Era Para Ser Você
Era Para Ser Você
Por: Paulamonteiro_autora
Capítulo 1

Alicia é uma jovem doce, amável, muito estudiosa e adora se divertir junto com sua amiga Louise eram inseparáveis, são amigas/ irmãs como gostam de se intitular.

Alicia tinha uma quedinha por Patrick o irmão mais velho de Louise.

Louise nunca aceitou a forma com a qual seu irmão leva a vida, Patrick é um badboy ao contrário de Alicia que é bem centrada com que quer, isso faz com que a Louise desaprove qualquer chance de relacionamento entre os dois, porém escolheu não se meter, ela quer o melhor para a sua amiga por isso sempre a incentivou a cursar a faculdade em outra cidade.

— Amiga nem acredito que vamos terminar o colegial e vamos cursar nossa faculdade juntas. — Falou Louise empolgada adentrando o quarto da Alicia empolgada.

— Aí, nem me fale, estou tão empolgada que já preparei as malas para viagem da próxima semana.— Ela sorri, ela se senta na cama e Louise sente ao seu lado. — Amiga sei que você não gosta do meu namoro com seu irmão, mas eu o amo e tomei uma decisão, quero dá um passo na nossa relação, hoje na festa de despedida da turma vou me entregar a ele.

Louise respira fundo, ela estava cansada de alertar a amiga, mas nada tinha a fazer a não ser respeitar a sua decisão.

— Alicia, você sabe que te amo como irmã, não é? — Alicia, confirma com a cabeça. — Então, pense bem nessa sua decisão, porém não vou interferir, sabe o que eu penso, porém desejo toda felicidade do mundo para vocês e espero que o Patrick amadureça. — Nós duas rimos e começamos a nos arrumarmos...

***

Louise estava linda no seu vestido tubinho preto com um decote que valorizava seus seios e suas curvas.

Eu vestia um vestido vinho, que se encaixava perfeitamente em mim e valorizava nos locais aos quais eu queria chamar atenção tinha uma fenda até a altura da minha coxa direita e as costas ficavam expostas, optei por

uma maquiagem leve, sabia que impressionaria o Patrick.

Descemos e escutamos os aplausos do meu pai.

— Filha, nem acredito que próxima semana você vai embora e eu vou morrer de saudades minha filha. — Meu pai começa a chorar.

Minha mãe entra na sala, olha a cena e fala:

—Deixa de drama, ela estará aqui em todas as férias.

— Já não basta, o Allan ter nos abandonados, agora a Alicia também vai nos abandonar. — Meu pai faz bico, éramos muito apegados.

— Álvaro, deixa de drama! Você vai atrasar as meninas com toda está melação, — Ela vira-se para mim. — e filha seu irmão ligou falando que está vindo para passar uns dias com você antes dele se mudar, ele ainda não se conforma, depois que descobriu que você também vai fazer publicidade de não ir para mesma faculdade que ele.

Sinto que o semblante da Louise mudar quando escuta a mamãe falando do Allan, mas deixo passar.

— Mamãe, deixa que depois eu converso com o Allan. Beijos agora vou para despedida da escola que o Patrick já chegou. — Pego na mão da Louise e nos despedimos dos meus pais.

— Tchau meninas, juízo se cuidem. — Papai fala.

— Pode deixar tia eu cuido dela. — Fala o Patrick.

Entramos no carro e nos dirigimos para o local que seria a despedida da turma, durante o percurso senti o Patrick meio distante, como se tivesse em um mundo só dele.

— Patrick aconteceu alguma coisa? — Pergunta Louise

— Não Lu, apenas cansado. — Fala com os olhos na pista, por mais que ele diga que não tem nada, eu desconfio que tenha sim, porém deixo passar.

— Essa é boa, cansado de quê em parasita?— Louise rir e debocha. — Papai proibiu seu jogo favorito de novo? — Olha para mim e diz. — De boa amiga não sei como você atura meu irmão, ele é um idiota!

— Para Lu, você sabe que nos gostamos e se pensar bem nos aproxima ainda mais, pois, além de amigas, somos cunhadas.

— Ok, não está mais aqui quem falou, — sinaliza com a cabeça. — olha já estamos chegando.

Ao pararmos o carro, eu sinto o olhar mortal da Suzy para onde estamos, ela já namorou o Patrick antes de mim e sinto que ela não gosta que estejamos juntos.

A Louise percebe o olhar da vaca e logo solta uma de suas pérolas:

— A vaca da Suzy já está com olhar mortal sobre você, larga do meu irmão que está invejosa vai embora junto com a oferenda.

— Para Lu, você sabe que não me importo com a Suzy.

Falei isso, portanto, só eu sabia como estava o meu coração, estava bem apertado como se algo fosse acontecer.

Dancei uma boa parte da noite com o Patrick, nos divertimos, nos beijamos até que ele pediu licença e saiu em direção ao Bar. Fiquei um tempo conversando vom minhas amigas de repente sinto falta do Patrick que não estava ao meu lado.

Onde será que ele foi? Fico me perguntando.

— Lu, você viu seu irmão? — Perguntei já preocupada.

— Ele foi em direção ao Bar buscar algo.

— Ok, vou lá ver se ele precisa de ajuda. — Falo sorrindo para minha amiga que já sabia da minha decisão para aquela noite.

Despeço-me da Louise, e sigo em direção ao Bar para procurá-lo, porém, antes de chegar ao meu destino, algo me chama atenção, num local mais afastado ouço a voz do Patrick discutindo com alguém.

Entretanto devido ao barulho da música alta não deu para entender do que se tratava aquela discussão, me aproximei sem ser notada e só então percebi que ele discutia com a Suzy.

