Sentei e esperei ele voltar. Ele tava voltando com a cabeça baixa. Me levantei e fui até ele.
- Tá tudo bem? – Perguntei. Já imaginava o que ela falou pra ele.
- Tá sim.
- Tava falando o que com ela?
- Nada de mais. – Continuei olhando pra ele. Então realmente ele vai ser pai e não vai me contar? – O que as meninas queriam contigo?
- Nada de mais também. – Disse séria.
- To vendo pela sua cara.
- Posso dizer a mesma coisa em relação a você. – Ele revirou os olhos e não me respondeu. Voltamos pra mesa e ficamos o resto do intervalo em silencio. Deu o sinal e eu fui pra sala com a Katy.
- Eae, o que deu? – Ela me perguntou quando nos afastamos.
- Pela cara dele depois que eles conversaram, parece que sim. Mas ele não me contou e eu também não falei nada.
- Vocês tem
~Lily on~Eu ainda não acredito que ele não ia me contar. Tava agora no meu quarto e fazendo a ultima coisa que eu pensei que faria por um garoto. Chorando. Alguém bateu na porta.- Sai!- Lily, deixa eu entrar. – É, era ele.- Vai embora! – Ele tentou girar a maçaneta e abrir a porta, mas eu tinha trancado.- Abre a porta. Por favor.- Não.- Deixa de ser infantil. Você nem deixou eu falar!- Então fala!- Eu ia te contar. Eu juro que ia. Mas eu não sabia como. – Ele ficou quieto. – Eu não imaginava que você ia saber por outra pessoa sem ser eu. – Levantei e fui até a porta, mas não abri. – Eu to falando sério. – Abri a porta e ele olhou pra mim. – Acreditam em mim? – Mordi a parte de dentro da bochecha.- Você ia mesmo?- Claro que eu ia. – Abrac
- Eu não to com fome, Ryan.- Tá sim. Para de graça. Vai, abre a boca. – Cara... ele tava tentando dar comida na boca de uma guria de 16 anos. Eu tive que rir.- Acho que eu sou meio grandinha pra isso. – Ele riu fraco ainda segurando o garfo. Abri a boca e comi. Lógico que o resto da panqueca eu comi sozinha.- Tá pronta? – Assenti com a cabeça e fomos pra escola.- Sabe que horas é o meu voo amanhã? – Falei um tempo depois que ele já tava dirigindo. Eu não tinha visto meu pai, então eu não sabia.- As 08h30.- 08h30?! – Praticamente berrei. – Pra que tão cedo assim?- E você vai perguntar pra mim? – Bufei e não falei mais nada. Chegamos na escola e eu entrei, indo pro meu armário.- Oi. – Derek disse me abraçando por trás e me dando um beijo na bochecha. S
- Acorda, princesa. – Derek me acordou.- Que horas são?- 06h30.- Tá muito cedo ainda. - Falei me virando e colocando o cobertor na minha cabeça.- Tá nada. Até você tomar banho e a gente sair daqui...- Você também vai? – Ele assentiu e eu abracei ele. Tomei banho e Derek foi depois de mim. Eu já tinha deixado a roupa separada no dia anterior, obviamente. Tava arrumando meu cabelo quando lembrei de algo. – Derek? – Ele olhou pra mim. – Tu não ia fazer prova hoje?- Eu vou lá com você, invento uma desculpa e faço de tarde. – Dei de ombros e descemos indo em direção a cozinha.- Filha, posso falar com você? – Meu pai perguntou e eu assenti pegando um pedaço de bolo. Fomos pra sala. – Derek dormiu aqui ontem?- Dormiu. – Disse dando de ombros.- Enfim, eu
