— NÃO IMPORTA O QUE VOCÊ TENHA para dizer, não estou interessada em ouvir. Você não tem nem que se justificar, Lyek. Está seguindo a sua vida e isso é ótimo para você! — Jogo as palavras como um vento forte, a voz ardida.
— Como você pode ser tão estúpida?! — Ele exala ar pela boca e segura no meu rosto com as duas m&atild
SENTADA EM UMA POLTRONA VITORIANA, CAEDYN toca uma melodia intensa e dramática. A imagem é de pura sensualidade, enquanto ela toca um enorme instrumento entre as pernas, usando um vestido marfim curto e sapatos pretos de salto bem alto, que elevam seus joelhos, a luz alaranjada, proveniente de um antigo lampião, faz seus cabelos cacheados parecerem uma tocha flamejante.O cheiro do recinto é de &o
ACORDO ASSUSTADA COM O BARULHO de um tiro e me sento, respirando ofegante. O quarto está escuro e só há silêncio. Olho para o lado, Devon está dormindo com os braços para cima e o corpo inteiramente nu, apenas um pedacinho de lençol branco cobrindo sua cintura.Vivo. — ENTÃO VOCÊ AINDA COME ESSE LIXO?— Jay! — Lyek abre um sorriso com a boca cheia de arroz e carne de tubarão. Ele solta a marmita em cima do capô e desce do carro, uma Ferrari preta e prateada, com modificações. Respiro fundo, olhando para esse rapaz robusto e de olhar amável. — Veio me visitar? — Não esconde seu sorriso, que esquenta meu co(39) Lanternas
— SINTO MUITO. REAGI MAL. — Zane fala com o rosto sem expressão e sem piscar os olhos, como se fosse um quase-robô dentro de sua armadura. Ele vira para Lady Lucretia quase que de imediato. — Aí está, fiz como você queria, senhora.— Zane! — Vendada, Lady Lucretia cruza os braços por cima da armadura e torce a boca. — Você tem que realmente querer
— EI, JAY! — ZANE SEGURA NO MEU BRAÇO ANTES QUE eu consiga chegar em Devon. Giro e encaro ele e Lady Lucretia, quer dizer, os panos negros que os cobrem.Parece até que é um aviso para que eu não diga a Devon o que preciso dizer. Como um desses sinais que Deus nos envia, mudando nossos caminhos de última hora. AS LÁGRIMAS ROLAM DOS MEUS OLHOS, escorrendo pelas minhas têmporas. Se eu não disser alguma coisa, ele vai perceber, investigar, descobrir tudo e me matar. Em meio ao desespero e a tremedeira que acomete o corpo, suspiro.— Estou chorando porque te amo — confesso, chorando. Minha boca retorcida para baixo em uma careta mais feia que um palhaço triste. — Esse é o problema &mdas(42) Confessar
NÃO SÃO COMUNS TERREMOTOS NO ÁRTICO, mas todos nós sentimos um abalo sísmico. As paredes tremeram e mamãe disse que Johin acordou assustado, chorando. Uma parte da geleira despencou e o oceano ficou ainda mais gelado. Zane caiu no chão de joelhos, gritando e chorando ao saber da morte de Elisabeth, Devon tentou abraçá-lo, mas o castelo de Bawarrod se partiu ao meio com a notícia. Literalmente. Os escravos fugiram, os serviçais correram aterrorizados.— “ A LUZ DO SOL BATE CONTRA MEUS OLHOS, DESPERTANDO- ME. A sensação é de que estou surda, meu corpo inteiro está dolorido e estou dentro de uma cela construída para prisioneiros confessarem seus crimes. Como sou uma humana e tenho Relação-Sanguínea, minhas mãos estão amarradas atrás do meu corpo, presas na cadeira, com luvas isolantes e criadas para conter meus poderes.Último capítulo(44) Sofrimento II