmungou algo. – Vamos lá pra cima. – Ele abriu os olhos e se levantou. Subimos e voltamos a dormir.Acordei e ele não tava do meu lado. Fiquei enrolando na cama um bom tempo até que peguei meu celular pra ver as horas. 14h00. E tinha uma mensagem.“Eu tive q sair logo depois q subimos. Depois te explico. Bjo.”Era do Derek. Só respondi um “ok” e fui fazer minha higiene pessoal. Quando desci minha mãe tava na
- Lily. – Abri os olhos. Era o Ryan.- Oi.- Quer comer? – Assenti. – Quer que eu traga aqui?- Não. Já to descendo.- Antes que eu me esqueça, o pai pediu pra você se arrumar depois de comer que ele vai levar tua mãe no aeroporto.- Eu não vou. – Ele olhou confuso pra mim, mas não disse nada. Lavei meu rosto e desci.- Vai sair assim? – Meu pai perguntou quando eu entrei na cozinha.- Eu não vou sair.- Ryan não te avisou?- Avisou. Mas eu não vou.- Como não vai? Sua mãe tá indo embora.- Eu sei. Mas nem se fosse o Papa eu iria.- Ela veio aqui hoje de manhã? – Assenti. – Vocês brigaram? – Assenti de novo.- Você que vai levar eles até lá?- Eu iria levar. Mas já que você não vai... – N&atil
A porta abriu fazendo um barulho maior que o normal e o Zac olhou pra lá. A pessoa, que eu não consegui ver quem era porque ele tava na minha frente, pegou o Zac pelo pescoço e o jogou do outro lado da quadra. Era o Ryan.Ele começou a socar a cara do Zac. E eu não conseguia me mover. Eu paralisei. O Zac já tava inconsciente e o Ryan continuava batendo nele. Corri até lá.– Para, Ryan. – Ele não me ouviu. Segurei o braço dele. – Para. Ele não tá mais consciente. – Ele parou e veio até mim, me abraçando. Encostei a minha cabeça no peitoral dele e chorei mais ainda.– Calma. Tá tudo bem agora. – Ele dizia pra mim. – Vem, vamos sair daqui. – A gente tava saindo da quadra quando a diretora chega.– O que tá acontece
– Será?– Claro. Quem não gosta de você? – Ele disse sorrindo e olhando pra mim. Sorri de volta. – A gente só vai passar na minha vó pra deixar isso e a gente já volta ok? – Assenti. Chegamos na casa da vó dele. Ele mal tinha aberto a porta e veio um ser pequenino agarrando a perna dele.– Meu Deus. To sendo atacado! – Ele disse e a criança riu. – A vovó tá em casa?– Tá na cozinha. – A menininha falou. – Quem é ela? É sua namorada? – Ele riu e se abaixou ficando do tamanho dela.– Não. É uma amiga minha. Ainda. – Ele disse baixo o “ainda” pra ela, mas mesmo assim eu ouvi. – O nome dela é Lily. Essa é minha prima, Laura.– Oi. – Disse pra ela, que afundou o rosto no pescoço dele com vergonha. Derek riu e eu ri jun
Escola. De novo. Pelo menos essa é a ultima semana de aula. Vamos entrar em recesso no final dessa semana.Isso é a única coisa que me anima. Porém, apesar das férias, minha mãe ligou ontem dizendo que é pra eu embarcar dia 21.- Eu não vou! – Berrei e me tranquei no quarto quando meu pai me falou.- Lily, você tem que ir. – Ele falou com a maior paciência do mundo do outro lado da porta.- Eu não quero ir. – Disse mais baixo que da outra vez.- Eu sei que não. E nem eu quero que você vá. Mas você sabe que ela tem a sua guarda. Se você não for...- Ela liga pra policia. – Eu o interrompi. – Eu sei, pai. – Não falei mais nada e ele também não. Ficamos um bom tempo assim.- Vem jantar. – Ele disse quando eu já achava que tava sozinha.Depois disso n
Sentei e esperei ele voltar. Ele tava voltando com a cabeça baixa. Me levantei e fui até ele.- Tá tudo bem? – Perguntei. Já imaginava o que ela falou pra ele.- Tá sim.- Tava falando o que com ela?- Nada de mais. – Continuei olhando pra ele. Então realmente ele vai ser pai e não vai me contar? – O que as meninas queriam contigo?- Nada de mais também. – Disse séria.- To vendo pela sua cara.- Posso dizer a mesma coisa em relação a você. – Ele revirou os olhos e não me respondeu. Voltamos pra mesa e ficamos o resto do intervalo em silencio. Deu o sinal e eu fui pra sala com a Katy.- Eae, o que deu? – Ela me perguntou quando nos afastamos.- Pela cara dele depois que eles conversaram, parece que sim. Mas ele não me contou e eu também não falei nada.- Vocês tem
~Lily on~Eu ainda não acredito que ele não ia me contar. Tava agora no meu quarto e fazendo a ultima coisa que eu pensei que faria por um garoto. Chorando. Alguém bateu na porta.- Sai!- Lily, deixa eu entrar. – É, era ele.- Vai embora! – Ele tentou girar a maçaneta e abrir a porta, mas eu tinha trancado.- Abre a porta. Por favor.- Não.- Deixa de ser infantil. Você nem deixou eu falar!- Então fala!- Eu ia te contar. Eu juro que ia. Mas eu não sabia como. – Ele ficou quieto. – Eu não imaginava que você ia saber por outra pessoa sem ser eu. – Levantei e fui até a porta, mas não abri. – Eu to falando sério. – Abri a porta e ele olhou pra mim. – Acreditam em mim? – Mordi a parte de dentro da bochecha.- Você ia mesmo?- Claro que eu ia. – Abrac