Lovetta avança pelo corredor da mansão, seus passos rápidos e pesados ecoando nas paredes enquanto sua mente fervilha de preocupação e raiva. Ela anda de um lado para o outro, seus olhos constantemente voltando para o corredor exclusivo do Genuíno Alfa.A cada vez que seus olhos caem sobre aquela entrada, a irritação cresce, uma sensação sufocante de fracasso a dominando por não estar ao lado de Miguel em seu momento mais vulnerável. O fato de saber que uma simples humana — uma escrava — está com ele a faz sentir como se o chão estivesse se abrindo sob seus pés.Vê Kesha sair do corredor indo para a toca dela, o rosto da jovem tenso, como se algo estivesse profundamente errado e pior, ignora-la quando perguntou, isso só aumenta o desconforto e a ansiedade de Lovetta, fazendo-a ranger os dentes de frustração.Por que ela? Por que não eu? O que diabos tem aquela humana para ele a querer tanto por perto?O pensamento martela em sua mente repetidamente, a sensação de impotência a corroend
— Sasha está cuidando dos ferimentos dele — Luciana diz com simplicidade, mesmo cansada com toda essa situação, se mantendo firme. — Deixei o unguento pronto para ela passar nas feridas.Lovetta dá um passo para trás, as palavras de Luciana girando em sua mente como lâminas afiadas, s eu rosto contorce-se de raiva, e o ressentimento é palpável. Ela cerra os punhos com tanta força que as unhas perfuram as palmas de suas mãos, mas a dor física não é nada comparada à humilhação de ser preterida por uma humana. Uma escrava.— Isso é inaceitável! — Lovetta rosna, sua voz entrecortada pela raiva e pela profunda humilhação. — Ele... Ele é meu! Como pode permitir que aquela humana imunda cuide dele? Ela não tem o direito!— Isso não é algo que eu tenha controle — Luciana responde com um tom mais severo. — O lobo de Miguel a aceitou, e ela está fazendo o que é necessário para ele se recuperar. Querendo ou não, Velut Lovetta, o Genuíno Alfa a escolheu para estar ao lado dele neste momento.O si
Sasha acorda lentamente, uma onda quente percorre o seu corpo, envolvendo-o em um calor sufocante, seus músculos se contraem em uma antecipação quase dolorosa. Seus seios sobem e descem com a respiração pesada e irregular, como se estivesse à beira de algo incontrolável.Ela sente como se tivesse corrido uma maratona enquanto seu coração bate acelerado em seu peito e ela sente um calor formigar formigante tomar conta de suas entranhas, cada célula de seu corpo clamando por uma liberação. A sensação no ventre é intensa, como se estivesse prestes a explodir, e ela mal consegue conter os gemidos que escapam de seus lábios.Quando seus olhos finalmente se abrem, ela se vê mergulhada no escuro, mas a escuridão apenas amplifica cada sensação, o calor úmido entre suas pernas é inconfundível. Nada além do som de sua própria respiração ofegante preenche o ambiente, porém sua mente não está acompanhando o seu corpo.Então, ela sente.Uma sucção dura em seu clitóris, os lábios quentes de Miguel
— Você deveria... — Sasha respira fundo, seu corpo tremendo de necessidade. — Me fazer gozar bem duro em sua boca, me lamber até não restar mais nada de mim — as palavras saem entre dentes, seu orgulho lutando contra a rendição completa, enquanto suas mãos se apertam nos lençóis, os dedos crispados com a frustração.Os olhos de Miguel brilham com um desejo sombrio, e um sorriso perigoso curva seus lábios, a satisfação de ter Sasha à sua mercê evidente em cada detalhe de sua expressão, saboreando cada segundo do controle que exerce sobre ela.Ele sobe lentamente pelo corpo dela, seus olhos queimando de luxúria, faiscando na escuridão como os de um predador prestes a atacar. A respiração pesada de Sasha é tudo que ele precisa para saber o quanto ela está entregue.— Não tente me manipular, fêmea — a voz rouca de Miguel reverbera pela toca, carregada de uma intensidade ameaçadora, mas deliciosamente provocativa. — Acha que merece gozar na minha boca depois do que fez? Depois de me insult
