Dentro da Mansão Moura.- Como ela está? - Perguntou Emanuel.- Não se preocupe, senhor. Ela acordará logo, conseguimos tratar a droga que estava no organismo dela.Emanuel e se sentou ao lado da cama, observando a mulher inconsciente com uma leve ruga na testa, ainda preocupado.Após a saída do médico, a empregada Naomi entrou silenciosamente.- Sr. Emanuel, o caldo está pronto.O olhar de Emanuel permaneceu fixo em Jéssica, e ele falou com voz suave:- Mantenha o caldo aquecido por enquanto.- Claro.Ela parecia tão indefesa e frágil enquanto dormia, despertando nele um forte desejo de proteger ela a qualquer custo.Ele levantou a mão e alisou os cabelos de Jéssica que cobriam sua testa, e os colocou atrás de sua orelha.Emanuel se lembrava de 18 anos atrás, quando ela era apenas uma criança, quieta e teimosa, frequentemente intimidada pelas outras crianças desobedientes do orfanato.Ela era resistente, e mesmo quando tentavam roubar a comida dela, ela se recusava a ceder.a época, e
País R, Cidade H.- Como está a situação, vocês encontraram a Srta. Jéssica?- Por enquanto não, só conseguimos rastrear o carro que a Srta. Jéssica pegou para ir ao aeroporto. O veículo foi encontrado em um ferro-velho, completamente desmontado.Leandro enviou várias equipes em busca de Jéssica, mas não encontrou nenhuma pista.- Continuem procurando, é imprescindível encontrar a Srta. Jéssica!Leandro estava extremamente ansioso. Já faziam dois dias que ele não tinha notícias de Jéssica. Se algo realmente tivesse acontecido com ela na Cidade H, como ele explicaria isso a Marco?...Fronteira oeste.Marco ligava para Jéssica de dois em dois dias. Não fazia isso diariamente porque ela já tinha dito que ligações cotidianas pareciam mais uma forma de controle do que um gesto de carinho. Marco não era um namorado excessivamente grudento, então eles encontraram um meio-termo: uma ligação a cada dois dias.Mas desta vez, Marco tentou ligar quatro vezes e não recebeu resposta nenhuma vez.
País M, Cidade F.Jéssica estava presa naquela mansão há um dia inteiro.Durante o dia em que esteve presa, ela finalmente se lembrou de quem era Emanuel.Um criado levou sopa para ela, e a encorajou a beber.- Srta. Gisela, você mal comeu o dia todo. Por favor, coma alguma coisa. Se você não comer, o patrão com certeza ficará irritado.Jéssica pegou a tigela de sopa e a bebeu rapidamente, limpando os lábios com as costas da mão.- Onde está o seu patrão? Eu quero vê-lo.- Ele ainda não voltou.Enquanto conversavam, um carro esporte preto entrou no pátio.O dia estava nublado, e uma chuva suave caía.O motorista desceu do carro primeiro, abriu um guarda-chuva preto e abriu a porta de trás.Emanuel saiu do banco de trás com passos largos, e caminhou sob o guarda-chuva em direção à mansão.Ao chegar em casa, Emanuel viu Jéssica esperando na porta, como se estivesse à sua espera, e sentiu um calor no coração.- Você estava me esperando?Jéssica olhou para ele e disse:- Eu me lembrei de
Ira e embriaguez se entrelaçaram. Emanuel, sem se importar, sentiu seu desejo de conquista intensificado pela resistência de Jéssica. Apesar de embriagado, Emanuel era muito bom em lutas corporais, e logo dominou Jéssica novamente. Quando ele se aproximou, Jéssica pegou um vaso de flores próximo e o esmagou na cabeça de Emanuel.O vaso se quebrou, e um corte surgiu na cabeça do homem. Ele ficou parado, sentindo uma tontura sutil, o sangue quente escorrendo da sua cabeça, descendo pela testa e pálpebras. Emanuel não pretendia realmente machucar ela, mas ela nem se importava com a vida dele. Tudo por outro homem.Jéssica, sem hesitação ou medo, pegou uma faca pequena ao lado e a colocou no pescoço de Emanuel.- Agora, me leve daqui! - Bradou ela.- E se eu não concordar?A lâmina afiada da faca pressionou um pouco mais, cortando a pele de Emanuel. A voz de Jéssica, fria e impiedosa, avisou:- Então tente, veja se eu não sou capaz de te matar.- Você ama tanto assim o Marco?- Isso não
