Luana Muller...Ele está sorrindo, porque ele está sorrindo? Meu Deus! Eu quero gritar, porém não sei se alguém vá me ouvir — Eu não vou te fazer nada agora!. Gente que tortura psicológica esse homem usa, eu ainda não o respondi, então bem próximo do meu rosto ele disse a ponto de me fazer sentir seu hálito horrível.— Acredito que você goste do Gael, ele te protege, certo! Se você quiser vê-lo bem, faça tudo o que eu mandar, por sua vontade! Você não vai sair da minha casa, os motivos invente um muito bom. Tentei me afastar, mas não consigo, com meus olhos cheios de lágrimas perguntei.— Você não seria capaz de machucar o seu próprio filho? — Ouvi ele rir alto, enquanto me arrepio, observo sua expressão de desequilibrado.— Depois do que eu fiz com a mãe dele, não me subestime garota! Com minhas duas mãos sobre a minha boca, estou perplexa com a sua afirmação, será que ele a matøu? Ou o que de pior poderia
Gael Lewis...Após sairmos do hospital seguimos para casa, eu não queria deixá-la a Luana sozinha, porém tenho que levar minha madrinha para descansar. No carro ela percebeu que estou apreensivo ao dizer — Calma meu amor, vai ficar tudo bem! Luana não vai tentar mais nada, como ela mesma disse.— Eu sei madrinha confio nela, mas ainda sinto que não deveria deixá-la sozinha.Não sei o porque, mas sinto que deveria ter ficado ao seu lado, após afirmar isso minha madrinha segura na minha mão ao dizer.— Vai ficar tudo bem, o que poderia acontecer de ruim, ela esta dentro do hospital.Bom eu tenho que acreditar que minha madrinha esteja certa, após alguns segundos dirigindo chegamos na casa do meu pai, adentro estacionando o carro na garagem e o dele não está.— Parece que o pai ainda não voltou!Afirmei olhando para minha madrinha, enquanto nos retiramos do carro.— Verdade, vamos antes que ele chegue e a
Gregório Lewis...Pørra! Eu nunca pensei que seria pego pelo Gael, tranzandø na minha sala, que cena hilária! Confesso que estou surpreso, mas ver a sua expressão de nojo me faz rir, repulsa eu tenho é dele! O que será que os traz a minha humilde empresa!? Notei que o Heitor está junto, então as minhas suspeitas foram concluídas eles estão aqui pela negrä.Enfim eu não vou deixá-la ir, ainda mais após perceber que o Gael sente algo por ela, por isso fui ao seu encontro e a ameacei! Se ela gostar dele não vai sair do meu lado e com essa cartada faço os dois infelizes. O Gael está fingindo que não gosta de tranzär sobre a mesa do escritório, virando o rosto e se permanecendo de costas enquanto nos vestimos. Aposto que é o que ele mais faz em sua sórdida empresa.Adriana apenas coloca suas roupas íntimas e recolhe o seu vestido se cobrindo e passando por eles sem graça, que boba, o dono aqui sou eu. — Vocês me interromperam! Sim eu estava prest
Gael Lewis...Eu não acredito que este homem é realmente o meu pai! Que homem hipócrita, sujo, ele está totalmente mudado ou soube esconder muito bem o seu real caráter, suas atitudes estão sendo as piores que eu poderia ver. Essa conversa com ele, apenas me mostrou o que eu realmente nunca havia percebido, ele não é uma boa pessoa como eu gostaria que fosse, também não sei se ainda ah soluções enquanto a isso. Essas coisas que ele falou sobre a Luana, como se ela fosse apenas um objeto ou algo do tipo, mexeu profundamente comigo, eu sei que ele é meu pai! Mas não consegui me controlar e o peguei pelo colarinho, sendo afastado pelo Heitor, respirei fundo tentando me acalmar, para não passar dos meus limites e princípios. O valor que ele está pedindo é absurdamente fora da realidade, um juros abusivo, entretanto eu não pensei duas vezes em pagar, eu não quero a Luana mais nesta vida. Como assim ele insinuou que eu estou comprando ela, que absurdo! Meu Deus! Eu nunca chegaria a esse
