Rita, com o rosto corado pelo beijo e com os olhos brilhantes, o encarava fixamente:- Você... Você ouviu o que eu disse antes?O homem a encarou fixamente, com uma expressão inocente:- O que você disse?- Eu...Ela disse que gostava dele, será que ele ouviu?Agora, olhando para ele, ela perdeu toda a coragem para dizer aquelas palavras novamente. Sua confiança desapareceu e ela não mais se sentia como antes, murmurando:- Não é nada.Ela gostava um pouco dele, mas não era o suficiente para dizer "eu te amo". Dizer ou não, não parecia tão importante agora.Ela se encolheu e decidiu simplesmente ir dormir. Mas inesperadamente, uma voz masculina fria veio de trás dela, com um toque de malícia:- Se você gosta, então diga que gosta. O que há de demais para não querer admitir?A forma franca e desinibida como ele falou fez Rita desejar encontrar um buraco para se esconder. Ele claramente ouviu, mas estava fingindo dormir de propósito!Ela não era uma garota tímida, mas diante da franqueza
A dona da pousada segurava um pacotinho rosa intacto e ofereceu:- Cinco reais cada, querem?- Não, obrigado.- Não precisa!Desta vez, ambos responderam ao mesmo tempo.A dona da pousada guardou os preservativos de volta e os encarou com desprezo.- Ah, se não precisam, então não precisam. Por que estão gritando?Lucas olhou friamente para a dona e, segurando o cartão do quarto, levou Rita em direção ao quarto.Quando entraram no quarto, Rita percebeu o quão pequena era a cama mencionada pela dona. Era praticamente igual às camas da clínica nas áreas montanhosas! Apesar de ser um quarto para casais, a cama era tão pequena. A dona queria que os hóspedes abrissem dois quartos para lucrar mais! Rita olhou para Lucas e perguntou, em tom de teste:- Que tal eu abrir outro quarto?Antes que ela pudesse sair, a mão grande e firme do homem já estava segurando seu braço, puxando-a de volta ao dizer:- Não precisa.- Então, onde você vai dormir esta noite?Lucas a encarou com olhos penetrantes
Rita, instintivamente, pensou que Lucas estava se referindo ao seu passado como barriga de aluguel há três anos, e naturalmente interpretou isso como ele insinuando que ela já não era mais pura, então por que fingir ser inocente!No peito, como se fosse rapidamente picado por agulhas finas, surgiu uma dor silenciosa e invisível!Ela pegou a camisa de volta, virou-se de costas e, enquanto vestia a camisa, disse com voz fria:- Presidente Souza tem dinheiro e poder, por que precisaria de alguém como eu, que já teve filhos para outra pessoa?Em sua entonação, havia um forte cheiro de pólvora. Lucas puxou o corpo dela para si e a pressionou contra o espelho do banheiro, segurando seu queixo com uma expressão extremamente maliciosa em seus olhos e tom de voz:- Normalmente, não me importaria, mas você provocou isso em um lugar tão remoto e desolado...No segundo anterior, Rita estava cheia de raiva, mas quando esse homem dominante a atacou, ela imediatamente se tornou tímida, encolhendo o p
Naquela noite, no pequeno hotel nas montanhas, Rita segurava o estômago para conter o riso, quase causando uma lesão interna.O homem ao lado olhou para ela com um olhar arrogante e frio, perguntando:- Está achando graça?- Estou achando muito engraçado.Especialmente ao lembrar do casal ao lado falando sobre Lucas, Rita sentia uma satisfação secreta.Mas, no segundo seguinte, quando encontrou o olhar gelado do homem, ela fechou a boca obedientemente, segurou o riso e mudou de tom:- Não, não é engraçado.Naquela noite, Rita dormiu despreocupadamente na pequena cama, com uma péssima postura, com as pernas apoiadas na barriga do homem.Lucas estava completamente sem sono e, aproveitando a luz das estrelas e da lua pela janela, olhava atentamente para ela. Ela realmente se parecia muito com Amanda, tanto em aparência quanto quando estava dormindo.Não se sabia se era por causa do afeto por Amanda ou simplesmente por ter um sentimento diferente por aquela mulher, Lucas começou a achá-la
