Leo estava pensando quando Claudia chegou com Tomás e Pedro. Os dois pequenos estavam de pé diante da cama de Ana, e Claudia perguntou:- Como está?- O médico já a medicou, ela ficará bem.Embora Leo ainda tivesse algumas dúvidas em seu coração, ele não as mostraria na frente de Claudia e das crianças.Eles tinham uma capacidade psicológica mais fraca para suportar as coisas, e, caso ele expressasse suas preocupações, poderia assustá-los terrivelmente.- Eu também acho que a mamãe com certeza ficará bem.Pedro murmurava para si mesmo, em parte para acalmar Tomás e em parte como se estivesse se encorajando.Assim, todos permaneceram junto ao leito de Ana, enquanto Leo incessantemente esfregava a pele exposta dos braços e pernas de Ana com algodão embebido em álcool.Depois de cerca de meia hora, o remédio para baixar a febre começou a surtir efeito, o corpo de Ana não estava mais tão quente, e sua consciência foi gradualmente retornando.No meio de seu torpor, Ana pareceu ouvir o som d
- Em outras coisas eu certamente acredito, mas mamãe, toda vez que você fica doente, você diz que está bem. Não posso ser culpada por não acreditar em você. - Pedro explicou com convicção.Ao ouvir isso, Leo também achou que Pedro tinha razão. Ana sempre tentava parecer forte. Mesmo quando estava se sentindo muito mal, ainda insistia em dizer que estava bem.Só se podia dizer que o filho era quem realmente entendia os pensamentos da mãe... Pedro realmente tocou no ponto crucial.- Eu...Ana queria dizer algo, mas por um momento, ela não conseguiu encontrar palavras para refutar, e apenas permaneceu em silêncio.Vendo sua aparência magoada, Leo olhou para Pedro com um ar meio compadecido:- Estou aqui cuidando dela, vocês podem ir comer.O pequeno só percebeu que estava com fome depois que Leo falou, mas Leo sabia que se Ana não acordasse, ele não concordaria em sair para comer. Assim, não insistiu muito.Agora que Ana estava acordada e ele estava lá para cuidar, ele pediu às duas crian
Depois de ouvir a explicação do médico, Ana e Leo se entreolharam.De fato, o país ao qual haviam ido alguns dias antes, onde Tomás estava, se encaixava nas características descritas pelo médico.Então, era apenas uma gripe?Foi ele quem ficou excessivamente nervoso?Leo franziu a testa.- Se for assim, é o melhor.Mas ele ainda sentia que algo estava incerto.- Você tem certeza de que essa febre não foi causada por outra razão desconhecida?Ao terminar, Ana não pôde evitar de puxar a manga dele."Esse homem, ele está fazendo uma tempestade em um copo da água? E ele dizendo isso diretamente na frente do médico, isso é realmente apropriado? Não vai fazer o médico pensar que ele não confia na competência deste hospital..."- Com o nível de detecção do nosso hospital, só podemos analisar que existe de fato um vírus em seu corpo, mas deve ser apenas uma variante do vírus da gripe. Se o Sr. Leo ainda estiver preocupado, talvez possamos enviar a amostra de sangue dela para uma instituição ma
Dentro da marmita, a comida era exatamente o que Leo gostava de comer, sem nenhum ingrediente que ele detestasse. Claramente, alguém que o conhecia bem havia preparado aquilo.No entanto, Leo não se lembrava de Claudia ter perguntado sobre suas preferências em algum momento.Teria sido na noite anterior, durante o jantar na casa de Ana, que ela se lembrou?O humor de Leo melhorou consideravelmente, e ele percebeu que Claudia talvez não fosse tão inacessível quanto imaginava.Desde que se comportasse bem no futuro, ele sabia que algum dia ganharia a sua aprovação....Após os dois terminarem de comer, o médico apareceu novamente. Ele tirou a temperatura de Ana mais uma vez e, certificando-se de que ela não tinha mais febre, finalmente falou:- Sua condição está estável, e você não precisa mais ficar no hospital. Agora, apenas mantenha-se aquecida, coma alimentos nutritivos e tome seus medicamentos corretamente. Você deverá se recuperar em alguns dias.Ana assentiu:- Entendi.Depois de
