Gaby Acordei meio atordoada, e já estiquei o meu braço a procura do Levi, porém, não o encontrei, levantei rápido a minha cabeça e percebi que o quarto estava completamente vazio, fui até o banheiro observar se o mesmo estava lá, mas não o encontrei, aproveitei para tomar um banho e escovar os dentes, já com o pensamento de preparar um café da manhã delicioso para a gente, pois depois de toda a barra no qual passamos depois do baile, o Levi precisa relaxar, ser o dono do Morro não é fácil, e o meu amor se importa muito comigo e com toda a comunidade. Pensando nisso, passo logo no closet e coloco uma camisola confortável, e ao voltar para o quarto encontro algo no chão que me deixou um pouco intrigada. “Um caminho de pétalas de rosa que começa exatamente onde estou com meus pés, e vai até a porta, continuando fora, e eu vou seguindo o mesmo já com um sorriso bobo no rosto, quando chego na porta do nosso quarto, percebo que o caminho segue pelo corredor e vai até o meu antigo
Lobão O combinado na minha mente era quando eu chegasse do baile com a Gabriela, eu a mostraria a surpresa que combinei com a mulher do Danger, a mina lá toda emocionada encomendou tudo, e eu dei a grana, a mesma ficou dizendo com lágrimas nos olhos que a amiga dela iria achar lindo e tal, e eu disse pra ela que beleza, valeu pela ajuda, mas que já poderia vazar pois, logo depois do baile eu ia mostrar tudo sozinho para a minha mina, manti a postura, mas confesso que fiquei ansioso para ver a reação dela quando visse todas essas frescuras aí e quando também ouvisse o meu pedido de casamento. Só que ouve toda aquela confusão da bala lá que jogaram no copo dela, depois eu lancei o caça às bruxas na favela, e dei cabo de toda essa cambada de cuzão que rondava eu e a minha loirinha, quer dizer, eu sozinho não, pois a minha loirinha mostrou que tem postura de patroa, a mina é tão louca quanto eu, e isso só me deixa ainda mais doido por ela. E quando voltamos pra casa depois de l
Gaby Quando o Chorão inventou a frase “Dias de lutas, dias de glórias” não estava se referindo a mim, mas com certeza essa frase define a minha vida, pois eu lutei tanto, passei por tantas barreiras, tanto bagulhos loucos, e hoje eu estou aqui na minha colação de grau, finalmente eu terminei o ensino médio, o que era o sonho da minha mãe, e hoje eu estou muito feliz, e tenho certeza de que lá do céu a minha mãezinha também está feliz. Tudo está muito lindo, e muito mais lindo é esse príncipe que eu tenho do meu lado, o padrinho mais lindo do baile, no qual todas as meninas estão babando, porém, ele é o meu homem, e quem se meter com ele vai ficar careca. Mas né isso que eu vou ficar pensando não, essa noite está sendo muito emocionante para mim, e o Levi aqui todo lindo dançando valsa comigo é o que torna tudo tão mais especial, o meu noivo é maravilhoso, e ele é meu, somente meu. — Amiga parabéns! - a Tais diz e me abraça. — Obrigada amiga! — Ah que tudo! A Kauane v
Kauane A vida de uma mulher trans não é fácil, tu tem que vencer uma batalha todo dia na tua vida, se manter sempre na postura, cabeça erguida e pá. O apoio dos meus irmãos é o que me motiva para essa luta, quando o Kauan e o Levi me encostaram na parede e perguntaram se eu gostava de pau, eu pensei que eles iriam me bater, ou virar as costas pra mim, pois eles eram os moleques mais galinhas do morro, as vezes eu até ficava impressionada com o tanto de mulher que eles conseguiam levar na conversa, coroa casada, muitos anos mais velhas que a gente até, mas resumindo, o meu maior medo era ser rejeitado por eles, porém, eu me mantive firme e confessei que sim, que gostava de pica, e eles dois se olharam por um tempo e começaram a sorrir, e logo então eu me senti tão aliviado, que comecei a sorrir junto com eles, nós três crescemos nas viela daquele morro, tudo pra nois era palhaçada, e ter o apoio deles foi tudo pra mim. Então eu me libertei, e quando os moleques começaram
