Luana Muller...
Assim que esse homem os viu, ele começou a provocar o próprio filho, “meu Deus, que homem é esse?”, Observá-lo alterado novamente, me estremece, me fazendo lembrar das suas atitudes comigo, me afastei pensando no pior.Mais o Gael me parece ser o oposto dele, não altera o seu tom de voz, e tenta contornar a situação, nunca imaginaria que o filho desse homem, fosse assim tão tranquilo, me encanta enquanto o observei.Quanto mais o tal Gregório se altera, mais eu fico nervosa, como ele é grosso, rude com o próprio filho, meu Deus! Tenho certeza de que tem alguma coisa aí! Porque um pai tratar o filho desta maneira, tão agressiva não está certo.Observei que o Gael sempre me observava, sem conseguir me retirar, fiquei travada no mesmo lugar, não sei se estou incomodando, pois eles são pai e filho, talvez eu devesse dar privacidade aos dois, se eu conseguisse sair daqui! … Dona Rosângela veio até mim, e segurando no meu ombro levemGael Lewis...Estava a várias horas sentado aqui, já que não consigo dormir, meus dedos dos pés devem estar enrugados, por conta da água, mas está um clima tão gostoso, apenas quero permanecer aqui, refletindo sobre tudo o que ouvi hoje. Não consigo esquecer as palavras ditas pelo meu pai! Mesmo estando alcoolizado, porém afirmou com tanta convicção, sobre a minha mãe, que agora tenho dúvidas se ela está realmente falecida. Ainda tem essa situação da minha madrinha, estar me escondendo algo, sei que ela sabe de alguma coisa, não podendo me dizer ou não quer, provavelmente não podendo por conta do meu pai. Perdido nos meus pensamentos, avistei a Luana se aproximando, sem me notar, pergunto se ela também está sem sono? Chamando a sua atenção. Me olhando um pouco assustada estando do outro lado da piscina, ela para de caminhar ao me perceber. "Como ela está linda" Sem me responder, me levanto e caminho até próximo dela, que continua parada me olhando,
Luana Muller...Confesso! Que ver o Gael sentado na beira da piscina, fez com que o meu coração batesse mais forte, e ainda mais quando observei ele se aproximar. Após suas perguntas, tentei me esquivar, já que havia dito, “que não ia deixar ele se aproximar”, pois pode dar tudo errado, o tal Gregório pensar em algo que não tem, ou sei lá, esse sentimento que eu tô sentindo, não sei direito como funciona. Mais as suas perguntas são tão intensas e curiosas! Que não êxito em responde-las, pois afinal, ter alguém com quem conversar é outro nível, eu não sei porque, mas sinto que com ele eu posso ser eu mesma. Apenas não posso falar sobre o seu pai ou as coisas que ele faz, já que até o filho pode correr perigo, se saber e querer enfrentá-lo. Porque ele mesmo me afirmou! Que não concorda com as atitudes do pai.Sem querer, porém já pensando… Ao me sentar diante da piscina, passou pela minha cabeça, se eles tivessem me obrigado a casar com o filho, ao invés do
Gael Lewis...Eu sei que ela não fez por mal, como eu disse, não teria como a Luana saber sobre a minha mãe, e vê-la tão comovida, só me faz ter certeza de que ela é uma boa menina. Observar ela se aproximar e segurar a minha mão, tão inocente, não posso negar que fez o meu coração acelerar, a sua aproximação me pegou de surpresa… Porém sentir que ela se importa, me deixa tão feliz. Após olhar em seus olhos, senti algo tão forte que ficamos apenas em silêncio, estar tão junto dela assim me fez esquecer de todo o resto, observando o vento soprar em seu lindo rosto, e mover seus belos cabelos, me fizeram afastá-los dos seus olhos. Praticamente envolvido com o momento e o sentimento que há dentro de mim, me aproximo dela sentindo uma vontade enorme de beijá-la… Tocando seu rosto tão suave, seus cabelos macios e a sua respiração tão próxima da minha. Notei seus lábios perfeitos e tão próximos dos meus, "Como eu quero sentir o seu beijo, meu Deus!”,
Luana Muller...Com a péssima noite que eu tive, fiquei com o meu corpo cansado, apenas tirei alguns cochilos, ainda deitada na cama pensando, em como eu queria muito falar com a minha mãe, sobre tudo o que está acontecendo! Mas eu tenho medo da sua reação, pois se eu contar algo sobre o ogro, ela vai ficar pior do que imagino que já esteja. Porém não posso sumir e não dar notícias, hoje eu vou ligar para ela, mesmo que eu não conte o que realmente está acontecendo, posso conversar sobre outros assuntos com ela. "Sinto tanto a falta dela", tudo está sendo tão intenso em um sentido ruim, o único sentido bom, é o Gael e a dona Rosângela, eu necessito de ouvir a voz da minha mãe. Os meus pensamentos estão tão perdidos em tudo o que está acontecendo, que eu quase nem consigo me concentrar, “esse malditø casamento, a chegada do Gael”, Ah! Eu sinto algo por ele, porém ainda não sei o que é, nem ele deve saber o que realmente sente, parece tudo muito novo.