— Por favor... — Sasha implora novamente, sua voz trêmula, cada palavra carregada de desespero.Seus olhos fechados e o corpo tenso, o desejo é tão avassalador que sufoca qualquer pensamento racional, deixando apenas uma necessidade crua e insaciável.— Me faça gozar — ela exige, agora pouco se importando se minutos ou horas atrás ele estava ferido na cama.Cada fibra de seu ser está em chamas, a necessidade de ser de liberar o prazer que se acumula insuportavelmente dentro dela quase a engasgando. Suas pernas tremem, e seus braços não conseguem mais sustentar o peso de seu corpo.Exausta pela tensão acumulada, seu rosto afunda nos travesseiros da cama, enquanto seu quadril se empina ainda mais, sua fenda ficando ainda mais exposta para o macho com o rosto enterrado entre suas carnes sugando e lambendo com avidez.Miguel interrompe o movimento de sua língua, deixando Sasha à beira do abismo, um gemido de frustração escapa de seus lábios, ecoando pela sala. Ele não precisa ver o rosto
Ela não serve — ele diz a seu lobo, que uiva dentro de si. — Humanos e lycans não se reproduzem — ele insiste, trancando os instintos primitivos.Mas a fera dentro dele rosna em resposta, insatisfeitos com as intenções de sua parte humana. Desencadeando um onde de desejo ainda mais forte.Irritado por mesmo sem o vínculo de companheiros, ainda sentir o peso de tantos desejos bestiais é o suficiente para lhe tirar a paciência.Sem aviso, Miguel agarra a cintura de Sasha com a força e precisão que apenas um Genuíno Alfa pode ter, girando-a bruscamente sobre a cama, deitando-a de costas. O corpo dela responde instantaneamente ao toque possessivo dele, moldando-se sob seu comando como se soubesse exatamente o que ele queria. Um suspiro, misturando desejo e surpresa, escapa dos lábios de Sasha enquanto ela sente o domínio absoluto de Miguel sobre ela.Os olhos dele queimam como brasas incandescentes enquanto ele a observa de cima. O olhar predatório percorre cada curva, cada linha, devoran
Sasha morde o lábio com força, seu corpo arde em um desejo tão intenso que apaga qualquer resquício de hesitação. O calor entre suas pernas a consome, e todo o seu ser grita por ele, por sua presença, por aquilo que ela nunca experimentou antes. Cada segundo que passa parece um tormento, e ela já não tem mais orgulho, nem medo, apenas uma súplica silenciosa que corre por sua pele como fogo. A necessidade desesperada de senti-lo preenche-la.— Entre em mim — ela repete, sua voz agora mais rouca, cheia de uma urgência que ela não consegue mais controlar. Uma súplica quase primitiva, seu corpo exige, implora, e o calor pulsante dentro dela remove toda a razão de seu ser.Ah, tão certo! — Sasha revira os olhos por baixo das pálpebras.Tudo dentro dela grita que esse é o momento. Que tem que ser ele. Foda-se o passado, foda-se o futuro. Nesse momento, tudo o que importa é o agora, é o toque dele, a presença dele, preenchendo-a de forma completa.Miguel olha para ela com um brilho predatóri
— Tão grande... tão cheia — Sasha geme a voz embargada pelo prazer crescente, seus olhos fechados enquanto se perde nas sensações desconhecidas de seu corpo.Miguel sorri, seu lobo uiva em sua mente, deleitando-se na percepção do prazer crescente de sua fêmea, e no momento, Miguel não se importa de corrigir sua fera.Depois de alguns minutos, Sasha se remexe, dando-o a autorização silenciosa para que ele continue. Miguel começa a se mover dentro dela, lentamente no começo, deslizando para dentro e fora, com uma precisão deliberada que o mantém no limite da loucura.Pela primeira vez, ele está se contendo sob uma fêmea, segurando-se com uma gentileza que ele nem sabia que era capaz de oferecer. A boceta humana se ajusta ao seu pau de uma maneira tão perfeita, quase como se tivesse sido feita apenas para leva-lo...Companheira destinada.A voz de sua consciência grita, Miguel trinca os dentes.Não! Como minha escrava, ela tem que me levar, porra! Nada de companheira. Nada de dá meu nó a