Lobão Acordei e a mina não tava do meu lado, e logo eu entendi porque ela fica tão bicuda quando acorda e eu não tô mais com ela, porém, além de bicudo eu fico doido, pois eu quero ela aqui colada nos meus braços então eu grito: — MARIA GABRIELAAA! CADÊ TU PORRA? - pergunto e ao menos tempo encontro um papel na mesinha do lado da cama, era a letra da Maria Gabriela, e nela estava escrito. "A tua coelhinha fugiu! Acho que ela está na sala." Não entendi muito bem essa história de coelho, porém, me levantei e fui até a sala, chegando lá passei a visão pela a mesma e vi outro papel, então eu percebi que se tratava tipo de uma caça ao tesouro, ou caça a coelha, só não sabia bem o porquê, será que a mina comprou um animal pra gente criar? Dei de ombros e segui a próxima pista que ia direto para a cozinha, e em cima da mesa tinha dois pratos, um com cenouras e outro com chocolate em pasta, acho que era nutela, e ao lado um papel que dizia. " Escolha a comida certa da coelhinha
Gaby O Levi tava ali sem palavras e eu comecei a me enfurecer. — Outra puta grávida aqui no nosso portão Levi? Porra! Assim tu fode caralho! - eu reclamo com ele e o mesmo não me fala nada, apenas levanta o travesseiro e tira a glock dele dali. — O que tu vai fazer? — Seja lá quem for, vai tomar uma bala na testa! Pois eu não vou cair na conversa de outra puta que nem cai na conversa da Mia. - ele diz e sai zangado do quarto, e eu levanto e coloco o meu roupão por cima da camisola, pois se eu sair no portão com roupa de dormir, os coitados dos vapor já tão tudo morto com certeza. Vou seguindo ele do jeito que consigo, pois ele tá indo malucão rumo ao portão, chegando lá ele já pega a mina pelos cabelos e faz ela se ajoelhar. — Canta pra subir piranha! Como tu ousa incomodar o descanso do chefe pra falar mentira? - o Levi diz zangado e aponta a arma na cabeça dela e a mina começa a chorar. — Por favor não me mata! Eu só tô procurando a irmã do Luan! - e
Gaby Ouvi a voz do Levi batendo na porta, eu abri rápido e pulei no colo do meu amor, apertei ele bem forte com os braços e com as pernas, e ele me segurou forte e eu pude sentir o seu coração batendo acelerado junto com o meu, ele me deu um beijo quente e desesperado e subiu as escadas comigo no colo, deixamos a Beta pra trás, ela se vira, já sabe o caminho do quarto, o Levi tava louco, entrou no quarto e trancou a porta, me jogou com tudo em cima da cama e pulou em cima de mim. — Eu disse que voltava pra tu, não disse minha loirinha? - ele falou rasgando a minha roupa e continuou me chupando forte no pescoço e seios, e minha intimidade começou a pulsar. — Levi eu te quero! - disse pegando no membro duro dele e colocando na entrada da minha intimidade. — Quero agora amor! Por favor. — Agora, meu amor! - ele mete todo dentro de mim e eu dou um grito de prazer, que faz ele sorrir e suspirar no meu pescoço, ele continua metendo rápido, me encarando com seus olhos cor de mel
Lobão Nem penso muito, saio de casa e vou direto pro hospital, primeiramente quero saber do estado do Fantasma, quando eu chegar em casa eu boto aquela porra talarica pra fora da minha casa, a Maria Gabriela que bote ela na porra de barraco que ela morava com o cuzão do Lua, esse filho da puta me traz problema até mesmo quando está lá pros quintos dos infernos, pau no cu do sangue do ruim do caralho, eu vou orar pra Deus, pra que nenhum dos meus filhos com a Maria Gabriela saia com o sangue igual o daquele caralho. Pensando nesses bagulhos aí, eu entro no hospital e topo com o MT conversando com o Cadela, na hora que eles me veem já ficam na postura. — Fala patrão! - o MT diz e faz toque de mão comigo. — Qual foi? O chefe dessa porra aqui né mais eu não pow? Meu gerente tá entre a vida e a morte aí e cês não me falaram nada por que? - perguntei irritado, e o MT já foi se pronunciando. — Culpa minha patrão! Fiquei mó nervoso, cheio das neura aí e meio sem reação, o Fel