Rick se aproximou da cama com um sorriso suave, seus olhos observando cada movimento de Lorena. Ele se sentia aliviado, mas também determinado a garantir que ela ficasse bem, custasse o que custasse.
— Vou poder cuidar de você uma semana direto. Isso vai ser maravilhoso. — A voz dele tinha uma suavidade inesperada, uma mistura de carinho e preocupação.
Lorena o olhou com uma expressão que misturava resistência e algo mais suave, como se quisesse se afastar da ideia de depender dos outros, mas ao mesmo tempo estivesse tocada por seu cuidado.
— Não precisa, Rick... posso me cuidar sozinha, vou ficar em casa e descansar. — Ela tentou se mostrar firme, mas havia algo em sua voz que indicava que, na verdade, ela não se sentia tão forte quanto queria aparentar.
Rick balançou a cabeça, com um sorriso que não escondia a determinação.
— Você vai ficar essa semana comigo. — Ele disse, com firmeza, mas sem ser rude. — Eu insisto.
Lorena abriu a boca pa
O carro parou suavemente, e Lorena sentiu um arrepio percorrer sua espinha ao notar que estavam em um local desconhecido. O cheiro salgado do mar invadiu suas narinas, misturado com a brisa fresca da noite.Rick saiu primeiro e abriu a porta para ela, ajudando-a a descer. Antes que pudesse perguntar onde estavam, sentiu o toque quente das mãos dele em seu rosto.— Rick, o que está acontecendo? — Sua voz saiu baixa, ansiosa.Antes que ele respondesse, um tecido macio deslizou sobre seus olhos, bloqueando sua visão.— Você já vai descobrir, meu amor. — A voz dele soou baixa e cheia de mistério perto de seu ouvido.Seu coração acelerou. Rick segurou sua mão e a guiou pelo caminho, seus passos afundando levemente na areia. O som das ondas quebrando ao longe preenchia o silêncio da noite, e o aroma suave de velas aromáticas se misturava à brisa do mar.— Pronto, amor. Agora pode tirar a venda.Lorena deslizou os dedos pelo tecido e o remov
— Agora é a sua vez amor. — Rick fala enquanto levanta, tirando toda a sua roupa, ao tirar sua cueca box, ele massageia seu pau sob o olhar atento e quase perde o controle quando Lorena lambe o lábio superior..— Chupa!— Ele diz firme.— Sim, senhor. — Provoca. Atrevida e safada.Lorena obedece na hora, começando um boquete gostoso.— Boa, garota. — Ele diz gemendo — Quero gozar com você olhando para mim, e depois vamos ver até onde você é uma boa menina.Os olhos de Lorena demonstram luxúria a cada estocada que Rick dá em sua boca.— Porra. Isso é o paraíso. — Rick diz ao gemer alto de prazer, agarrando o cabelo dela, conduzindo ainda mais os movimentos.— Quer leitinho na boca safada?— Eu quero. — Ela responde e continua chupando ele com maestria.—
O sol já estava alto quando Lorena finalmente despertou, seus músculos ainda relaxados pelo cansaço delicioso da noite anterior. A tentação de permanecer ali, entre os lençóis amassados e o perfume amadeirado que impregnava o quarto, era grande. Mas a fome começou a falar mais alto.Ela se vestiu com preguiça, ajeitando os cabelos diante do espelho antes de descer as escadas. O perfume de café fresco e pão quentinho tomou seus sentidos, despertando ainda mais seu apetite.Assim que pisou no andar de baixo, sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Rick já estava ali, como se pressentisse sua chegada. Ele se virou imediatamente, seus olhos percorrendo cada detalhe dela, como se quisesse guardá-la na memória. Embora a casa estivesse cheia de seguranças, naquele instante parecia que apenas os dois existiam.— Você está maravilhosa, querida — sua voz grave ressoou, carregada de admiração.Lorena sorriu, aproximando-se até repousar a mão no peito dele. A firmez