Quando Leo abraçou Ana, ela se assustou e gritou, instintivamente segurando o pescoço de Leo para manter o equilíbrio.Olhando para Ana com o rosto descolorido, Leo achou divertido e, segurando-a firmemente, começou a caminhar em direção à saída.Ana finalmente reagiu:- O que você está fazendo? Eu não sou tão frágil, posso andar sozinha. Me coloque no chão.Leo, com um sorriso nos lábios, respondeu:- Fui encarregado por sua mãe de cuidar bem de você. Você não precisa fazer isso sozinha, posso fazer por você.Com essas palavras, ele deu um passo largo, carregando Ana em direção à saída.Ana queria dizer algo mais, mas havia muitas pessoas no corredor. Estava prestes a abrir a boca quando viu algumas garotas olhando para ela, com inveja, murmurando algo, aparentemente fascinadas por Leo.Ana só pôde ficar em silêncio, pensando: "Se eu fosse cercada por pessoas aqui, seria uma vergonha."Ana estendeu a mão e cobriu o rosto. Leo olhou para ela, fugindo da realidade, e achou-a adorável.L
Observando o belo rosto de Leo se aproximar, tão perto que Ana quase podia contar seus longos cílios, ela finalmente não aguentou mais e estendeu a mão para afastar o homem.- Pare de falar besteiras! Se você também adoecer, a situação ficará séria. E quanto à sua empresa? Você não se preocupa com ela?Ao ver que Ana parecia estar falando sério, Leo voltou a ser o homem sério de sempre.- Você está certa. Vamos deixar esse plano de lado por enquanto e subir.Ana soltou um suspiro de alívio quando viu que Leo finalmente parou com suas palavras absurdas. Ele saiu do carro e, como um cavalheiro, abriu a porta para ela, e os dois entraram no hotel, um atrás do outro.Depois de chegarem ao quarto, Ana olhou em volta do lugar onde Leo estava hospedado. O ambiente era, naturalmente, impecável, e até havia uma pequena cozinha. Embora não fosse tão conveniente quanto a de casa, a cozinha era pequena, mas tinha tudo. Cozinhar algumas refeições simples não deveria ser difícil.- O que você acha?
Leo falou com muita fluência, sem dar a Ana motivo para reagir.Além disso, independentemente do que ela dissesse, provavelmente não iria machucar esse homem...Ana respirou fundo em silêncio várias vezes e, finalmente, decidiu não discutir com Leo, preferindo dormir bem.Sua mente estava realmente turva, e mesmo que brigasse com esse homem, provavelmente não levaria vantagem. Afinal, ela raramente levava vantagem sobre Leo quando estava lúcida.Ana deitou-se na cama e puxou o cobertor para cobrir o rosto.Leo viu sua resistência passiva e ficou frustrado.Ana o ignorou, e Leo apenas achou engraçado, puxando suavemente o cobertor que cobria o rosto dela.Ele sabia que os remédios que havia dado a ela tinham componentes sedativos, e após tomá-los, ela ficou ainda mais sonolenta, caindo no sono rapidamente.Ouvindo a respiração de Ana gradualmente se estabilizar, Leo não a perturbou. Cuidadosamente ajeitou o cobertor dela e foi para um canto ler seus documentos.Ana dormiu por muito temp
Nos dias seguintes, foi exatamente assim. Leo trouxe todos os assuntos da empresa de volta ao hotel para lidar com eles, dedicando todo o seu tempo a Ana.Ana chegou a sugerir que ele fosse ao escritório, como de costume, afirmando que sua doença não era grave a ponto de precisar de atenção constante. Mas Leo recusou. Havia muitas ocasiões no passado em que Ana precisava dele, e ele não estava presente, por isso, ele não queria perder mais nenhum momento sem ser ao lado dela. Ana, incapaz de persuadir Leo, desistiu.Todos os dias no hotel, Ana comia, dormia, e dormia um pouco mais. Seu corpo inconscientemente melhorou bastante, e ela até ganhou um quilo. Essa observação foi feita por Pedro e Tomás durante uma videochamada.- Mamãe, você tem comido algo especial com o papai? Seu rosto está mais rechonchudo. - Disse Pedro, muito sério.Ao ouvir isso, Ana tocou sua bochecha, "Isso é verdade?"Quando Leo ouviu o pequeno mencionar isso, ele fingiu estar irritado e repreendeu o filho.- Pedr