Vinho e quase verdades

—Te garanto, isso é só mais uma cena dramática da Elena —disse Ryan com um tom de exasperação, enquanto via Cristhian se afastar.

—Você acha mesmo que ela faria algo assim só pra chamar atenção? —perguntei, e Ryan se recostou na cadeira.

—Com certeza. Você não faz ideia de quantas vezes ela já fez isso. A Elena é instável, sabe? —as palavras dele eram duras, mas tinham um tom de resignação—. Mas sei lá, não acho que ela seja uma pessoa ruim. Vamos pedir uma garrafa de vinho? —sugeriu, e eu concordei.

Ryan pegou a garrafa e serviu duas taças. O líquido vermelho escorria devagar, enquanto eu tentava afastar da mente a expressão de Cristhian ao receber a notícia sobre Elena. Aquela cena tinha sido perfeita para desviar o foco da conversa, mas sabia que não ia durar muito. Ryan não era fácil de distrair.

Assenti, olhando para o vinho na minha taça, sem coragem de encará-lo. Instável. Aquela palavra ecoava na minha cabeça. Apesar de tudo, eu não conseguia odiar Elena. Não ela. Ela não era
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