Nelson franziu a testa, com o olhar frio e severo fixo em Jéssica.- Como assim, você acha que uma pessoa insignificante como você é mais importante do que o futuro dele? - A voz de Nelson carregava um tom desdém e zombaria.Jéssica permaneceu imperturbável, e encarou Nelson com calma, dizendo de forma serena:- Sr. Nelson, por que você me menospreza tanto? E se eu fizer parte do futuro do seu filho?- Que pensamento arrogante!Jéssica mordeu levemente os lábios vermelhos e sorriu, se esforçando para manter a calma.Ela ficava se lembrando que aquele homem era o pai biológico de Marco, talvez até um futuro membro de sua família.Ela suportou as zombarias de Nelson não porque não ousasse confrontar ele, mas simplesmente porque ele era o pai de Marco. Ela tinha que se segurar.Se fosse qualquer outra pessoa falando com ela daquela forma, aquele jardim já estaria aos pedaços.- Sr. Nelson, eu respeito você por ser o pai de Marco, mas discordo da maneira que você que está agindo.Ele estav
No quintal da Mansão Juana.Isaac saboreava seu chá, observando as flores vivas do jardim, quando o mordomo entrou para avisar algo.- Isaac, a Srta. Nadia chegou.Nadia usava um chapéu de veludo preto, cujo véu escondia seus belos olhos e parte do rosto.- Sr. Isaac.- Se sente, por favor.Ela se sentou numa cadeira de vime ao lado da mesa e disse:- Jéssica veio para a Cidade H.Isaac sorriu levemente.- Ela não só veio, mas também se encontrou com o Nelson. Eles quase chegaram às vias de fato.Ao ouvir isso, um brilho de satisfação surgiu nos olhos de Nadia. Mesmo que Marco preferisse Jéssica, certamente Nelson não gostava dela.- Sr. Isaac, nossa chance chegou?Ele se virou para ela e respondeu:- Não é nossa chance, é a sua chance.- O que o senhor quer dizer, Sr. Isaac?- Marco está na fronteira agora. Mesmo que ele tenha deixado pessoas vigiando a Cidade H, ele não está lá para controlar a situação. Se você aproveitar essa oportunidade e usar a influência do Nelson para eliminar
- Chefe, agora que encontramos a Srta. Gisela, por que o senhor não falou com ela antes?Emanuel Moura observou a silhueta esguia se afastando, com um olhar profundo.- Agora não é o momento para isso. Mande alguém seguir ela secretamente.- Entendido.Emanuel e seu assistente saíram do shopping e foram para o carro.Ele perguntou:- Aquilo que te pedi para investigar, encontrou algo?O assistente passou os documentos para ele, dizendo:- A Srta. Gisela foi adotada pelo líder da Organização Brilhante. Desde então, sempre serviu à Organização Brilhante, mas agora que a organização foi desfeita, ela parece não estar mais trabalhando como agente.Emanuel franziu a testa, olhando para as informações sobre Jéssica nos documentos.Então ela agora não se chama mais Gisela.Ao ver a seção sobre relacionamentos, as sobrancelhas de Emanuel se franziram ainda mais, e um brilho frio surgiu em seus olhos.Seu assistente, observando a mudança de humor de Emanuel pelo espelho retrovisor, falou cuidad
Dentro da Mansão Moura.- Como ela está? - Perguntou Emanuel.- Não se preocupe, senhor. Ela acordará logo, conseguimos tratar a droga que estava no organismo dela.Emanuel e se sentou ao lado da cama, observando a mulher inconsciente com uma leve ruga na testa, ainda preocupado.Após a saída do médico, a empregada Naomi entrou silenciosamente.- Sr. Emanuel, o caldo está pronto.O olhar de Emanuel permaneceu fixo em Jéssica, e ele falou com voz suave:- Mantenha o caldo aquecido por enquanto.- Claro.Ela parecia tão indefesa e frágil enquanto dormia, despertando nele um forte desejo de proteger ela a qualquer custo.Ele levantou a mão e alisou os cabelos de Jéssica que cobriam sua testa, e os colocou atrás de sua orelha.Emanuel se lembrava de 18 anos atrás, quando ela era apenas uma criança, quieta e teimosa, frequentemente intimidada pelas outras crianças desobedientes do orfanato.Ela era resistente, e mesmo quando tentavam roubar a comida dela, ela se recusava a ceder.a época, e
País R, Cidade H.- Como está a situação, vocês encontraram a Srta. Jéssica?- Por enquanto não, só conseguimos rastrear o carro que a Srta. Jéssica pegou para ir ao aeroporto. O veículo foi encontrado em um ferro-velho, completamente desmontado.Leandro enviou várias equipes em busca de Jéssica, mas não encontrou nenhuma pista.- Continuem procurando, é imprescindível encontrar a Srta. Jéssica!Leandro estava extremamente ansioso. Já faziam dois dias que ele não tinha notícias de Jéssica. Se algo realmente tivesse acontecido com ela na Cidade H, como ele explicaria isso a Marco?...Fronteira oeste.Marco ligava para Jéssica de dois em dois dias. Não fazia isso diariamente porque ela já tinha dito que ligações cotidianas pareciam mais uma forma de controle do que um gesto de carinho. Marco não era um namorado excessivamente grudento, então eles encontraram um meio-termo: uma ligação a cada dois dias.Mas desta vez, Marco tentou ligar quatro vezes e não recebeu resposta nenhuma vez.
