Capítulo 28: Precisamos fugir

Tranquei a porcaria da porta? — Miguel se questiona por um breve momento enquanto suas patas batem com força sobre o chão, mas logo descarta a dúvida com desdém. Isso realmente importa? Para onde ela iria?

Sasha está cercada por sua matilha, e mesmo que ela consiga fugir, seria capturada e arrastada de volta para sua toca, ou jogada no quarto escuro do porão.

Foda-se.

Que ela apodreça lá.

Humana maldita!

Seus pensamentos são uma mistura de raiva e frustração, uma ebulição que o impulsiona a correr mais rápido, a saltar mais alto, como se pudesse escapar do próprio ressentimento que o assombrava.

Miguel sente a neve fria sob suas patas enquanto seu lobo se força a correr cada vez mais rápido. A paisagem passava em um borrão de branco e verde.

Não é o bastante.

Ainda é lento.

Miguel aterrissa perfeitamente sobre suas patas dianteiras após saltar por um enorme tronco de árvore. Seu lobo rosna várias vezes com fúria pelas intenções das emoções exaladas pelas palavras da fêmea humana. O i
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