Os dias que se seguiram foram as mesmas coisas. Minha mãe e Marcus indo trabalhar, a Hanna enchendo o saco de todo mundo, eu só saindo do quarto pra comer e falando com o Derek o dia inteiro pelo skype. Ou pelo menos quase todos os dias.Hoje é véspera de Natal, 18h00, e ele ainda não deu as caras no Skype. Eu já tinha comprado o presente dele.Comprei um perfume. Mas voltando ao assunto, ele sumiu o dia todo. E eu fiquei mofando no quarto.Soube pelo Andrew que ele contou pra Charlie que eu tava na cidade, mas até agora ela não apareceu aqui. E sinceramente, duvido que vá aparecer.20h00.Tenho que me arrumar pro jantar que minha mãe e meu padrasto vão oferecer, e ele ainda não apareceu.Bacana. Espero que me ligue à meia noite. Coloquei um jeans,
– Lily? Eu vou almoçar com a minha mãe, minha vó e tals... Quer ir? – Derek perguntou me acordando.– Aham. – Levantei e fui me arrumar. Coloquei um vestido com um sobretudo por cima e desci.– Pai? A gente vai almoçar na casa do Derek. Mas eu venho pra janta ok? – Ele assentiu e saímos. Entramos no carro. Já tínhamos saído a uns 10 minutos de casa e o Derek começou a rir.– Tá rindo de que?– Tá nervosa? – Ele perguntou e eu me fiz de desentendida. Tipo, a família inteira dele vai tá lá! Entendem?– Não. Pra que eu ia tá nervosa?– Relaxa. – Ele disse e pegou na minha mão ainda dirigindo. Logo chegamos à casa da vó dele. E pelo jeito, tinha muita gente. Saímos do carro e ele abriu a porta da casa. Logo a mãe dele nos viu e ve
Fui lá abrir a porta sorrindo e quando abri meu sorriso sumiu.Era um policial. Ai meu Deus. E se tivesse acontecido alguma coisa?- Aconteceu alguma coisa?- Bom, a cidade é pequena e eu mesmo tive que fazer isso. Desculpa atrapalhar o dia de hoje, mas eu preciso entregar isso pro senhor Montes. – Ele disse segurando um envelope.- Algum problema, Brendon? – Meu pai perguntou aparecendo atrás de mim.- Olha, senhor Montes. Nós da delegacia conhecemos o senhor há muito tempo e decidimos não tomar nenhuma decisão drástica, mas... – Ele olhou pra mim. – Podemos conversar? – Olhei pro meu pai e ele assentiu.- Vai lá com o Ryan, querida. – Abri a boca pra falar algo, mas preferi não fazer isso. Da cozinha não dava pra escutar nada
Assim que desliguei, liguei pra minha mãe.*Ligação on*- Oi filha.- Que história é essa de denunciar meu pai e o Derek? – Ela não falou nada. – Eu to esperando uma resposta.- Eu fiz o certo.- Como fez o certo? Você sabia que meu pai e meu namorado podiam tá na cadeia agora?! – Falei gritando já.- Ninguém mandou virem te buscar aqui. – Ela falou arrogante.- Graças a Deus que o Derek foi me buscar! Se eu tivesse aí, ia tá me sentindo sufocada, presa, e até vigiada por você!- Para de exagero.- Exagero nada. Eu juro que esperava tudo de você. Menos isso. Eu realmente achava que você não seria tão egoísta e nojenta pra fazer isso com o meu pai.- Olha como fala comigo, garota! Eu ainda sou sua mãe!- Era minha mãe. Agora você s
- O QUE? VOCÊ SÓ PODE TÁ BRINCANDO COMIGO! – Berrei quando o Derek me falou que a “priminha” dele ia na viagem de ano novo.- Hey! A culpa não é minha! E para de berrar! – Ele disse sentado no sofá enquanto eu tava em pé andando de um lado pro outro.- Ela não vai!- Eu não posso fazer nada! Foi minha tia que pediu pra minha mãe e ela teve que me obrigar a convidar a garota.- Ela é uma vadia.- Hey!- Ela é sim. E para de defender a guria. Nem prima sua ela é de verdade.- Eu considero ela minha prima.- Acho que ela ainda não se tocou nisso.- Para de ciúmes, vai.- Af. Odeio você! Se você não fosse t&atil