Um zumbido constante maculava a audição. Com as roupas manchadas de sangue, invadi a arqueria gritando, chamando por ajuda. Román estava lá com Devon e mais alguns nobres da casa Lunysum, treinando arco e flecha. Não sei se consegui pronunciar as palavras direito, mas me acompanharam ao local do incidente.
Nytacha estava deitada com os olhos travados, como se fossem de vidro, focando no nada,
— ADIVINHA QUEM É? — pergunto, tapando os olhos de Lyek durante o horário de almoço, surpreendendo-o no momento em que ele abre sua marmita, sentado sobre o capô de um grande carro preto da garagem.O silêncio é entediante e há escuridão na garagem de paredes sujismundas. O teto é baixo, que dá sensação de confinamento, e
— LEIA E QUEIME NO CINZEIRO. — Antes de entrar na sala o homem de monóculo na minha frente me estende um pequeno envelope vermelho com o selo da Casa Riezdra. Abro o lacre e o envelope se abre em um papel. No centro, com letras de caligrafia, em tinta preta:&ldqu
HÁ UM BURACO NO CHÃO DE TANTO que ando de um lado ao outro. Meu coração bate pesado, meio sem ritmo. A porta abre, ferindo meus olhos com a iluminação. Tomo um susto e abaixo, me escondendo atrás do sofá. Devon joga Zane para dentro da saleta.— Tome todo o vermouth, não desperdice tempo. — E fecha a porta com um estrondo.<
O CORPO DE ZANE CAI NO CHÃO LEVANTANDO POEIRA. Solto das amarras, ele nem se mexe e encaro suas costas com marcas vermelhas e sangue. Nem sei dizer se ele ainda está vivo, as batidas do meu coração são doloridas e agoniadas.A multidão se dispersa. Há quem passe por Zane e cuspa perto dele, ou nele. Sinto raiva dessas pessoas por se julgarem superiores por obedecerem. São
MEU VESTIDO É VERMELHO ESCURO, colado ao corpo e em corte reto, com o final da saia bem aberto como uma tulipa. O busto de renda é transparente e me deixa com vergonha, pois dá para ver o contorno do bico dos meus seios.— Jay! — Zane passa o braço pelos meus ombros, ele está cheirando a sabonete. Ele beija meu rosto, mas estranha que estou com os braços cruzados por cima do
— CADELA. — A VOZ DE Devon interrompe meu estado de êxtase. Estou em seus braços, quase desmaiada. — Não sou um homem que mantém relações sanguíneas, mas aprecio uma boa jogada, e visto que a conquistou, permitirei que a tenha.Achei até que estava sonhando, mas me lembro do que fiz. Estou desperta e posso sentir quando Devon se levanta do chão comi
AS GOTAS DE CHUVA BATEM NA JANELA. Sento-me no balcão, esperando enquanto Zane cozinha algo para mim. Encaro suas costas, as linhas de costura da jaqueta que lhe serve bem e com elegância.Coloco as mãos cobrindo o rosto, minha cabeça está leve e meus pensamentos não se formam. Nem mesmo consigo pensar em todas as coisas que aconteceram. Minha barriga ronca com o aroma do óleo e d
— É HISTÓRIA. VOCÊ PODE LER TUDO sobre isso nos registros que ficam no Templo de Nether. — Zane abre a caixa em cima da mesa do novo apartamento de Byrn, tirando de lá alguns pratos brancos e azuis. Até então eu nem sabia que exigiam registros.— Não sabia que vampiros tinham religião — comento. Eles possuem, Nether é o Deus Supremo deles, o c