O cheiro de ferrugem e sangue impregnava o ar do porão úmido. A luz fraca de uma lâmpada balançava lentamente no teto, criando sombras distorcidas nas paredes de concreto frio. O chão estava sujo, com marcas de botas e pequenos rastros de sangue seco.Rick desceu os degraus com passos firmes, sua expressão era sombria, perigosa. Os homens ao redor silenciaram ao vê-lo se aproximar. Ele não era apenas um chefe da máfia — era um predador prestes a destroçar sua presa.— Chefe, pegamos ele. Está no porão. — A voz do segurança III ecoou pelo galpão.Rick não respondeu de imediato. Apenas ajustou o paletó, respirou fundo e seguiu em direção ao local onde o bastardo que ousou tocar em Lorena estava preso.No centro da sala, Tomás, um mafioso rival, estava amarrado a uma cadeira de ferro. O rosto sujo, o lábio cortado, e um olhar debochado, como se ainda tivesse algum poder naquela situação.— Meu amigo Rick… — Tomás ergueu o olhar, um sorriso cínico curv
Depois de um banho rápido para se livrar do cheiro de sangue e pólvora, Rick pegou o carro e dirigiu até uma floricultura. O aroma das flores frescas preencheu o ambiente assim que entrou, mas ele mal prestou atenção. Escolheu um buquê elegante, cheio de rosas vermelhas, pagou e voltou para o carro.Ele precisava vê-la.Se encostou no capô do veículo em frente ao hospital, segurando as flores, esperando por Lorena.***No vestiário do hospital, Lorena jogou a bolsa no banco e suspirou.— Cami, ele poderia pelo menos ter me avisado que não vinha. Me deixou plantada no restaurante.Camila cruzou os braços, olhando-a com paciência.— Lore, ele deve ter uma boa explicação. Você sabe que ele não faria isso por querer.Lorena passou as mãos pelo rosto, exausta.— Talvez tenha se enrolado no trabalho.— Talvez… — Ela fala suspeita.Camila segurou suas mãos.— Ei, não faz isso. Não coloca coisa na sua cabeça
Rick atendeu no terceiro toque.— Meu amor... — A voz dele era suave, mas Lorena sentia o gosto amargo da dúvida.Ela respirou fundo.— Oi, amor. Você está em casa?— Não, estou no trabalho. Hoje nem sei que horas vou sair, apareceram alguns problemas para resolver. Por quê? Aconteceu alguma coisa, meu amor?Ela fechou os olhos. Ele mentia?— Não aconteceu nada, só queria te ver.— Amor, amanhã é sábado, seu dia de folga. Podemos passar o dia todinho juntinhos. O que acha?Lorena sentiu o peito apertar. Ele parecia tão carinhoso... Mas as fotos ainda estavam ali, queimando sua consciência.— Pode ser, amor. Até amanhã.— Eu te amo, minha garotinha.Ela hesitou por um segundo.— Tchau, Rick.Desligou, sentindo o coração pesar.Camila observou sua expressão abatida.— Lore...— Cami, você vai comigo hoje. Aposto que ele estará no escritório da boate.Camila s
Rick acordou, desnorteado. Ele olhou para Lorena, depois para a mulher nua sobre ela e, por fim, para si mesmo, tentando entender o que estava acontecendo. O choque tomou conta dele.— Meu amor, não é o que você está pensando... — Ele se levantou, desesperado.Lorena não queria ouvir. Ela olhou para ele com desprezo, a raiva tomava conta de cada parte de seu corpo.— Seu cafajeste! Cretino! Depois me resolvo com você! — Ela disse, a voz tremendo de raiva, antes de dar um tapa na cara dele, com força.A mulher tentou se soltar, gritando ainda mais.— Larga meu cabelo, sua vagabunda! Rick, faz alguma coisa!— Cala a porra dessa boca! — Lorena respondeu com fúria, arrastando a mulher para fora do escritório.Enquanto Lorena puxava a mulher pelos cabelos, ela gritou desesperada.&
Rick estava parado no quarto, com a mente turbulenta, perdido em seus próprios pensamentos. A dor de ter perdido Lorena era quase insuportável. A raiva e o medo o consumiam, e ele não sabia o que fazer. O cheiro do álcool ainda pairava no ar, misturado com o perfume forte e enjoativo de Stella.Não vou aguentar ficar sem ela, preciso provar que isso foi armação. — Ele pensava enquanto olhava para as paredes do quarto, como se procurasse respostas.Com um suspiro pesado, ele se levantou e saiu do quarto, decidido. — Eu preciso da verdade. Eu preciso encontrar uma maneira de mostrar à Lorena que eu não fiz nada disso.Ele se dirigiu ao escritório, onde Gustavo já o aguardava, com a expressão séria e a preocupação estampada no rosto. O ambiente estava carregado de tensão. O cheiro de cigarro e whisky ainda estava no ar, e as luzes fracas davam um tom sombrio ao local.Pensamento de Gustavo: Porra, não acredito que o Rick seria capaz de