Miguel solta uma risada baixa e perigosa, sua boca se curvando em um sorriso malicioso enquanto a olha com uma intensidade que faz o corpo de Sasha reagir, apesar de toda a raiva que sente. Ele a puxa ainda mais para perto, os dedos firmes em seu queixo, sem lhe dar espaço para desviar o olhar.— De qual exatamente você está falando? — Ele provoca, o tom rouco e cheio de escárnio. — No corredor de baixo, todas as fêmeas solteiras estão mais do que dispostas a se acasalar comigo. Não é apenas uma, escrava.Sasha sente um nó de raiva se formar em seu estômago, a indignação queimando dentro dela, mas ela mantém o rosto impassível, tentando não deixar transparecer o quanto as palavras dele a atingem. Ao invés, ela franze seu lábio superior, deixando claro o desprezo em seus olhos.— É mais nojento do que eu pensava — Sasha murmura, sua voz cortante como uma lâmina afiada, os lábios curvados em um sorriso ácido. — Pobre Lovetta — ela continua, o tom carregado de ironia. — Vive gritando par
Apesar de os dedos de Miguel não estarem mais pressionando o pescoço de Sasha, permitindo que ela respire livremente, a sensação de sufocamento persiste. Não é apenas física, mas emocional. A tensão ainda paira no ar, o peso das palavras trocadas entre eles deixando um rastro de desconforto e inquietação.Miguel observa Sasha por um momento, os seus olhos escuros e indecifráveis a estudando enquanto ela se senta na cama, os dedos pálidos agarrando o lençol com força para cobrir sua nudez. Como se o tecido grosso pudesse esconde a vulnerabilidade que ela sente, mas ela o segura como se fosse uma armadura.O lábio de Miguel dá uma leve levantada, tão rápida que quase não se nota, enquanto observa a força com que a humana se agarra ao lençol. Ele decide não comentar nada, deixa que o silêncio continue entre eles, como se a briga de segundos atrás não houvesse acontecido.A toca do Genuíno Alfa está mergulhada em uma estranha calmaria.Miguel se levanta, sua
Sasha respira fundo diante da porta da toca de Luciana, seu coração batendo mais rápido do que gostaria de admitir. Ela hesita por um momento antes de bater levemente na madeira, uma mistura de ansiedade e nervosismo crescendo dentro dela.A porta se abre após alguns segundos, revelando Luciana com sua expressão sempre tranquila e acolhedora. Seus olhos atentos analisam Sasha por um instante.— Entre, menina — Luciana dá espaço para ela. — Não imaginei que me procuraria tão cedo, achei que ficaria na toca de...Antes que pudesse terminar a frase, Luciana arregala os olhos, surpresa ao sentir Sasha se jogar em seus braços de repente, as lágrimas escorrendo silenciosamente em seu ombro. O gesto inesperado a pega desprevenida, mas Luciana rapidamente ergue as mãos e começa a acariciar as costas da jovem, oferecendo o conforto silencioso que Sasha parecia precisar.— O que aconteceu, Sasha? — Luciana pergunta, a voz suave e maternal, enquanto mantém o abraço firme, esperando pacientemente
Sasha empurra o carrinho com as roupas sujas pelo corredor, o rangido das rodas ecoando pelo piso, a tarefa repetitiva de ir de quarto em quarto para recolher as peças amontoadas a mantém ocupada. Suas mãos movendo-se de maneira mecânica, dobrando e empilhando os tecidos, mas de hora em hora ela precisa se repreender para seus pensamentos com as lembranças frescas de sua primeira vez.Ao chegar no último quarto, Sasha coloca a pilha final de roupas no carrinho, suspirando de alívio. Conforme empurra o carrinho pelo corredor, seus olhos vagueiam, e ela para diante de uma janela grande. A luz suave do sol entra pela vidraça, e seus olhos são atraídos pelas formas distorcidas atrás dela, ela abre um pouco a janela, para espirar.A imagem de Lovetta de costas preenche a visão de Sasha, a lycan de pé, com uma postura imponente e confiante. Diante dela, há mais três figuras. Duas delas são desconhecidas para Sasha, mas ela rapidamente as associa com as companheiras dos betas que Luciana men
