Roman

—Eu vou te segurar, sempre vou te segurar Luna. — Nossos olhares não se desfazem nem por um segundo. —Não importa se é o seu lado esquerdo que ainda não responde ou se é capaz de fazer tudo sozinha, você me pertence e eu não abandono algo meu.

Ela bufa desviando o olhar que ficou marcado pelas lágrimas, contorcendo os lábios.

— Você foi de fofo para estúpido em uma única frase Roman. — Suspira vencida.

Abro um sorriso, e atravesso com ela pela porta grande agradecendo não ter travas. No último mês banhei ela no leito, buscando sempre ajustar sua posição para que não ficasse com tantas feridas espalhadas pelo corpo. Aparentemente deu certo já que a enfermeira disse que nenhum dos hematomas roxos por pressão contra o colchão se abriram em lesões.

Mas agora com essa mulher insegura em meus braços dentro do banheiro pequeno, sinto a necessidade de deixá-la confortável, puxo com o pé uma banqueta ao lado da pia adaptada ela se dá por vencida mais ainda não me encara. Coloco seu c