Lucas olhou para a aparência enfurecida de Rita e não pôde evitar um sorriso.Rita pegou o travesseiro ao seu lado e o atirou contra ele.- Você tem outra mulher lá fora, isso não é sério?Lucas pensou, "Parece que Sra. Souza não vai deixar isso passar sem uma explicação completa"., então, finalmente disse: -Nos dias que passei no País Z, de fato, eu estava morando na casa de uma mulher. - Lucas, seu grande mentiroso! - Rita o encarou furiosamente.Dizendo isso, Rita se levantou para ir embora. Lucas agarrou seu braço e a puxou de volta.- Você tem outra pessoa lá fora, então por que está me segurando? Vá encontrar seu amor verdadeiro, me solte, me solte! - Rita estava à beira das lágrimas.- Eu ainda não terminei de falar, e você já está perdendo a paciência comigo, Sra. Souza. Nunca vi alguém tão injusto. - Lucas sentiu um nó no estômago. Ele sabia que tinha que contar a verdade a Rita, mas ele estava com medo de como ela reagiria. - Foi você quem admitiu! Como posso estar te inju
País Z.Tiago recebeu uma ligação de Jéssica. - Descobrimos onde Vasco está escondido. – Jéssica disse no segundo em que Tiago atendeu a ligação.- Onde ele está? - As sobrancelhas de Tiago se franziram ligeiramente.- Tiago, subestimamos Vasco. Ele é, na verdade, o líder da Organização Sombria. Todos esses anos, o responsável por instigar conflitos por trás dos panos era ele. Ele controla duas organizações internacionais, tudo para incitar conflitos globais, desejando ver rios de sangue.- Amanhã vou falar com o presidente. – Tiago falou. - Acho que um confronto é inevitável. País A acabou de tomar uma ilha de País Z. Eles enviaram membros da Organização Sombria. Não vejo como evitar um conflito entre a Organização Brilhante e a Organização Sombria. - Disse Jéssica.- Entendo. Vou entrar em contato com você assim que eu tiver um plano. – Tiago encerrou a chamada e ficou olhando pela janela, pensativo. A noite lá fora era serena, a lua cheia e o céu claro.Amélia acordou no meio da
Amélia finalmente levantou a cabeça, percebendo tarde demais. Viu vários homens no segundo andar, de costas para eles, conversando baixo e até rindo às escondidas!Instintivamente, Amélia olhou para sua própria roupa e imediatamente cobriu o rosto com as mãos, correndo para o quarto. "Que vergonha!"Tiago olhou para a pequena figura em fuga e, com um gesto, tocou a própria testa. Ele então ordenou aos seus subordinados no segundo andar, com uma frieza austera:- Desçam agora e corram dez voltas lá fora! Se faltarem voltas, não entrem!- Sim! – Todos os subordinados responderam em um coro. Depois de dar a ordem, Tiago levou o café da manhã para o quarto.Amélia já havia se enterrado nos cobertores, apertando os punhos e se sentindo extremamente envergonhada.Tiago colocou o café da manhã sobre a pequena mesa de madeira no quarto e se sentou ao lado dela na cama. - Você não disse que estava com fome? Trouxe algo gostoso para você comer. - Ele então puxou Amélia para o seu colo.- Por q
Enquanto falava com Jéssica ao telefone, Tiago permanecia a uma certa distância, de olho na movimentação da jovem no quarto. Tinha estado distraído até então, mas ao se virar, notou que Amélia estava na ponta dos pés, em cima de uma cadeira, tentando alcançar algo no alto. Com uma rápida contração das sobrancelhas, Tiago entrou no quarto a passos largos. Jogou o celular de lado, se esquecendo de desligar a ligação, e agarrou Amélia, que estava na cadeira, colocando-a no chão.- O que você está fazendo aí em cima? Não tem medo de cair? – Ele perguntou.- Estou procurando um livro. – Amélia apontou para o único livro na estante que tinha algum apelo para ela- Qual livro? Eu pego para você. – Tiago se ofereceu.- Aquele livro de quadrinhos ali. – Amélia se aproximou do móvel para apontar mais precisamente. Tiago era alto, não precisava de um banco para alcançar. Ele pegou o livro de quadrinhos e o entregou a ela, aproveitando para dizer:- Já falei com Jéssica, ela vai vir ficar com voc