Gael Lewis...Naquele momento, eu senti como se o chão estivesse sumindo debaixo dos meus pés, eu não acredito no que estou ouvindo! Meu pai chegou a tal ponto de deixá-la nesse estado, o quão cruel ele foi? Não apenas ele, mas essa situação toda. Observei que o Heitor se senta desolado ao dizer— Minha menina está assim por minha culpa, meu Deus! Como eu não pensei nela, como eu pude ser tão egøísta! Minha madrinha está com os seus olhos cheios de lágrimas, ao fazer sinal para mim em direção ao Heitor, respirei fundo ao caminhar até o mesmo segurando em seu ombro falei. — Não é hora de se lamentar, a Luana precisa de todos nós! não vou sair do lado dela e nem deixar que ninguém mais a machuque. Notei que o Heitor me olhou com seus olhos cheios de lágrimas ao sorrir fraco, me dizendo "obrigado". Observei também que o doutor está um pouco confuso, porém afirmou dizendo — O marido dela veio ontem de madrugada e ela teve a sua primeira crise de ansiedade, seguida de pânico! Após ele
Gael Lewis...— Sim madrinha eu vou alugar um apartamento! E a partir de hoje, vocês duas não retornaram mais para aquela casa!.— Declarei enquanto caminhamos até a saída do hospital.— Mas meu filho e o Gregório? Ela me perguntou, enquanto caminha ao meu lado me olhando, apenas sorri ao dizer — Eu paguei a dívida do pai da Luana e vou dar entrada no divórcio, o acusarei sobre suas atrocidades, pois ele precisa pagar por tudo o que fez com ela e com a senhora! — Gael ele vai ficar irado se isso acontecer. Minha madrinha parou ao me olhar, enquanto segurei em sua mão dizendo:— Meu pai pode espernear o tanto que for, ele foi homem o suficiente para fazer o que fez! Então terá que ser homem também para aguentar as consequências. Engolindo em seco ela voltou a caminhar ao meu lado, sem dizer nenhuma palavra. Me conhecendo bem, ela sabe que eu não vou desistir até ele pagar por tudo o que fez, mesmo sendo o me
Luana Muller...Meu coração palpitou a cada toque, várias coisas se passaram pela minha cabeça, nunca tive pensamentos deste nivel. Várias situações surreais acabaram a passar, me fazendo pensar que o Gregório matøu o Gael e está sumindo com o corpo do próprio filho. Gente que isso! Eu nunca pensei em algo tão bárbaro assim, a minha vontade era de sair daqui e ir ao seu encontro, mas eu não sei onde ele está, e isso está me matandø. Senti como se o meu coração, fosse sair pela boca, parece que eu ia explodir de tão angustiada. Porém assim que ele atendeu, ouvi a sua voz e o meu coração se acalmou um pouco, ele está vivo graças a Deus!. No meio do meu desespero, as únicas palavras que consegui dizer foram: "Para que ele não procurasse aquele monstro", eu não sei do que ele é capaz, mesmo acreditando que possa ser de qualquer coisa, sem conseguir esconder minha preocupação, acabei deixando ele perceber sem querer. Parecendo preocupado ele tentou me
Luana Müller...Após o nosso abraço chamei a atenção do meu pai, mas eu não consegui fazer com que as palavras saíssem. Porque no mesmo momento em que eu gostaria de dizer: Que quero ir com ele, também quero ficar. Observando seus olhos atentos esperando minha resposta. Mesmo sem saber o que dizer, apenas abri meus braços, enquanto ele vem me abraçar novamente. Ficamos assim por algum tempo! Ele esperando a resposta e eu tentando entender o que eu realmente queria, são meus pais, mas também e o Gael é a dona Rosângela. Alguém bateu na porta e o meu coração se alegra acreditando ser ele, mas não, é o almoço e uma moça muito educada adentrou. Trazendo uma bandeja até a mesa ao meu lado e sorrindo ela se retirou, enquanto o meu pai me olhou dizendo:— Almoça meu amor, depois você me responde! — Tô sem fome pai! — Pronunciei o olhando, enquanto ele indagou mais sério. — Você tem que se alimentar minha filha, qual foi o últim