Desespero Capítulo 68

Capítulo 68

Cassandra

A escuridão dentro do galpão era quase opressiva. O único som que preenchia o ambiente era o eco de minha respiração pesada e o tilintar das correntes ao redor dos meus pulsos. Minha mente estava turva, como se a dor tivesse tomado conta de tudo, deixando-me sem forças para raciocinar com clareza.

Estava deitada no chão, o frio da superfície gelando minha pele, mas a dor dentro de mim queimava mais forte do que qualquer gelo. A barriga latejava com uma dor aguda, que aumentava a cada movimento. O nervosismo havia sido tanto que eu não percebera que fazia horas desde que comi ou bebi algo. Agora, a dor me fazia sentir como se fosse o meu corpo que estivesse se entregando.

Minhas mãos, agora atadas às correntes, depois que ele viu que estava prestes a me soltar das cordas, não podia fazer nada para me libertar. Tentei arrastar-me até a porta de saída, minha única esperança, mas quando olhei com mais atenção, percebi o que já sabia: estava acorrentada, sem chance de
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