- Lucas, o que você quer comigo? – Disse Nancy, colocando a bandeja de frutas na mesa de Lucas e o olhando com um sorriso doce.Lucas, com uma mão no bolso, se virou e olhou para ela com um olhar frio e perspicaz, perguntando:- Você foi quem mandou sequestrar a Rita, não foi?Lucas foi direto ao ponto com essa pergunta, pegando Nancy de surpresa. A cor desapareceu de seu rosto e o sorriso em seus lábios instantaneamente se desfez.- Lucas, você está brincando? Por que você acha que eu mandei sequestrar a Rita?Será que Rita havia falado mal dela para ele?- O sequestrador que dopou a Rita já confessou. - O tom de Lucas era leve, mas seu olhar era gélido.Nancy riu com escárnio:- É verdade, fui eu quem mandou sequestrar a Rita. Então, você vai me prender agora?...Depois que Rita e Amanda terminaram de tomar banho, Rita foi procurar Lucas para saber mais sobre a infância de Amanda. Ao chegar perto do escritório, ela notou que a porta estava entreaberta. Quando estava prestes a entrar
- Além disso, o quê?A respiração nítida e perigosa do homem se aproximava cada vez mais, e Rita pressionou as mãos contra a grande cama atrás dela, movendo inconscientemente suas nádegas para trás enquanto vigiava cautelosamente este homem:- Sem falar que não fui eu quem chamei o Sr. George. E, além disso, você sabe muito bem que foi Nancy quem mandou me sequestrar, então por que você está a encobrindo em seus crimes?- Você estava ouvindo escondida?- Eu fui procurar por você para perguntar sobre Amanda, mas acabei encontrando você e Nancy tendo um caso na biblioteca. E o que é pior, você está encobrindo Nancy em seus atos ilegais! Lucas, se você é um homem de verdade, você deveria...Os longos dedos do homem apertaram o queixo dela, abaixando a cabeça para selar seus lábios.Este beijo era ardente e repleto de raiva!Um caso? Ela pensava que ele estava tendo um caso com Nancy?!- Se sou ou não um homem, você descobrirá em breve.Lucas soltou a gravata do pescoço, com olhos escuros
Antes de ir para a empresa, Rita fez uma parada especial em uma farmácia próxima ao Grupo Souza e comprou uma pílula do dia seguinte.Logo pela manhã, vários elevadores da empresa estavam em manutenção e, durante o horário de pico, era impossível entrar. Quando ela levantou o pulso para olhar o relógio e pensou que provavelmente chegaria atrasada, Nancy passou ao seu lado e exibiu um sorriso provocador, sussurrando baixinho:- Ouvi dizer que você brigou com o Lucas ontem à noite?Rita apertou os lábios, com o semblante levemente sombrio. Ela viu Nancy pressionar o botão do elevador exclusivo e soltar um riso suave:- Até logo, não vou ficar esperando o elevador com você aqui.As portas do elevador exclusivo se abriram e Nancy, calçando seus elegantes sapatos de salto alto Jimmy Choo, caminhou com confiança para dentro, enquanto todos a olhavam com inveja. Ela lançou um sorriso desafiador para Rita.Quando as portas do elevador exclusivo se abriram, os olhos de Rita encontraram inespera
Na sala do presidente.Francisco coçou o nariz, hesitante, e Lucas olhou friamente para ele, dizendo:- Diga.- Ouvi dizer que a diretora Nancy pediu para a Srta. Rita levar os documentos até o vigésimo andar, mas todos os elevadores do prédio estão em manutenção. Eu fui verificar as gravações das câmeras de segurança procurando pelos funcionários que falaram mal da Sra. Rita e acabei de vê-la descendo as escadas carregando uma pilha de arquivos, parecia estar com uma expressão muito ruim.Lucas apertou sua caneta com os dedos longos e esbeltos, hesitando brevemente e franzindo a testa. Não demonstrava muita emoção no rosto, nem a intenção de defender Rita.Essa mulher tinha estado em conflito com ele desde ontem à noite. Se ela tivesse mostrado fraqueza e vindo buscar sua ajuda, nem precisaria vir trabalhar hoje. Era de se esperar que, dadas as condições de saúde dela, não aguentasse muito tempo. Agora, ela foi enviada por Nancy para subir e descer escadas. Ele queria ver até onde ela
