Kauane A vida de uma mulher trans não é fácil, tu tem que vencer uma batalha todo dia na tua vida, se manter sempre na postura, cabeça erguida e pá. O apoio dos meus irmãos é o que me motiva para essa luta, quando o Kauan e o Levi me encostaram na parede e perguntaram se eu gostava de pau, eu pensei que eles iriam me bater, ou virar as costas pra mim, pois eles eram os moleques mais galinhas do morro, as vezes eu até ficava impressionada com o tanto de mulher que eles conseguiam levar na conversa, coroa casada, muitos anos mais velhas que a gente até, mas resumindo, o meu maior medo era ser rejeitado por eles, porém, eu me mantive firme e confessei que sim, que gostava de pica, e eles dois se olharam por um tempo e começaram a sorrir, e logo então eu me senti tão aliviado, que comecei a sorrir junto com eles, nós três crescemos nas viela daquele morro, tudo pra nois era palhaçada, e ter o apoio deles foi tudo pra mim. Então eu me libertei, e quando os moleques começaram
Lobão Acordei e a mina não tava do meu lado, e logo eu entendi porque ela fica tão bicuda quando acorda e eu não tô mais com ela, porém, além de bicudo eu fico doido, pois eu quero ela aqui colada nos meus braços então eu grito: — MARIA GABRIELAAA! CADÊ TU PORRA? - pergunto e ao menos tempo encontro um papel na mesinha do lado da cama, era a letra da Maria Gabriela, e nela estava escrito. "A tua coelhinha fugiu! Acho que ela está na sala." Não entendi muito bem essa história de coelho, porém, me levantei e fui até a sala, chegando lá passei a visão pela a mesma e vi outro papel, então eu percebi que se tratava tipo de uma caça ao tesouro, ou caça a coelha, só não sabia bem o porquê, será que a mina comprou um animal pra gente criar? Dei de ombros e segui a próxima pista que ia direto para a cozinha, e em cima da mesa tinha dois pratos, um com cenouras e outro com chocolate em pasta, acho que era nutela, e ao lado um papel que dizia. " Escolha a comida certa da coelhinha
Gaby O Levi tava ali sem palavras e eu comecei a me enfurecer. — Outra puta grávida aqui no nosso portão Levi? Porra! Assim tu fode caralho! - eu reclamo com ele e o mesmo não me fala nada, apenas levanta o travesseiro e tira a glock dele dali. — O que tu vai fazer? — Seja lá quem for, vai tomar uma bala na testa! Pois eu não vou cair na conversa de outra puta que nem cai na conversa da Mia. - ele diz e sai zangado do quarto, e eu levanto e coloco o meu roupão por cima da camisola, pois se eu sair no portão com roupa de dormir, os coitados dos vapor já tão tudo morto com certeza. Vou seguindo ele do jeito que consigo, pois ele tá indo malucão rumo ao portão, chegando lá ele já pega a mina pelos cabelos e faz ela se ajoelhar. — Canta pra subir piranha! Como tu ousa incomodar o descanso do chefe pra falar mentira? - o Levi diz zangado e aponta a arma na cabeça dela e a mina começa a chorar. — Por favor não me mata! Eu só tô procurando a irmã do Luan! - e
Gaby Ouvi a voz do Levi batendo na porta, eu abri rápido e pulei no colo do meu amor, apertei ele bem forte com os braços e com as pernas, e ele me segurou forte e eu pude sentir o seu coração batendo acelerado junto com o meu, ele me deu um beijo quente e desesperado e subiu as escadas comigo no colo, deixamos a Beta pra trás, ela se vira, já sabe o caminho do quarto, o Levi tava louco, entrou no quarto e trancou a porta, me jogou com tudo em cima da cama e pulou em cima de mim. — Eu disse que voltava pra tu, não disse minha loirinha? - ele falou rasgando a minha roupa e continuou me chupando forte no pescoço e seios, e minha intimidade começou a pulsar. — Levi eu te quero! - disse pegando no membro duro dele e colocando na entrada da minha intimidade. — Quero agora amor! Por favor. — Agora, meu amor! - ele mete todo dentro de mim e eu dou um grito de prazer, que faz ele sorrir e suspirar no meu pescoço, ele continua metendo rápido, me encarando com seus olhos cor de mel
