Javier– Calma Ruan, estou te explicando sobre esse fenômeno, porém eu não matei os outros exemplares porque não há necessidade, não podemos sair matando sucuris por diversão, eu só atirei para salvar o potro.– A propósito, coloquei ela pendurada na porteira, quando terminarmos aqui vou tirar logo o couro para salgar e cortar a carne, dará para algumas refeições.– Aqui nessa fazenda, preservamos a natureza e principalmente os cavalos selvagens, eles sempre serão bem vindos aqui, bem tratados e daremos tudo que eles possam precisar, inclusive atendimento médico.– Dr Éder mandou mensagem que chega em aproximadamente vinte e cinco minutos. – fala o Ruan.– Sobre as sucuris, apenas evite o caminho delas no período de reprodução!– Elas são territorialistas, mas na reprodução uma fêmea atrai diversos machos, em uma extensão de terra como a nossa, podem haver mais de uma fêmea.– Esse período do ano, durante o outono, que elas se reproduzem, precisamos ficar cada vez mais atentos, porque
JavierLaura arruma uma mesa e nos chama para um lanche, pois apesar da hora tivemos muitas atividades com a manada e o filhote selvagem, isso nos abriu muito o apetite.–Vamos tomar um chocolate quente para aquecer, venham, vocês merecem! – nos chama a Laura animadamente.– Éder foi uma grande e boa surpresa te reencontrar, isso nos mostra como o mundo é pequeno! – diz Laura.– É mesmo, minha amiga, esse chocolate está maravilhoso, mas vou embora pois tenho várias consultas marcadas bem cedo aliás, daqui a pouco, as horas já se foram e eu ainda preciso descansar um pouco.– Mas fique sabendo que eu vou voltar para conversarmos melhor Laura, e pode parar com esse ciúme besta Javier, nós somos como irmãos os três e não há espaço para ciúmes entre nós! – sai falando Éder, se preparando para ir embora.– É Laura se eu desconfiasse que o infeliz do Valentin fazia isso com você, eu mesmo teria dado um fim nele, com toda certeza! – retruca o Éder com cara de poucos amigos.– Mas hoje sei qu
LauraEu fui criada pelos meus avós, ele se chamavam Maria e José Camacho, tinham uma vida simples, vieram do campo e com o crescimento da sua filha, eles foram para a cidade em busca de uma vida melhor e condição mais adequada de ensino para ela, sempre foram muito muito trabalhadores e honestos, a minha mãe e meu pai chamava-se João e Marta Molina com o casamento ela adquiriu o nome do meu pai, Molina, e eles viviam uma vida muito sacrificada aqui no Uruguai, após a gravidez e o nascimento das gêmeas, eu e a Laís.–Com o passar dos anos, eles decidiram buscar a vida na Europa, com o sonho de uma vida melhor, decidiram que seria mais fácil nos dividir, a minha avó ficou comigo e minha mãe e meu pai levaram a Laís, assim a despesa e o gasto financeiro seria menor.– Após tudo resolvido eles decidiram o melhor a fazer naquelas circunstâncias. E assim que eles estivessem estabelecidos, voltariam para nos levar para viver com eles lá na Europa, só que isso nunca aconteceu.– No começo
LauraEu fui criada pelos meus avós, ele se chamavam Maria e José Camacho, tinham uma vida simples, vieram do campo e com o crescimento da sua filha, eles foram para a cidade em busca de uma vida melhor e condição mais adequada de ensino para ela, sempre foram muito muito trabalhadores e honestos, a minha mãe e meu pai chamava-se João e Marta Molina com o casamento ela adquiriu o nome do meu pai, Molina, e eles viviam uma vida muito sacrificada aqui no Uruguai, após a gravidez e o nascimento das gêmeas, eu e a Laís.–Com o passar dos anos, eles decidiram buscar a vida na Europa, com o sonho de uma vida melhor, decidiram que seria mais fácil nos dividir, a minha avó ficou comigo e minha mãe e meu pai levaram a Laís, assim a despesa e o gasto financeiro seria menor.– Após tudo resolvido eles decidiram o melhor a fazer naquelas circunstâncias. E assim que eles estivessem estabelecidos, voltariam para nos levar para viver com eles lá na Europa, só que isso nunca aconteceu.– No começo