Quando Rita abriu o envelope de couro, sua mente foi invadida por uma onda de choque. Dentro dele...Havia um resultado de teste de paternidade.E as duas partes envolvidas no teste eram ela e uma tal de Amanda Vitória Souza.Lucas se encostou casualmente na parede, com uma mão no bolso, e explicou de forma despreocupada:- O nome completo de Amanda é Amanda Vitória Souza.Ela sabia, quando visitou a Mansão dos Souza pela primeira vez e entrou no quarto das crianças com Amanda, a menina havia lhe contado seu nome completo.Ela apertou o resultado do teste de paternidade com força, os nós dos dedos ficando brancos.Embora ela tivesse suspeitado e duvidado antes, nada era comparado ao impacto que sentiu neste momento.Amanda... Realmente era a criança que ela havia dado à luz como uma barriga de aluguel três anos atrás.Imagens de momentos em que ela estava com Amanda passaram por sua mente, o rosto adorável da garotinha ficando cada vez mais claro. Como ela não tinha percebido antes que
Lucas levou-as ao restaurante giratório mais caro de Cidade S, escolhendo uma mesa próxima à janela, que oferecia a melhor vista da bela noite da cidade.No caminho de ida, Rita fez Lucas parar o carro especialmente para que Amanda pudesse escolher um bolo de aniversário que gostasse. Depois que a comida chegou, Rita abriu o bolo de aniversário, acendeu as velas e cantou parabéns junto com Amanda. Quanto a Lucas, ele permaneceu encostado lá, com o braço estendido sobre a cadeira em que Amanda estava sentada, sem nunca abrir a boca para cantar.Talvez cantar parabéns não combinasse muito com a personalidade de Lucas.Rita não se importou com isso e, após cantar a música de aniversário com Amanda, sorriu e a lembrou:- Amanda, faça um desejo!Amanda, usando um chapéu de aniversário, juntou suas pequenas mãos e fechou os olhos, dizendo com voz suave e infantil:- Eu desejo que papai, Ritinha e Amanda fiquem juntos para sempre!Rita ficou surpresa ao descobrir que o desejo da pequena era e
- Lucas, o que você quer comigo? – Disse Nancy, colocando a bandeja de frutas na mesa de Lucas e o olhando com um sorriso doce.Lucas, com uma mão no bolso, se virou e olhou para ela com um olhar frio e perspicaz, perguntando:- Você foi quem mandou sequestrar a Rita, não foi?Lucas foi direto ao ponto com essa pergunta, pegando Nancy de surpresa. A cor desapareceu de seu rosto e o sorriso em seus lábios instantaneamente se desfez.- Lucas, você está brincando? Por que você acha que eu mandei sequestrar a Rita?Será que Rita havia falado mal dela para ele?- O sequestrador que dopou a Rita já confessou. - O tom de Lucas era leve, mas seu olhar era gélido.Nancy riu com escárnio:- É verdade, fui eu quem mandou sequestrar a Rita. Então, você vai me prender agora?...Depois que Rita e Amanda terminaram de tomar banho, Rita foi procurar Lucas para saber mais sobre a infância de Amanda. Ao chegar perto do escritório, ela notou que a porta estava entreaberta. Quando estava prestes a entrar
- Além disso, o quê?A respiração nítida e perigosa do homem se aproximava cada vez mais, e Rita pressionou as mãos contra a grande cama atrás dela, movendo inconscientemente suas nádegas para trás enquanto vigiava cautelosamente este homem:- Sem falar que não fui eu quem chamei o Sr. George. E, além disso, você sabe muito bem que foi Nancy quem mandou me sequestrar, então por que você está a encobrindo em seus crimes?- Você estava ouvindo escondida?- Eu fui procurar por você para perguntar sobre Amanda, mas acabei encontrando você e Nancy tendo um caso na biblioteca. E o que é pior, você está encobrindo Nancy em seus atos ilegais! Lucas, se você é um homem de verdade, você deveria...Os longos dedos do homem apertaram o queixo dela, abaixando a cabeça para selar seus lábios.Este beijo era ardente e repleto de raiva!Um caso? Ela pensava que ele estava tendo um caso com Nancy?!- Se sou ou não um homem, você descobrirá em breve.Lucas soltou a gravata do pescoço, com olhos escuros