LauraChegamos na fazenda, todos aparecem, Javier me carrega e diz para não contar nada a ninguém.Todos se aproximam querendo saber como estou, digo que estou bem, preciso apenas tomar um banho para tirar a inhaca do hospital!Fiquei com pena do Ruan, ele parecia desnorteado, me olhou com tanto carinho, me fez sentir remorsos pelo seu semblante de preocupação.Javier me deixa no quarto, diz que vai lá embaixo, mas me pede para esperá-lo para tomarmos banho juntos.Em menos de vinte minutos ele sobe, tomamos um banho gostoso, mas não conseguimos nos controlar, Javier me dá um beijo bruto e começa a alisar os meus sei0s, gemo na sua boca, a sua mão habilidosa percorre livremente entre as minhas pernas me deixando cada vez mais desejosa, logo ele chega no meu ponto mais sensível, e começa a me estimular, pulo no seu colo e me esfrego no meu membr0 rígido, que roça na minha entrada, deslizo lentamente me sentindo completamente preenchida, iniciamos um vai e vem lento que nos leva ao delí
HorácioO dia amanheceu abafado e com algumas nuvens no horizonte, a parte da manhã conseguimos resolver todos os trabalhos que estavam acumulados com a estadia dos cavalos selvagens.Já há algum tempo eles estão indo e voltando, eu acho que estão achando que a sede da Fazenda e a cocheira é o lar deles porque sempre estão retornando.Graças a Deus estão mais tranquilos, chegam mansamente e ficam andando em torno das construções resfolegando, chamando a atenção para para si.É como se dissessem:– Chegamos viemos te visitar, vocês não veem nos receber?Nem o Pantera se assusta e dá mais sinal, está acostumado com essa manada, e cada vez que Luna os vê fica alucinada.E não é que a égua sempre se aproxima dela esfregando o seu pescoço na sua cabeça, é uma coisa linda de se ver!Como se soubesse o amor da Luna pelo pequeno Sombra.Já estamos no meio da tarde e o tempo vem mostrando que vai piorar, tudo leva a crer que teremos uma tormenta daquelas ao cair da tarde.Por essa causa tudo e
MartinaHavia preparado um guizo mais cedo, e aproveito para jantar, mal termino de arrumar a minha cozinha, ouço o telefone tocar, me deixando em alerta máximo!O que será que vem por aí, meu Deus?– Olá Martina é o Heitor!– Boa noite Heitor, o que houve?– Estou com um grave problema, a Maria começou a sentir as dores do parto, mas não temos como atravessar a ponte, pois a chuva que já caiu no município vizinho deixou a ponte momentaneamente interditada.– Fique tranquilo Heitor, estou indo, vou pedir ao Horácio que me leve a sua casa, procure ficar tranquilo e deixá-la tranquila, já chego!Vou ao meu quarto, busco a minha caixa de primeiros socorros, confiro tesouras, gases, algodão, álcool, tudo que eu posso precisar numa emergência, pego uma muda de roupa para mim e também alguns lençóis e toalhas pois precisaremos de muita roupa sobressalente.Pego o telefone e ligo para Horácio, e peço que ele me dê uma carona até a casa do Heitor e que chegue o mais rápido possível, e digo
JavierChegamos a casa de Heitor, ajudo a Laura a descer do carro com todo cuidado, pois ela se encontra no princípio de gravidez e o chão está escorregadio.Assim que eu a deixo na varanda volto, para pegar os cooler que a Laura trouxe e sua mochila.Entrando na cozinha, encontro Heitor e Horácio muito apreensivos.Me contem o que está vendo Heitor, você não conseguiu passar pela ponte?– Não Javier, o rio estava muito alto e a água muito acima do normal, eu não quis arriscar e colocar o carro sobre a ponte com a Maria grávida. Tive que voltar!– Liguei para Martina e ela está no quarto com a Maria, estou aguardando a sua volta.Bom, agora o que podemos fazer é aguardar, vamos ver a notícia que a Martina vai nos trazer. - diz Javier.— Enquanto vocês ficam aí eu vou guardar os mantimentos que trouxe no refrigerador tudo bem Heitor? – fala a Laura.–Sim Laura, fique à vontade, eu sei que você e Maria estão sempre por aqui juntas, uma com a outra, então sinta-se em casa.Ela segue em d