Lobão Nem penso muito, saio de casa e vou direto pro hospital, primeiramente quero saber do estado do Fantasma, quando eu chegar em casa eu boto aquela porra talarica pra fora da minha casa, a Maria Gabriela que bote ela na porra de barraco que ela morava com o cuzão do Lua, esse filho da puta me traz problema até mesmo quando está lá pros quintos dos infernos, pau no cu do sangue do ruim do caralho, eu vou orar pra Deus, pra que nenhum dos meus filhos com a Maria Gabriela saia com o sangue igual o daquele caralho. Pensando nesses bagulhos aí, eu entro no hospital e topo com o MT conversando com o Cadela, na hora que eles me veem já ficam na postura. — Fala patrão! - o MT diz e faz toque de mão comigo. — Qual foi? O chefe dessa porra aqui né mais eu não pow? Meu gerente tá entre a vida e a morte aí e cês não me falaram nada por que? - perguntei irritado, e o MT já foi se pronunciando. — Culpa minha patrão! Fiquei mó nervoso, cheio das neura aí e meio sem reação, o Fel
Gaby Eu simplesmente fico sem chão ali, observando o Levi pelado na minha antiga cama juntamente com a minha cunhada, logo as lágrimas se formam nos meus olhos, a Maju tinha razão, eu coloquei mesmo uma cobra dentro da minha casa, porém, a atitude do Levi foi bem pior, penso nisso enquanto sai do quarto devagar, ouvindo a voz da Beta atrás de mim. — Desculpa! É que eu quis saber do Luan, é muito estranho que ele nunca fala nada dele, eu perguntei se ele tinha era matado ele, pois é o que parece e o mesmo me disse que respondia se eu sentasse pra ele. Vou escutando esse monte de informação e descendo as escadas, as lágrimas não param de rolar no meu rosto, eu fico pensando em como que uma vida acaba assim da noite pro dia, aliás, uma vida não. Três vidas serão acabadas hoje. Abaixo no sofá da sala e o afasto, o Levi pensa que eu não sei o que ele guarda aqui, mas eu sei muito bem. (….) Lobão Lembro de ter tomado só uns dois goles do café e a minha cabeça já começo
Gaby Acordo e vejo que o Levi não está mais na cama, ontem eu dormi chorando abraçada com ele, e o mesmo ainda não estava com condições e tal, ainda estava no efeito da droga, mas pelo visto o mesmo já tinha acordado e se levantado, fui até o banheiro e tomei um banho, fiz todas as minhas higienes e desci as escadas, o Levi já estava sentado na mesa da cozinha, ele tava tomando café da manhã, panqueca com suco, e na hora que ele me viu, arrastou um prato com duas panquecas para o meu lado. — Bom dia! - eu disse olhando nos seus olhos, ele estava sério, e sei que o mesmo está chateado, muita merda aconteceu, o chefe foi feito de besta dentro de casa e... — A culpa é minha, me desculpa! - eu disse pra ele. — Eu deixei uma cobra peçonhenta entrar na casa e causar a discórdia entre a gente. — Eu também não tinha que ter deixado tu resolver aquilo sozinha, não tinha que ter aceitado, aliás, eu já estava prestes a mandar a cachorra pra rua, porém, ela me mostrou uma foto tua qu
Gaby Acordo bem descansada, pois nada é mais relaxante do que fazer as pazes com o seu homem depois de uma treta, e por fim fazer amor bem gostoso com ele. Pela luz alaranjada que entra pela janela, eu percebo que já é a tardinha, o Levi já tá acordado, sentado na cama lindo, de banho tomado e cheiroso, e pelo visto, o mesmo estava me observando dormir, e na hora que ele me percebe o olhando, abre o sorriso maior do mundo para mim. — Qual foi amor! - eu digo pra ele ainda sonolenta e recebo um selinho do mesmo. — Levanta aí amor! Eu vou te levar nun lugar! - ele pede e eu faço o que ele diz, vou até o banheiro e tomo um banho rápido, e depois escovo os dentes rapido, tão rápido que do nada me dá uma tontura e eu me seguro na pia do banheiro, porém, logo passa e eu volto para o closet e me visto. — Já tá pronta amor? - ouço a voz do Levi lá embaixo e me adianto, quando chego perto dele o mesmo me puxa e cheira o meu pescoço. — Cheirosa demais loirinha! - ele disse e eu