País M, Cidade F.Jéssica estava presa naquela mansão há um dia inteiro.Durante o dia em que esteve presa, ela finalmente se lembrou de quem era Emanuel.Um criado levou sopa para ela, e a encorajou a beber.- Srta. Gisela, você mal comeu o dia todo. Por favor, coma alguma coisa. Se você não comer, o patrão com certeza ficará irritado.Jéssica pegou a tigela de sopa e a bebeu rapidamente, limpando os lábios com as costas da mão.- Onde está o seu patrão? Eu quero vê-lo.- Ele ainda não voltou.Enquanto conversavam, um carro esporte preto entrou no pátio.O dia estava nublado, e uma chuva suave caía.O motorista desceu do carro primeiro, abriu um guarda-chuva preto e abriu a porta de trás.Emanuel saiu do banco de trás com passos largos, e caminhou sob o guarda-chuva em direção à mansão.Ao chegar em casa, Emanuel viu Jéssica esperando na porta, como se estivesse à sua espera, e sentiu um calor no coração.- Você estava me esperando?Jéssica olhou para ele e disse:- Eu me lembrei de
Ira e embriaguez se entrelaçaram. Emanuel, sem se importar, sentiu seu desejo de conquista intensificado pela resistência de Jéssica. Apesar de embriagado, Emanuel era muito bom em lutas corporais, e logo dominou Jéssica novamente. Quando ele se aproximou, Jéssica pegou um vaso de flores próximo e o esmagou na cabeça de Emanuel.O vaso se quebrou, e um corte surgiu na cabeça do homem. Ele ficou parado, sentindo uma tontura sutil, o sangue quente escorrendo da sua cabeça, descendo pela testa e pálpebras. Emanuel não pretendia realmente machucar ela, mas ela nem se importava com a vida dele. Tudo por outro homem.Jéssica, sem hesitação ou medo, pegou uma faca pequena ao lado e a colocou no pescoço de Emanuel.- Agora, me leve daqui! - Bradou ela.- E se eu não concordar?A lâmina afiada da faca pressionou um pouco mais, cortando a pele de Emanuel. A voz de Jéssica, fria e impiedosa, avisou:- Então tente, veja se eu não sou capaz de te matar.- Você ama tanto assim o Marco?- Isso não
Nadia olhou para Marco com olhos suplicantes e desamparados, balançando a cabeça freneticamente.- Marco, não fui eu, de verdade.Ele lançou para ela com um olhar frio, e estendeu a mão para desdenhosamente afastar a mão dela que segurava sua manga.Leandro perguntou:- Marco, como devemos lidar com esse cara?- Continuem o interrogatório.- Entendido.Nadia tentou novamente pegar o braço de Marco, mas ele afastou sua mão bruscamente.Pega de surpresa, ela caiu no chão sem que Marco mostrasse qualquer piedade.- Marco, me escute, eu realmente não a machuquei, não fui eu! - Suplicou ela.Marco olhou para ela, de cima para baixo, e disse com voz fria:- É melhor você rezar para que Uxía volte sã e salva. Se algo acontecer a ela, você vai pagar com sua vida.Nadia, prostrada no chão, ouviu as palavras impiedosas de Marco e apertou as mãos em punhos, os nós dos dedos brancos, os olhos cheios de inveja e raiva.- Em seus olhos, eu sou menos do que um fio de cabelo da Jéssica?Marco não quer