Sasha empurra o carrinho com as roupas sujas pelo corredor, o rangido das rodas ecoando pelo piso, a tarefa repetitiva de ir de quarto em quarto para recolher as peças amontoadas a mantém ocupada. Suas mãos movendo-se de maneira mecânica, dobrando e empilhando os tecidos, mas de hora em hora ela precisa se repreender para seus pensamentos com as lembranças frescas de sua primeira vez.Ao chegar no último quarto, Sasha coloca a pilha final de roupas no carrinho, suspirando de alívio. Conforme empurra o carrinho pelo corredor, seus olhos vagueiam, e ela para diante de uma janela grande. A luz suave do sol entra pela vidraça, e seus olhos são atraídos pelas formas distorcidas atrás dela, ela abre um pouco a janela, para espirar.A imagem de Lovetta de costas preenche a visão de Sasha, a lycan de pé, com uma postura imponente e confiante. Diante dela, há mais três figuras. Duas delas são desconhecidas para Sasha, mas ela rapidamente as associa com as companheiras dos betas que Luciana men
Kesha se despede com um aceno tranquilo, seus passos leves ecoando pelo corredor enquanto segue em direção à sua própria toca. Sasha, por sua vez, respira fundo e continua empurrando o carrinho em direção à lavanderia da mansão.A sensação de desconforto, aos poucos, vai se dissipando, e ela se permite relaxar, começando a cantarolar baixinho. A melodia suave acompanha o ranger das rodas do carrinho sobre o piso.Imensa pela música em sua cabeça, Sasha não nota a poça de água à sua frente. Seus pés escorregam repentinamente, e ela perde o equilíbrio. Num reflexo, seus braços se estendem para segurar o carrinho com mais força, mas o peso desajeitado faz o carrinho balançar perigosamente. Percebendo que ele vai cair junto com ela, ela o solta, preparando-se para o impacto com o chão frio.Mas antes que possa sentir o golpe do chão frio em seu corpo, algo a interrompe. Braços fortes e firmes a envolvem rapidamente pela cintura, segurando-a com uma força controlada. Por um breve momento,
Sasha termina de colocar a última peça de roupa lavada na secadora. O barulho suave das máquinas preenche o ambiente da lavanderia, enquanto ela ajeita as roupas com movimentos meticulosos. O cansaço pesa em seus ombros, mas o trabalho físico sempre a ajudou a manter a mente ocupada, a afastar os pensamentos que preferia não encarar, longe dos olhares intrusivos.Quando ela estica os braços para pegar o próximo cesto de roupas molhada, um toque firme e repentino a surpreende. Mãos fortes agarram sua cintura com uma urgência silenciosa, e antes que possa reagir ou ouvir qualquer coisa, seu corpo gira, o susto a faz prender a respiração, e seus olhos, amplos de choque, encontram o peito largo do Genuíno Alfa.O grito dela morre na garganta, Miguel pressiona o corpo dela contra o seu, as mãos dele apertam a cintura de Sasha com firmeza, o peito dele sobe e desce com respirações profundas, ela nota os músculos dos braços dele se tensionado à medida que ele a segura no lugar, como se preci
O silêncio da lavanderia é quebrado pelo som suave do tecido deslizando pela pele. Miguel não perde tempo, movendo-se com pressa, suas mãos ágeis já estão removendo o capote de Sasha pelos ombros, deixando o tecido escorregar por seus braços e cair silenciosamente no chão, sem cerimônia.Suas mãos são precisas e impaciente, tirando logo em seguida, a camiseta é puxada por cima da cabeça dela, os dedos dele roçando a pele nua à medida que a peça se junta ao capote no chão. Os olhos de Miguel estão escuros, tomados por um desejo que ele não faz questão de esconder.Sasha, com o corpo em chamas e o desejo pulsando, retribui o gesto com igual urgência. Suas mãos tremem com a ansiedade e sobem para o peito dele, os dedos desabotoam a camisa com pressa, enquanto seus lábios mal se desgrudam.A peça é removida e jogada de lado, revelando os músculos fortes de Miguel. Seus dedos traçam as linhas do abdômen dele, explorando cada contorno, como se precisasse gravar cada contorno na memória, enq