Nadia olhou para Marco com olhos suplicantes e desamparados, balançando a cabeça freneticamente.- Marco, não fui eu, de verdade.Ele lançou para ela com um olhar frio, e estendeu a mão para desdenhosamente afastar a mão dela que segurava sua manga.Leandro perguntou:- Marco, como devemos lidar com esse cara?- Continuem o interrogatório.- Entendido.Nadia tentou novamente pegar o braço de Marco, mas ele afastou sua mão bruscamente.Pega de surpresa, ela caiu no chão sem que Marco mostrasse qualquer piedade.- Marco, me escute, eu realmente não a machuquei, não fui eu! - Suplicou ela.Marco olhou para ela, de cima para baixo, e disse com voz fria:- É melhor você rezar para que Uxía volte sã e salva. Se algo acontecer a ela, você vai pagar com sua vida.Nadia, prostrada no chão, ouviu as palavras impiedosas de Marco e apertou as mãos em punhos, os nós dos dedos brancos, os olhos cheios de inveja e raiva.- Em seus olhos, eu sou menos do que um fio de cabelo da Jéssica?Marco não quer
Jéssica estava bebendo leite, e uma camada branca ficou ao redor dos seus lábios. Marco olhava para os lábios dela com um olhar um tanto profundo, levantou a mão e delicadamente limpou o leite da boca dela. Seu movimento era hábil.- Foi o pessoal da Gangue do Dragão que te prendeu? - Perguntou ele.Jéssica assentiu e, em seguida, baixou a cabeça para mexer na sopa em sua tigela. Ela disse casualmente:- O chefe da Gangue do Dragão gosta de mim, então ele queria me manter por perto.O rosto bonito de Marco se tornou frio.- Ele não sabia que você é minha mulher?Jéssica continuou a provocar de propósito:- Sabia, mas talvez ele me amasse demais para me deixar ir.O olhar de Marco era gélido. No futuro, ele não permitiria que a Gangue do Dragão ficasse confortável. Ele queria roubar sua mulher, o chefe da Gangue do Dragão estava pedindo para morrer.Jéssica levantou a cabeça, colocou os talheres de lado e apoiou o queixo com a mão, olhando diretamente para Marco:- Marco, eu sugiro que
O tempo passou rapidamente.Décadas mais tarde, na Mansão Souza.Era dia do aniversário de 18 anos de Amanda, e o vasto gramado da Mansão Souza estava repleto de bolos deliciosos, doces e champanhe.No fundo do jardim, mesmo sendo noite, tudo estava iluminado como se fosse dia, e a festa estava a todo vapor.Na sala de estar do térreo, George, apoiado em uma bengala, estava excepcionalmente de bom humor e perguntou a Rita:- Onde está Amanda? Todos os convidados já chegaram, por que nossa aniversariante ainda não desceu?Rita olhou para o andar de cima e sorriu levemente.- Ela deve estar se trocando. Você e Lucas a mimaram demais; ela nunca aprendeu a ser pontual.George, indiferente, respondeu com um olhar firme:- Eles terem a honra de esperar pela minha neta é um privilégio.Rita não discutiu com George, ela sabia que para ele Amanda nunca estaria errada.- Pai, vou subir para ver se Amanda está pronta.…Após subir as escadas, Rita bateu na porta do quarto.- Amanda, você está pro
Enquanto Igor subia correndo as escadas, Amanda terminou de se trocar. Rita abriu a porta e quase esbarrou em Igor. Assim que ele viu a mãe de Amanda, ele a cumprimentou rapidamente:- Olá, Rita!Rita ficou bastante satisfeita com Igor, sabia que ele estava lá para ver a Amanda.- Amanda está no quarto.- Obrigado, Rita. - Igor entrou com o teclado. - Amanda, vem me ajudar, esse teclado personalizado é bem pesado.Ela correu até lá, e juntos colocaram o teclado no lugar. Igor, sorrindo, disse:- Experimenta tocar um pouco neste teclado eletrônico. - Amanda se sentou em frente ao teclado, testou a afinação e o som estava perfeito. Igor, orgulhoso, perguntou. - E então, gostou do presente?Amanda tocou casualmente a música "Parabéns pra Você", o som do teclado era realmente preciso, não perdia para nenhum piano caro.- Você é demais, de onde tirou esse teclado tão bom?- Claro que foi fácil comprar para você.Amanda olhou para ele com desprezo e fingiu cheirar o teclado.- Com certeza f