Kesha se despede com um aceno tranquilo, seus passos leves ecoando pelo corredor enquanto segue em direção à sua própria toca. Sasha, por sua vez, respira fundo e continua empurrando o carrinho em direção à lavanderia da mansão.A sensação de desconforto, aos poucos, vai se dissipando, e ela se permite relaxar, começando a cantarolar baixinho. A melodia suave acompanha o ranger das rodas do carrinho sobre o piso.Imensa pela música em sua cabeça, Sasha não nota a poça de água à sua frente. Seus pés escorregam repentinamente, e ela perde o equilíbrio. Num reflexo, seus braços se estendem para segurar o carrinho com mais força, mas o peso desajeitado faz o carrinho balançar perigosamente. Percebendo que ele vai cair junto com ela, ela o solta, preparando-se para o impacto com o chão frio.Mas antes que possa sentir o golpe do chão frio em seu corpo, algo a interrompe. Braços fortes e firmes a envolvem rapidamente pela cintura, segurando-a com uma força controlada. Por um breve momento,
Sasha termina de colocar a última peça de roupa lavada na secadora. O barulho suave das máquinas preenche o ambiente da lavanderia, enquanto ela ajeita as roupas com movimentos meticulosos. O cansaço pesa em seus ombros, mas o trabalho físico sempre a ajudou a manter a mente ocupada, a afastar os pensamentos que preferia não encarar, longe dos olhares intrusivos.Quando ela estica os braços para pegar o próximo cesto de roupas molhada, um toque firme e repentino a surpreende. Mãos fortes agarram sua cintura com uma urgência silenciosa, e antes que possa reagir ou ouvir qualquer coisa, seu corpo gira, o susto a faz prender a respiração, e seus olhos, amplos de choque, encontram o peito largo do Genuíno Alfa.O grito dela morre na garganta, Miguel pressiona o corpo dela contra o seu, as mãos dele apertam a cintura de Sasha com firmeza, o peito dele sobe e desce com respirações profundas, ela nota os músculos dos braços dele se tensionado à medida que ele a segura no lugar, como se preci
O silêncio da lavanderia é quebrado pelo som suave do tecido deslizando pela pele. Miguel não perde tempo, movendo-se com pressa, suas mãos ágeis já estão removendo o capote de Sasha pelos ombros, deixando o tecido escorregar por seus braços e cair silenciosamente no chão, sem cerimônia.Suas mãos são precisas e impaciente, tirando logo em seguida, a camiseta é puxada por cima da cabeça dela, os dedos dele roçando a pele nua à medida que a peça se junta ao capote no chão. Os olhos de Miguel estão escuros, tomados por um desejo que ele não faz questão de esconder.Sasha, com o corpo em chamas e o desejo pulsando, retribui o gesto com igual urgência. Suas mãos tremem com a ansiedade e sobem para o peito dele, os dedos desabotoam a camisa com pressa, enquanto seus lábios mal se desgrudam.A peça é removida e jogada de lado, revelando os músculos fortes de Miguel. Seus dedos traçam as linhas do abdômen dele, explorando cada contorno, como se precisasse gravar cada contorno na memória, enq
Miguel deita delicadamente Sasha sobre as roupas emaranhadas em um tipo de ninho improvisado sobre o chão. Ela está com as pernas moles e trêmulas, tendo seu corpo completamente sustentado pelo macho que gozou tão forte dentro dela segundos atrás que o sêmen ainda está escorrendo pelas coxas de Sasha.Ele se afasta ligeiramente, ficando sobre os joelhos, os olhos escurecidos pela luxúria enquanto observa a fêmea diante dele. Há algo quase reverente no olhar de Miguel, como se estivesse tomando um momento para apreciar a visão diante de si.— Linda — ele murmura, a voz rouca, carregada de um desejo, seu membro voltando a ficar dolorosamente duro com a visão.Ele a observa com atenção, cada detalhe gravado em sua mente. Os lábios de Sasha estão inchados, ainda úmidos dos beijos que compartilharam, e há uma ligeira tremulação neles, como se ela ainda sentisse o fantasma de seus toques. As marcas vermelhas espalhadas pelo pescoço e peito dela – os chupões e as mordidas que ele deixou– con