Foi aí que escutei em auto e bom-tom qual era o motivo daquela discussão.

— Estou grávida, Patrick, e você fica por ai brincando de casinha com a patricinha, será que você não entende? Ainda não se tocou que vai ser pai?

Não consigo escutar mais nada.

Saio andando a esmo, totalmente desnorteada, meus olhos turvos por conta das lágrimas que teimam em cair, não vejo mais nada até que esbarro em alguém que estava no caminho tornando toda bebida que ele estava tomando em cima de nós dois.

— Olha por onde anda, garota. — falou ele em um tom irritado.

Naquele momento, não conseguia nem pensar direito, só queria sumir e chorar...

Foi quando o belo desconhecido notou que eu não estava bem e mudou totalmente a sua feição e o seu tom de voz tentando me animar:

— Após ter me dado um banho de Tequila, o mínimo que você pode fazer por mim, é dançar comigo. — Ele sorri e me estende a mao. — Pelo menos uma música.— Falou de uma forma divertida.

— Sinto muito, mais hoje não serei uma boa companhia para ninguém, só quero esquecer que existo.

— Então, vamos fazer o seguinte, vamos embora desta festa para ver se você se anima um pouco.— Insiste ele.

— Tem certeza que quer minha companhia? Não estou em um dos meus melhores dias.

— Façamos assim te levo para um passeio para te distrair e está pago o meu copo de Tequila derramado.

Dou um sorriso amarelo e aceito precisava mesmo me distrair. Saio do clube com aquele rapaz, mas não esqueço por um minuto do que eu escutei.

Andamos pela rua em direção ao parque que ficava próximo ao clube e nos sentamos quando ele quebrou o silêncio e me perguntou.

— O que aconteceu para você sair atropelado todos a sua frente? Se não quiser falar tudo bem, mas saiba que eu estou aqui para te escutar. Um lado meu é psicólogo sábia?

— Se não for te magoar, prefiro não falar disso agora.

Neste momento, meu celular começou a tocar e nervosa deixei minha bolsa cair, baixei para pegar no mesmo momento em que ele também baixou, nossos olhos se encontram e palavras não foram mais necessárias seus olhos desceram em direção aos meus lábios como se pedissem permissão para um beijo e eu, me permiti naquele momento ser beijada por aquele desconhecido, que em poucos momentos sem saber o motivo do meu desespero me apoiou, o beijo começou suave até que ele pediu passagem com a língua e explorou cada canto da minha boca, minhas mãos percorreram toda a musculatura daquele homem que me fez esquecer até quem sou durante este beijo, nos separamos por falta de ar.

— Desculpa, eu não devia ter me aproveitado de sua fragilidade, eu não sou assim, é porquê tive vontade de te proteger do mundo desde que te olhei.

Olhei para aquele homem que mais parecia um anjo e tomei a iniciativa tomando-o novamente em um beijo e ele correspondeu de imediato tomando conta da situação, ele parou o beijo apenas para me perguntar se eu queria ir a outro lugar, apenas balancei a cabeça em confirmação.

Ele me pegou pela mão e me levou para o carro que estava parado em frente ao clube, minha mente não estava funcionando direito, apenas me deixei levar pelo momento.

Quando dei por mim, já estávamos na porta do apartamento dele, nos beijando como dois desesperados, entramos sem nos separamos do beijo, ele me pega no colo e sobe as escadas parando na porta do quarto.

Não sei em qual momento, mas ele já tinha tirado a sua camisa, me deixando ainda mais encantada com ele seu peitoral bem forte com a barriga tanquinho bem definido, braços fortes que me agarram com delicadeza eu estava totalmente entregue aquele estranho.

Senti sua mão baixar as alças do meu vestido deixado meus seios a mostra, ele foi deixando beijos por todo percurso até encontrar o ponto perfeito de excitação tirou meu vestido me deixando apenas de calcinha.

Minha mente deu pane total, não sabia se meu nervosismo era pelo que tinha escutado na festa ou se era pelo que estava prestes a acontecer, eu estava praticamente nua em frente a este belo desconhecido e estava totalmente entregue a ele, pois asminhas pernas não me obedeciam.

— Você é linda meu anjo. — Ele quebra o silêncio entre os beijos.

Depois disso, beijou ferozmente a minha intimidade com sua língua habilidosa me levando totalmente a loucura, neste instante a minha mente tomou realidade do que estava acontecendo eu estava a um passo de me entregar totalmente aquele desconhecido meu salvador ou minha perdição? Não sei de certo só sei que agora não tem mais volta, pois ele já estava invadindo minha intimidade, com seu membro que não sei como está encaixando em mim de tão grande.

— Relaxa meu anjo, nossa noite vai ser linda. Já está tão molhada para mim.

Ele foi me penetrando aos poucos e de repente o incomodo foi dando espaço ao prazer.

Não conseguia falar nada de coerente naquele momento apenas gemia coisas desconexas.

Estávamos tão entregues ao momento que ele nem percebeu que eu era virgem, me entreguei aquele rapaz e não me arrependo, dormimos cansados e satisfeitos.

No dia seguinte, toda ação que fiz durante a noite vai como uma avalanche na minha cabeça acordo do lado do homem a quem me entreguei, não sei seu nome, nem de onde veio, me comportei como uma qualquer, me levanto coloco minha roupa peço um carro de aplicativo e saio fugindo daquele homem que mexeu com meu psicológico.

Lembranças da noite anterior invadem meu pensamento.

Como fui capaz de fazer uma coisa dessas?

Não sei nem o nome do homem a quem me entreguei, se me arrependo, não mais nem sei se vou encontra-lo novamente.

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