Gael Lewis...Eu me sinto mal, por falar assim com o meu pai, mas já passou da hora dele parar com essas atitudes e de alguém dizer que ele não está certo, por muitos anos tive medo dele não me amar, se eu o contrariá-se, mais infelizmente hoje tenho a certeza de que este sentimento, ele nunca sentiu por mim e nem pela minha mãe. Eu não vou falar que não entendo, porque sim! Eu entendo perfeitamente que ele está com atitudes preconceituosas, tanto com a minha madrinha quanto com a Luana, agora me chamar de bastardo, por qual motivo? Eu tenho que descobrir quem é a minha mãe e o que realmente aconteceu com ela.Meu coração está tão apertado, durante essa discussão! Pois está nítido no meu rosto, Observo que a Luana está com medo, por isso não saiu ainda, "como eu queria abraçá-la e dizer que vai ficar tudo bem", Minha madrinha me chamou de filho, na frente do meu pai, fazendo com que ele fique estranho e a sua expressão mude. Eu sempre tive as minhas dúvidas e
Luana Muller...Estou tremendo até agora, não sei de onde veio aquelas palavras que eu afirmei com tanta certeza contra aquele infeliz. A única coisa que eu sabia, era que, eu não poderia deixá-lo tocar no Gael ou na dona Rosângela. A atitude do Gael hoje me impressionou bastante, o mesmo pretendia äpanhar do seu pai, mas mesmo assim, não iria levantar um dedo contra ele, e sem contar que ele soube usar as palavras tão certas que deixou o velho abalado sim, por que eu percebi. Quando ele veio para cima de mim, apenas fechei meus olhos e esperei o impacto, entretanto quando ouvi a voz do Gael, "meu coração se alegrou, ao perceber que ele me defendeu e afastou seu pai para longe". E aquele abraço que ele me deu, me senti tão acalorada, tudo de ruim que eu estava sentindo naquele momento saiu de mim. Ouvir as ameaças daquele ogro me deixaram de pernas bambas, eu sei muito bem do que ele é capaz, então decidi não afrontá-lo mais e permanecer na casa. Ap
Gael Lewis...Após o doutor me afirmar, que irá providenciar o exame de "dna" para me ajudar, iremos coletar hoje mesmo, porém o resultado vai demorar alguns dias. Assim que encerramos o assunto minha madrinha bäteu na porta adentrando. — Como vai a minha paciente? — ele perguntou a olhando enquanto sorri, e a mesma se aproximou, sentando-se na cadeira ao meu lado.— Estou bem doutor, apenas com alguns incômodos, vim avisar o meu menino, que podemos ir, os exames já foram feito. — Certo, mas antes vamos fazer mais um exame de sangue, aí a senhora estará liberada… "Exame para ver as suas vitaminas". — Após ele dizer que é de rotina, sem desconfiar de nada, ela o olha sorrindo ao concordar.Nos levantamos e ele segue nos acompanhando até a sala de coletas, minha madrinha adentra junto com ele e o seu sangue é coletado. Assim que ela se retira, o doutor me chama alegando que vai avisar o dia do retorno. Sem desconfiar, minha madrinha concorda, e me avisa que vai ao banheiro, enquanto i
Luana Muller...Sim, eu ouvi aquela malditä voz, entre a facä e os remédios, eu escolhi tomá-los, acreditando que seria mais rápido e menos doloroso. Coloquei a facä sobre a pia e abri o potinho de remédio, enchendo minha mão, os levei até a minha boca, bebendo água em seguida, foi um pouco difícil de engolir, mas consegui. Continuei parada, acreditando que aconteceria algo, mais pareceu que eu estava bem, me virei para sair dali, quando sinti uma enorme tontura o que me fez me apoiar na pia, derrubando a facä e o potinho do remédio já vazio sobre o chão, uma forte dor se iniciou na minha barriga. Ai que dor, tentei respirar fundo, mais estava doendo muito, coloquei minha mão sobre a barriga e no mesmo instante sinto ânsia de vômito! Voltando a minha mão sobre a minha boca, começei a vomitar involuntariamente, como uma aparência espumosa e a dor é tão forte que durante os vômitos, perdi a consciência rapidamente… Começo a despertar... Mais ainda me sentindo um pouco fraca, ouvi uma v