Lobão — Aí Levi! Que isso, que dor de cabeça. - acordo escutando a voz da Maria Gabriela, levanto a cabeça e abraço ela forte, mesmo a doutora tendo me tranquilizado dizendo que ela estava dormindo, eu fiquei de olho nela o tempo todo, minha vida tá nas mãos dessa mina, e se algo acontece com ela eu não fico bom não, por isso ver ela acordada me deixou aliviado. — Oi meu amor! Toma aqui esse remédio! Você vai se sentir melhor. - dei pra ela o comprimido que a médica passou e a agua que já tava ali no aguarde pra quando ela acordasse e ela tomou, e eu abracei ela. — O que aconteceu meu amor? Eu desmaiei? - ela diz com uma expressão confusa, e eu fico com pena dela, pois ela nem tem ideia de tudo o que rolou coitada. — Eu lembro de ter ido no banheiro com as meninas e agora eu já tô aqui, o baile já acabou? — Já meu amorzinho! Não fica imaginando muito não, pois vai piorar tua dor de cabeça, fica só aqui colada no teu nego tá bom? - puxo ela pro meu peito e ela d
Lobão A Maria Gabriela sorri e mira o arco na cabeça do cara. — Na cabeça não pow! Nois tem que arrancar dele quem foi o mandante dessa afronta contra a gente. - eu digo pra ela e a mesma mira no pé e acerta bem no meio do osso fazendo o cara gritar de dor. — Boa gatinha! Parabéns! - falo e dou um selinho nela, e então a mesma agarra minha boca e me dá um beijo intenso, e no mesmo momento eu percebi que ela mirou e ainda com os olhos fechados e me beijando ela atirou e acertou na canela do cara. — AAAAHHHH! PORRA! - o cara gritou, eu olhei pra ela impressionado, a mina é boa mesmo. — Porra patroinha! Tu manja mesmo no arco e flecha heim. - o Danger disse também impressionado. — E olha que eu tô enferrujada! Fazia muito tempo que eu não usava um arco e uma flecha. - ela disse e mirou no braço, acertou no alvo e o sangue jorrou do cara. Ela faz uma posição mó sensual, quando aponta o arco, e me deixa doido quando acerta o alvo direitinho, tô duro como pedra já.
Lobão A Maria Gabriela sorri e mira o arco na cabeça do cara. — Na cabeça não pow! Nois tem que arrancar dele quem foi o mandante dessa afronta contra a gente. - eu digo pra ela e a mesma mira no pé e acerta bem no meio do osso fazendo o cara gritar de dor. — Boa gatinha! Parabéns! - falo e dou um selinho nela, e então a mesma agarra minha boca e me dá um beijo intenso, e no mesmo momento eu percebi que ela mirou e ainda com os olhos fechados e me beijando ela atirou e acertou na canela do cara. — AAAAHHHH! PORRA! - o cara gritou, eu olhei pra ela impressionado, a mina é boa mesmo. — Porra patroinha! Tu manja mesmo no arco e flecha heim. - o Danger disse também impressionado. — E olha que eu tô enferrujada! Fazia muito tempo que eu não usava um arco e uma flecha. - ela disse e mirou no braço, acertou no alvo e o sangue jorrou do cara. Ela faz uma posição mó sensual, quando aponta o arco, e me deixa doido quando acerta o alvo direitinho, tô duro como pedra já.