Miguel deita delicadamente Sasha sobre as roupas emaranhadas em um tipo de ninho improvisado sobre o chão. Ela está com as pernas moles e trêmulas, tendo seu corpo completamente sustentado pelo macho que gozou tão forte dentro dela segundos atrás que o sêmen ainda está escorrendo pelas coxas de Sasha.Ele se afasta ligeiramente, ficando sobre os joelhos, os olhos escurecidos pela luxúria enquanto observa a fêmea diante dele. Há algo quase reverente no olhar de Miguel, como se estivesse tomando um momento para apreciar a visão diante de si.— Linda — ele murmura, a voz rouca, carregada de um desejo, seu membro voltando a ficar dolorosamente duro com a visão.Ele a observa com atenção, cada detalhe gravado em sua mente. Os lábios de Sasha estão inchados, ainda úmidos dos beijos que compartilharam, e há uma ligeira tremulação neles, como se ela ainda sentisse o fantasma de seus toques. As marcas vermelhas espalhadas pelo pescoço e peito dela – os chupões e as mordidas que ele deixou– con
— Última chance, Pedro — Miguel diz, sua voz carregada de advertência, seus olhos fixos nos de Pedro. — Muito bem, tomo seu silêncio como um aceite da minha proposta. Como disse, se você vencer, a liberdade e o dinheiro serão seus — reafirma, dando a Pedro esperanças de conseguir se livrar da dívida de mais de duzentos mil dólares. — Se eu perder... o que acontecerá? — Pedro pergunta, sua voz quase um sussurro impregnado de medo, utilizando seu último resquício de consciência, mas o álcool em seu corpo inebriando seu senso de perigo. Miguel sorri de maneira predatória, sua expressão revelando a satisfação com as reações do humano à sua frente, alimentando seu lobo com o desespero nas feições humanas. — Você entregará sua filha para mim. Ela se tornará minha escrava — Miguel diz friamente. Pedro engole seco, as palavras frias ecoam em seus ouvidos, mas logo são silenciadas pelo acelerar de seu coração, a adrenalina corre novamente em suas veias, a excitação de poder jogar novamente
— Por que você fez isso? — Sasha indaga, as lágrimas escorrendo pelo rosto, misturando-se com a dor do ardor que o café quente jogado em si deixou.— Por que contrataram uma incompetente como você? Toda vez que venho a este café e você me serve, as bebidas e a comida são terríveis, ou muito salgadas ou muito doces. Você quer me matar, sua miserável? — A mulher histérica acusa.— Esta é a primeira vez que te vejo aqui, senhora — Sasha tenta se defender, sua voz trêmula, quase suplicante.— Você ousa me chamar de mentirosa, sua idiota? Isso é muita audácia — a mulher diz com desdém, lançando um olhar fulminante de cima a baixo para Sasha.— Não sou eu quem prepara os pedidos, só... — Sasha tenta argumentar novamente, a desesperança crescendo em seu peito.— Ainda ousa me responder? Ei, você, vá chamar o gerente! Um dos funcionários dele não sabe o seu lugar — a mulher grita para um colega de Sasha, sua voz estridente ecoando pelo café.Sasha sente seus músculos tremerem de raiva. Ela fe
“Tenho permissão para matá-la” — essas são as únicas palavras que os ouvidos de Pedro captam. A verdade desce sobre ele com um peso esmagador. Ele está prestes a perder sua filha de uma maneira indescritivelmente cruel, um destino que jamais quis para ela. As lágrimas caem, desesperadas, de seus olhos, e ele cai de joelhos, a humilhação pesando sobre ele. Sem permissão, a senhora invade a casa, decidida a ir atrás da garota, mas tem a barra de seu vestido segurada por Pedro. — Qual é o seu nome? — Luciana — a senhora responde e puxa o pano de seu vestido, soltando-se do agarro de Pedro. — Por favor... — ele soluça, implorando com a cabeça baixa. — Por favor, não leve minha filha. Eu não devia ter feito isso. Não deveria ter apostado ela. Eu imploro, por favor, não a leve, leve a mim, deixe a minha pobre menina, diferente de mim, ela nunca fez nada de errado. — Não irei desobedecer às ordens do senhor Miguel — a senhora diz sem brechas, sua voz fria e decidida. — Eu não deveria t