JavierOlhamos um para o outro e caímos na risada!!!!– Podemos entregar daqui a meia hora? Saímos na correria e esquecemos de pegar, já trazemos!–Sim claro, só não demorem muito!–Não, será rápido! Respondo.Voltamos para o carro, eu, Laura, Horácio e Martina, todos com cara de bobos de como tantas pessoas juntas conseguiram esquecer as bolsas da maternidade!–Você não vai fazer isso quando chegar nossa vez não, não é Javier? – pergunta Laura já vermelha de tanto rir.– Meu sol espero que não!– Mas se acontecer, esses dois voltarão para buscar, por que eu não vou deixá-la nem um instante sozinha, fique tranquila!Depois de abastecer o carro a viagem de volta foi rápida pois já não precisava de tanto cuidado com os solavancos da pick up.Chegamos na casa do Heitor, entrei com Laura e fomos ao quarto deles, as bolsas estavam em cima da mesa ao lado da porta.Foi realmente uma distração na hora da correria para socorrer a Maria, que não notamos elas tão a vista.Voltamos e Horácio
Javier Após esses dias com a manada em volta da casa principal, os animais parecem mais tranquilos. Eles estão acampados aqui por causa do potro que está sendo medicado a égua não sai de perto da porta da cocheira, não entrou ainda por medo. Eu, Ruan e o Horácio temos nos revezado para que nada saia do controle, temos levado os animais para pastejar no pasto sul, evitando que os nossos machos inteiros possam brigar com os machos selvagens. Com isso o nosso trabalho dobrou, pois temos que mantê-los nas baias, revezar as solturas, atividades físicas e de doma, alimentá-los, escová-los, temos tudo sob controle e ainda alimentar a manada selvagem que está em volta do pátio. Ao entardecer, sento no curral com a Luna no colo e é lindo ver o espetáculo que esses animais fazem, suas crinas imensas, seus pelos reluzentes, sem contar quando estão brincando entre si é fascinante. – Papai, por que eles estão aqui? – Eles nunca vieram para cá desde que eu estou aqui! – Filha eles
Laura Um mês depois. O dia hoje amanheceu chuvoso e frio já prometendo o inverno rigoroso que teremos. Me movimento lentamente, pois sinto a mão de Javier sobre minha barriga desde que descobrimos que seremos pais ele sempre adormece com a mão sobre o meu ventre. Apesar de passar bastante tempo contando o seu dia para o nosso bebê, acredito que ele já imagina o nosso filho montado em um cavalo. Desde que descobrimos a paternidade e que o bebê é um menino, Javier coloca nosso filho a par de tudo, eu acho muito engraçado. Ele já até contou que está domando o Perseu, o potro que ele ajudou a égua Athena a parir, veja se eu posso com isso? Sem contar as conversas com o Heitor para saber como o afilhado está. O Heitor deu o menino que se chama John para eu e Javier batizar e deu a menina que se chama Joana para Horácio e a Martina batizarem. A minha barriga já está em um tamanho que se percebe a minha gravidez e Javier me enche de mimos apesar de estar me sentindo muito bem. Con
Javier –Laura, Laura, onde está a Luna?Chego na varanda procurando pela Luna, hoje vou levá-la a cocheira comigo.Após uma noite maravilhosa com a Laura, acordei cedo e fui adiantar minhas ocupações.Tenho visto o grande interesse que Luna demonstra pelos cavalos, apesar de não se aproximar deles sozinha. Mas os seus olhinhos brilham quando observam as manadas se aproximando, e eles brincando entre si percebo que ela tem fascinação com os potros! E tenho pensado muito sobre isso alimentar esse amor que ela sente pelos cavalos a tornando uma exímia amazona e futuramente uma especialista em doma. Para isso, tenho começado a introduzi-la em meio aos animais e vou começar a fazer isso hoje.Sei que a Laura vai ficar ligeiramente temerosa, mas moramos numa fazenda de criação de cavalos crioulos e a Luna é minha sucessora junto como o bebê que cresce no ventre de Laura.Ainda fico bobo de imaginar que dentro do corpo da mulher que eu amo tem um serzinho feito por nós dois, que faz part