LauraOuço vozes distantes, acho que estou no hospital, sinto quando furam o meu braço, falam comigo, mas não consigo responder, movimentos os meus olhos, mas não tenho forças para abrir as pálpebras, parecem pesar muito, quero ver quem está diante de mim.Uma mulher se aproxima e fala no meu ouvido que precisa furar o meu outro braço, fala algo do tipo fazer exames, não entendo porque, eu não estou doente!Começo a me sentir um pouco melhor, vou abrindo os meus olhos devagar, pisco os olhos algumas vezes, pelo incômodo da luz.Ouço a voz de Javier e logo os nossos olhares se cruzam.O médico diz ao Javier que eu estou bem, mas tive uma queda de pressão.Fala sobre a necessidade dos exames, informa que quando saír o resultado ele volta para me ver.Javier se aproxima e fala:– Quase morri no momento que te vi jogada no chão!– Você está se sentindo bem?– O que aconteceu?– Estou bem meu amor, estava no quarto, estava olhando as caixas que vieram com a Luna…– Fiquei um pouco tonta, m
LauraChegamos na fazenda, todos aparecem, Javier me carrega e diz para não contar nada a ninguém.Todos se aproximam querendo saber como estou, digo que estou bem, preciso apenas tomar um banho para tirar a inhaca do hospital!Fiquei com pena do Ruan, ele parecia desnorteado, me olhou com tanto carinho, me fez sentir remorsos pelo seu semblante de preocupação.Javier me deixa no quarto, diz que vai lá embaixo, mas me pede para esperá-lo para tomarmos banho juntos.Em menos de vinte minutos ele sobe, tomamos um banho gostoso, mas não conseguimos nos controlar, Javier me dá um beijo bruto e começa a alisar os meus sei0s, gemo na sua boca, a sua mão habilidosa percorre livremente entre as minhas pernas me deixando cada vez mais desejosa, logo ele chega no meu ponto mais sensível, e começa a me estimular, pulo no seu colo e me esfrego no meu membr0 rígido, que roça na minha entrada, deslizo lentamente me sentindo completamente preenchida, iniciamos um vai e vem lento que nos leva ao delí
HorácioO dia amanheceu abafado e com algumas nuvens no horizonte, a parte da manhã conseguimos resolver todos os trabalhos que estavam acumulados com a estadia dos cavalos selvagens.Já há algum tempo eles estão indo e voltando, eu acho que estão achando que a sede da Fazenda e a cocheira é o lar deles porque sempre estão retornando.Graças a Deus estão mais tranquilos, chegam mansamente e ficam andando em torno das construções resfolegando, chamando a atenção para para si.É como se dissessem:– Chegamos viemos te visitar, vocês não veem nos receber?Nem o Pantera se assusta e dá mais sinal, está acostumado com essa manada, e cada vez que Luna os vê fica alucinada.E não é que a égua sempre se aproxima dela esfregando o seu pescoço na sua cabeça, é uma coisa linda de se ver!Como se soubesse o amor da Luna pelo pequeno Sombra.Já estamos no meio da tarde e o tempo vem mostrando que vai piorar, tudo leva a crer que teremos uma tormenta daquelas ao cair da tarde.Por essa causa tudo e
MartinaHavia preparado um guizo mais cedo, e aproveito para jantar, mal termino de arrumar a minha cozinha, ouço o telefone tocar, me deixando em alerta máximo!O que será que vem por aí, meu Deus?– Olá Martina é o Heitor!– Boa noite Heitor, o que houve?– Estou com um grave problema, a Maria começou a sentir as dores do parto, mas não temos como atravessar a ponte, pois a chuva que já caiu no município vizinho deixou a ponte momentaneamente interditada.– Fique tranquilo Heitor, estou indo, vou pedir ao Horácio que me leve a sua casa, procure ficar tranquilo e deixá-la tranquila, já chego!Vou ao meu quarto, busco a minha caixa de primeiros socorros, confiro tesouras, gases, algodão, álcool, tudo que eu posso precisar numa emergência, pego uma muda de roupa para mim e também alguns lençóis e toalhas pois precisaremos de muita roupa sobressalente.Pego o telefone e ligo para Horácio, e peço que ele me dê uma carona até a casa do Heitor e que chegue o mais rápido possível, e digo