Gisele narrando
fui pra trás do balcão com a Júlia, hoje vamos ficar no bar, não que eu seja uma pessoa que goste de beber, mais eu sei fazer uns drinks bem legal e isso pode me ser útil, vi quando os caras sr aproximaram da April, as vezes eu interfiro porque sei que ela é estourada, se eu não a ajudar ela vai ser castigada, a julia disse que eles pegam pesado quando não obedecemos, e não quero pagar pra ver. Os caras insistia nela a todo custo e o Tyler interferiu, ela ganhou um bom dinheiro e ele pegou. – não ficamos com nada que ganhamos aqui? .- eu pergunto pra Julia que nega — só as porcentagens, eles tiram o lucro maior e nós só ficamos com as porcentagens, mais toda semana temos que ir no salão e nós depilar, eles pagam e descontam de nós, parece uma dívida que nunca acaba. – ai meu Deus, não sei até quando vou suportar isso.- eu falo e o cara que encostou no polidance querendo a julia se aproxima do bar. – e aí loira, manda um drink aí pra mim. – o que você vai querer? .- eu pergunto pra ele –não sei, me surpreenda.- ele fala me olhando dos pés a cabeça, pego a coqueteleira e coloco, vodka, gelo, limão, açúcar e faço uma caipirinha, ele a todo momento não fala nada, só me olha, o Tyler tá andando de um lado pro outro olhando o movimento, os amigos dele estão na mesa bebendo tequila, enquanto ele fica rodando pelo salão, servi a bebida pra ele que levantou indo pra mesa e eu anotei na comanda dele. –esse cara tá com cara de encrenca.- ela fala olhando pra ele sentado olhando pra April, pelo visto ele é aquele tipo de homem que não aceita um não como resposta. – mesmo ficando aqui temos que dormir com os caras ? – não, considere hoje como seu dia de descanso, o que não vai durar muito, ja que amanhã somos mandadas pro salão.- ela fala e eu respiro fundo vendo o homem levantar e ir até a April de novo. – eu nunca fui em um bordel aonde não pudesse ficar com uma mulher, eu vou pagar por ela, eu quero ela.- ele fala segurando o braço dela que empurra ele se soltando e ele dá um tapa nela que cai no chão com o impacto, os seguranças vão pra cima dele e os amigos dele levanta indo até eles . — já falei que ela só dança, quer dormir com ela, na semana que vem faremos um leilão, aonde estará sendo leiloada a virgindade dela, de o maior lance e você irá te-lá como quer, caso contrario, só depois do leilão.- ele fala com o rapaz que se solta dos seguranças. – sendo assim vou esperar, ela vai ser minha custe o que custar. – ótimo, agora vocês podem voltar a se divertir .- ele fala e todos voltam pra mesa. – espero que ela tenha um bom psicológico, porque isso aqui e o próprio inferno, e se perceberem que estão mechendo com ela, tenho muita pena dela. – ela é uma das mulheres mais fortes que eu conheço, e eu não sou capaz de deixar nada acontecer com ela. – que bom, porque aqui ela precisa ser essa mulher forte. – como conseguiu virar essa mulher fria ?- eu pergunto pra ela que suspira – já passei pelo inferno e pela quase morte 1 vez, tenho meu filho que ainda precisa de mim, não posso correr mais o risco.- ela fala enquanto fazemos as bebidas, o local está começando a ficar cheio, já fiz vários drinks, já servi vários whisky, tequila. – como assim quase morte ? .- eu pergunto curiosa. – tinha uma menina aqui a um ano atrás, seu nome era Karina, um cliente se apaixonou por ela, e ela o convenceu de tirá-la daqui, ele chamou a polícia e disse o que o Tyler e a Hanna havia sequestrado as meninas, eu me manifestei achando que iam nos ajudar, o que foi em vão, os policiais entraram na folha de pagamento deles, a Karina foi morta e sua família toda também, e eu fui presa no quarto do pânico, fiquei lá uma semana sem comer e nem água podia beber, meu filho sofreu um ataque "misterioso" e então eu me dei conta que ou eu vou morrer ou vou matar meu filho e isso não pode acontecer. – sinto muito por isso.- eu falo com ela que deixa uma lagrima escorrer e confirma com a cabeça. – e desde então eu venho "obedecendo" pra não sofrer as consequências e nem por minha família em risco. – ninguém nunca conseguiu fugir daqui? – vocês duas tão falando demais, parem de conversa, e vão trabalhar. – claro.- ela fala indo pro balcão repor a bebida do cliente. – o que tá achando ? eu amo esse lugar sabia, aqui vem cada bofe lindo, queria eu poder dar pra eles.- ele fala piscando e eu fico incrédula. – por mim você pode dar pra todos.- eu falo fazendo outro drink e entrego pro cliente. – quero ver como você vai se sair amanhã, se o cliente reclamar você não recebe a noite.