Gaby Lembro de ter acordado e a Maju estava ali na cama olhando pra mim com uma expressão preocupada. — Amiga o que está acontecendo? Cadê o Levi? - perguntei ainda sentindo algumas pontadas na cabeça. — Amiga vem tomar um banho frio, o Lobão foi resolver umas paradas e pediu pra eu vir aqui, ele não queria que eu estivesse sozinha quando acordasse. - ela diz e um sorriso logo se forma nos meus lábios, pois sei que tudo o que aconteceu comigo e com o meu amor, só serviu para que a gente se fortalecesse mais e mais, porém, uma coisa começou a me deixar preocupada. — Amiga pra onde o Levi foi? Eles foram novamente pra uma invasão? - perguntei com o coração apertado assim que sai do banho. — Não amiga, ele foi fazer uns interrogatórios aí, amiga você não se lembra de nada do que aconteceu ontem? — Só até o momento em que entramos no banheiro, porque? Eu desmaiei? — Não amiga, botaram balinha no teu copo, e tu ficou doidona, requebrou até o chão, subiu na mesa, o Lobã
Gaby Acordei meio atordoada, e já estiquei o meu braço a procura do Levi, porém, não o encontrei, levantei rápido a minha cabeça e percebi que o quarto estava completamente vazio, fui até o banheiro observar se o mesmo estava lá, mas não o encontrei, aproveitei para tomar um banho e escovar os dentes, já com o pensamento de preparar um café da manhã delicioso para a gente, pois depois de toda a barra no qual passamos depois do baile, o Levi precisa relaxar, ser o dono do Morro não é fácil, e o meu amor se importa muito comigo e com toda a comunidade. Pensando nisso, passo logo no closet e coloco uma camisola confortável, e ao voltar para o quarto encontro algo no chão que me deixou um pouco intrigada. “Um caminho de pétalas de rosa que começa exatamente onde estou com meus pés, e vai até a porta, continuando fora, e eu vou seguindo o mesmo já com um sorriso bobo no rosto, quando chego na porta do nosso quarto, percebo que o caminho segue pelo corredor e vai até o meu antigo
Lobão O combinado na minha mente era quando eu chegasse do baile com a Gabriela, eu a mostraria a surpresa que combinei com a mulher do Danger, a mina lá toda emocionada encomendou tudo, e eu dei a grana, a mesma ficou dizendo com lágrimas nos olhos que a amiga dela iria achar lindo e tal, e eu disse pra ela que beleza, valeu pela ajuda, mas que já poderia vazar pois, logo depois do baile eu ia mostrar tudo sozinho para a minha mina, manti a postura, mas confesso que fiquei ansioso para ver a reação dela quando visse todas essas frescuras aí e quando também ouvisse o meu pedido de casamento. Só que ouve toda aquela confusão da bala lá que jogaram no copo dela, depois eu lancei o caça às bruxas na favela, e dei cabo de toda essa cambada de cuzão que rondava eu e a minha loirinha, quer dizer, eu sozinho não, pois a minha loirinha mostrou que tem postura de patroa, a mina é tão louca quanto eu, e isso só me deixa ainda mais doido por ela. E quando voltamos pra casa depois de l
Gaby Quando o Chorão inventou a frase “Dias de lutas, dias de glórias” não estava se referindo a mim, mas com certeza essa frase define a minha vida, pois eu lutei tanto, passei por tantas barreiras, tanto bagulhos loucos, e hoje eu estou aqui na minha colação de grau, finalmente eu terminei o ensino médio, o que era o sonho da minha mãe, e hoje eu estou muito feliz, e tenho certeza de que lá do céu a minha mãezinha também está feliz. Tudo está muito lindo, e muito mais lindo é esse príncipe que eu tenho do meu lado, o padrinho mais lindo do baile, no qual todas as meninas estão babando, porém, ele é o meu homem, e quem se meter com ele vai ficar careca. Mas né isso que eu vou ficar pensando não, essa noite está sendo muito emocionante para mim, e o Levi aqui todo lindo dançando valsa comigo é o que torna tudo tão mais especial, o meu noivo é maravilhoso, e ele é meu, somente meu. — Amiga parabéns! - a Tais diz e me abraça. — Obrigada amiga! — Ah que tudo! A Kauane v
Kauane A vida de uma mulher trans não é fácil, tu tem que vencer uma batalha todo dia na tua vida, se manter sempre na postura, cabeça erguida e pá. O apoio dos meus irmãos é o que me motiva para essa luta, quando o Kauan e o Levi me encostaram na parede e perguntaram se eu gostava de pau, eu pensei que eles iriam me bater, ou virar as costas pra mim, pois eles eram os moleques mais galinhas do morro, as vezes eu até ficava impressionada com o tanto de mulher que eles conseguiam levar na conversa, coroa casada, muitos anos mais velhas que a gente até, mas resumindo, o meu maior medo era ser rejeitado por eles, porém, eu me mantive firme e confessei que sim, que gostava de pica, e eles dois se olharam por um tempo e começaram a sorrir, e logo então eu me senti tão aliviado, que comecei a sorrir junto com eles, nós três crescemos nas viela daquele morro, tudo pra nois era palhaçada, e ter o apoio deles foi tudo pra mim. Então eu me libertei, e quando os moleques começaram