Rita foi carregada por Lucas diretamente para a sala de descanso do escritório do presidente.Lucas jogou a mulher em seu ombro diretamente na maciez da cama na sala de descanso. Rita rapidamente se levantou e tentou fugir, mas o homem chutou a porta da sala e a puxou de volta pelo braço.- Se não quer continuar subindo escadas, fique quietinha aqui. - Disse ele.Ela preferiria subir as escadas a ter que compartilhar o mesmo espaço com ele, ok?Enquanto ela estava aborrecida, uma grande mão tocou sua testa. Instintivamente, Rita recuou para a cama atrás dela, olhando para ele com cautela.Ao ver sua reação, Lucas entendeu o que ela estava temendo e, com os lábios cerrados, falou friamente:- Fique tranquila, não tenho interesse em pacientes frágeis.Pacientes frágeis?Se não fosse por ele, como ela poderia ter se tornado uma paciente frágil? Ele ainda tinha a audácia de dizer isso?Rita abriu a mão dele que a segurava, dizendo:- Por que você me trouxe aqui afinal? Ainda tenho trabalho
Rita abraçou os braços e respirou fundo:- Ainda não te perdoei.Vendo suas bochechas estufadas, era óbvio que ela estava com raiva. Mas aos olhos de Lucas, parecia uma atitude manhosa.Ele se aproximou dela e perguntou:- Você está se referindo ao assunto com Nancy ou ao que aconteceu entre nós ontem à noite?A fragrância refrescante e atraente da masculinidade dele envolveu-a imediatamente, fazendo com que grande parte da sua raiva desaparecesse sem resistência.Parecia que ela estava se tornando cada vez mais vulnerável diante de Lucas.No entanto, em seu coração, ela constantemente se lembrava de que Lucas era um homem perigoso e um tanto desprezível. Ela não devia se aproximar dele e, muito menos, se apaixonar por ele.- Claro que ainda não perdoei você por nenhum dos dois assuntos.Lucas curvou os lábios finos, abaixou os olhos e casualmente arrumou os punhos das camisas, começando a falar com serenidade:- Não importa qual erro Nancy tenha cometido, ela é a nora mais velha da fa
- Ei, irmã, você também veio aqui para comprar um carro? Já escolheu qual o modelo? Levando em consideração sua situação atual, você tem condições de adquirir um carro?Com o título de “Sra. Souza” apenas nominalmente, como ela poderia arcar com a compra de um carro?Rita levantou levemente os lábios e respondeu com desprendimento:- Eu não posso me dar ao luxo de comprar um carro, mas posso apenas dar uma olhada, não é?Ana arrumou seus cabelos macios recém-arranjados e riu com escárnio:- Se não pode comprar, então não precisa olhar, pois mesmo que olhe, você também não poderá adquirir.Enquanto conversavam, um gerente se aproximou e, ao avistar Ana, fez um cumprimento respeitoso:- Srta. Ana, veio pegar seu carro, não é? Ainda precisará esperar mais dois dias, realmente falhamos no serviço, mas você é generosa o suficiente para não levar isso em consideração. Elias, por favor, peça desculpas imediatamente à Srta. Ana.O pequeno vendedor não queria arrumar problemas com Ana, então ba
Rita deu dois passos à frente e o Audi branco também avançou dois passos. Ela deu dois passos para trás e o carro recuou junto. Rita parou e olhou para o homem dentro do carro, dando um sorriso gracioso.- Sr. Lemes, parece que não nos conhecemos muito bem, não é?- Eu disse que teríamos oportunidades de colaboração entre nós.Rita nunca tinha visto um homem tão cara de pau.- Acho que ainda não concordei em colaborar com você, não é?Fabio insinuou com intenção:- Se você não concordar, quando certas pessoas entrarem para a família Lemes, será ainda mais fácil lidar com você. Você não quer sua arquinimiga pisando sobre a sua cabeça, não é?Seu instinto dizia a ela que Fabio não era alguém fácil de lidar. Se ela embarcasse no barco dele, talvez não conseguisse sair.Rita olhou para Ana, que estava furiosa na concessionária, e sorriu levemente:- Está bem, vou aceitar esse carro.Ela só queria deixar Ana furiosa!Fabio abriu a porta do carro e saiu, já que ele mesmo tinha dirigido um ca