Após o almoço, Jéssica se acomodou no sofá para ler por um tempo. Amélia ficou surpresa com o hábito de leitura de Jéssica, achando inesperado que uma "bad girl" como ela também gostasse de livros. Essa cena parecia totalmente incongruente com sua personalidade.Jéssica havia encomendado algumas sobremesas para serem entregues na mansão e pediu que Amélia fosse buscá-las. Quando Amélia viu aqueles pequenos bolos delicados e belos, seus olhos brilharam.- Você também gosta de doces? Pensei que alguém como você desprezaria garotas que gostam de comer doces, achando que é algo feminino demais! – Amélia disse.- Eu sou uma mulher, e sou muito feminina, tá bom? - Jéssica respondeu prontamente.Amélia sentiu um arrepio. Ouvir ela falar aquilo soava fora do lugar!Depois de um simples chá da tarde, Amélia viu que Jéssica continuava lendo e decidiu ir ao quarto tirar um cochilo. No entanto, o sono teimava em não chegar, deixando Amélia inquieta. Ela pegou seu celular, pensando em contatar Tia
Amélia estava se perguntando de quem seria aquela blusinha de alcinha que Tiago ousou esconder. O rosto de Amélia estava constrangido. "Quando Tiago voltar da fronteira, vou interrogá-lo!"Rapidamente, o seu olhar caiu sobre outra coisa dentro da caixa de ferro, um caderno que parecia um diário. O caderno não era novo, tinha alguma idade.Os olhos de Amélia brilharam. "Quem diria, Tiago tem o hábito de escrever diários secretamente? Vou espiar seus pensamentos mais íntimos!"Naquele momento, Jéssica, que procurava por Amélia há algum tempo, já estava impaciente. A mansão era realmente grande. Ela colocou as mãos na cintura e gritou:- Amélia!O coraçãozinho de Amélia saltou. "A bruxa" veio procurá-la. Ela rapidamente fechou a caixa de ferro. Se Jéssica visse isso, com certeza zombaria de Tiago! Amélia escondeu as coisas de volta na caixa e a fechou. Quando Jéssica entrou no escritório, ela viu Amélia lendo um mangá.- O que você está fazendo no escritório de Tiago? Ele tem várias arma
Fronteira, Ilha da Baía.- Chefe, esses "Assassinos Marionetes" usados pela Organização Sombria são surreais! Não adianta atirar neles, só um bombardeio faria diferença. Mas não podemos usar todos os nossos canhões contra esses mortos-vivos, certo? E a defesa de nossas retaguardas?Com um olhar sério e sobrancelhas franzidas, Tiago que analisava o mapa, respondeu:- Se continuarmos a manter esse impasse com as forças do País A, correremos o risco de nos desgastarmos antes mesmo de perder a batalha. Esses "Assassinos Marionetes" são certamente aterrorizantes, mas deve haver uma forma de destruí-los completamente.Tiago e Thomson estudavam o mapa com atenção. Finalmente, Tiago encontrou um pântano na Ilha da Baía.Com seus dedos longos e precisos, Tiago apontou para o pântano e sugeriu com convicção:- Se conseguirmos atrair esses "Assassinos Marionetes" para este pântano, poderíamos economizar uma quantidade significativa de munição.- Ótima ideia! Se as balas não os matam, então que af
Duas horas depois, Jéssica voltou apressadamente de fora. Ao chegar na mansão, Amélia percebeu que algo estava errado com a expressão de Jéssica. Amélia, que havia preparado um arroz frito ao meio-dia, perguntou:- Fiz arroz frito para o almoço, você quer? Posso te servir uma tigela.Jéssica, segurando o encosto da cadeira com força, se sentou lentamente à beira da mesa de jantar, com uma expressão um tanto perturbada. - Você está se sentindo mal? - Amélia indagou preocupada.- Não, vamos comer juntas. – Jéssica respondeu.Amélia assentiu e se sentou para compartilhar a refeição com ela.No meio do almoço, Jéssica de repente largou o garfo, engoliu saliva e disse em um tom sombrio:- Amélia.- O que foi? – Ela perguntou.- Há algo que acho que preciso te contar. – Jéssica apertou seus lábios vermelhos.Um arrepio percorreu Amélia, como se pressentisse algo ruim.- Tiago se envolveu em algum problema? Jéssica juntou as mãos e inspirou profundamente antes de falar:- Ele encontrou Va