- ele fala saindo de perto de mim, respiro fundo e olho pra April que tá rodeada de homens a sua volta, que merda que eu fiz aceitando esse emprego, só Deus agora pra nós ajudar e nos tirar daqui. Hoje ficamos seguras, mais amanhã eu vou ter que ficar com alguém e eu ainda não sei como vai ser isso.Julia narrando Oi meninas eu sou a julia e tenho 27 anos, tenho meu Murilo de 8 anos, e sou capaz de qualquer coisa pelo meu filho. Quando vim pra Nova York eu tinha recebido a proposta pra trabalhar em um hotel de luxo como recepcionista, a minha mãe já está em uma idade que já estáva cansada de trabalhar e eu então fui em busca de manter a casa, ela cuida do meu filho e eu colocava dinheiro em casa, quando recebi a proposta eu me animei, meus planos era vim, me estabilizar e depois trazer eles, mais tava bom demais pra ser verdade a minha oportunidade, quando cheguei aqui fui Surpreendida pela Hanna, já que foi ela que me ofereceu um emprego lá em São Paulo que era onde eu morava, quando eu cheguei aqui eu não podia acreditar no que estava acontecendo e procurei diversas vezes uma maneira de tentar fugir e falhei em todas elas e a última tentativa foi quando a Karina morreu. . Temos que passar a noite toda trabalhando até às 5 horas da manhã e todo dia nós revezamos para ver qu
Áudio on — Amiga, e aí? Já pensou se vai querer ir? Preciso dar uma resposta até amanhã, pensa direitinho, porque o salário é muito bom. Eu mostrei uma foto sua pra ele, e eles gostaram de você. — ela diz no áudio do WhatsApp.Áudio off Gisele é uma amiga de infância que perdeu os pais quando era pequena. Ficaram só ela e o irmão, e ela sempre sonhou alto, sempre quis morar fora do país. Ela morava aqui do lado de casa, e minha mãe sempre ajudou eles. Tenho eles como meus irmãos e amo muito os dois. Há uns cinco meses, ela conheceu um rapaz que tem uma loja de café em Londres, e ele disse que está precisando de funcionárias. Ela, como sempre foi um pouco maluca, topou de cara e agora quer que eu vá com ela. Disse que ele paga muito bem e que, depois que nos estabilizarmos por lá, vamos buscar a minha mãe e o irmão dela. Eu sou loira, de olhos azuis, tenho cabelos longos até o meio das costas, e meu corpo é bem distribuído, o que atrai muita atenção, tanto de homens quanto d
Gisele narrando Oi meninas, eu sou a gisele e tenho 23 anos e sou órfão, meus pais morreram quando eu tinha 9 anos e desde então a tia caludia vem cuidando de mim e do Breno que é meu irmão. elas sempre fizeram de tudo por mim, e eu sempre fiz por onde não dar problemas pra eles, tenho a April como minha irmã e por ela faço tudo o que for preciso, e pelo Breno e tia Cláudia também. Depois que o pai da April morreu a tia Claudia não saia mais de casa com depressão e aí April assumiu tudo. Eu sempre procuro ajudar elas em tudo já que eu e o Breno comemos na casa delas, eu trabalho em um restaurante chique que paga 80 reais por dia, porém não é todo os dias que eu trabalho, eu sempre cubro folga dos outros funcionários, então tem dias que eu não trabalho. O meu sonho sempre foi sair do Brasil e morar fora, minha mae dizia que Londres é linda e que a vida lá fora é muito mais fácil, eu sempre disse pra April que faria o possível para melhorarmos de vida, que eu ia atrás do me
April narrando olhei em volta e não conseguia acreditar em tudo o que estava acontecendo, isso só pode ser um pesadelo, porque eu tenho certeza que não cometi nenhum pecado pra estar sendo cobrada por ele. — e como é isso o que fazemos lá?.- eu pergunto pra julia que respira fundo. – eles pagam o valor do programa e nós temos que fazer o que eles querem, sair com quantos quiserem e assim vai. – você tá brincando né? .- gisele fala revoltada. — não, olha não dificultem as coisas se não todas nós pagamos o preço, eu sei que é difícil, mais depois ficamos fácil.- ela fala dando de ombros e eu respiro fundo tentando não surtar. — eu não acredito que vou perder minha virgindade com um estranho que eu nem conheço e ainda por cima de qualquer jeito.- eu falo e a julia me olha com pena. – sinto muito, mais é assim que vai ser daqui pra frente.- ela fala e ouço a voz do Tyler. –claro que não, não será de qualquer jeito, eu vou ganhar muito dinheiro com isso, e você também, e va
April narrando me olhei no espelho e eu tô ridícula. Eu nunca usei roupas assim que mostrasse tanto o meu corpo, claro que igual toda mulher eu gosto de shorts ou vestidos curtos mas nada assim que mostre tanto o meu corpo. Quando aquele nojento do Tyler apareceu no quarto falando que queria ganhar bastante dinheiro essa noite o meu estômago embrulhou e a minha única vontade era grudar no pescoço desse nojento mas como a julia me disse, eu preciso pensar na minha mãe e no irmão da gisele que infelizmente dependem de nos e nem sabem o que anda se passando por aqui. As meninas foram fazendo fila única uma atrás das outras e a julia pegou na minha mão e na mão da gisele nos puxando até a fila, o Tyler nos olhou de cima a baixo e deu um sorriso debochado – é até que essa roupa ficou boa em vocês, Vamos ver quanto dinheiro vocês vão nos render essa noite e só aí saberei se vocês foram um bom investimento – seu nojento você ainda vai cair e eu espero estar aqui o dia que iss