Leo rapidamente se levantou. - O que aconteceu com ela?- Srta. Ana foi atacada por um assaltante na rua, foi arrastada por uma longa distância, e agora, o bebê em seu ventre talvez não possa ser salvo, precisamos de um parente para assinar a autorização para a cirurgia!O semblante de Leo subitamente se tornou sombrio.Ao saber que a situação de Ana era crítica, Leo imediatamente não teve tempo para se preocupar com trivialidades como jantar com Luísa, e decidiu sair direto.Ao ver que o homem estava prestes a sair, Luísa, rapidamente, estendeu a mão para detê-lo. - Leo, o que aconteceu, alguém está em perigo? É sério? Eu posso ir com você?Neste momento, Leo não tinha disposição para explicar a Luísa essas coisas insignificantes, ele abruptamente tirou a mão dela de sua roupa. - Você não precisa se preocupar com isso, fique em casa e descanse bem, eu preciso ir ver.Assim que suas palavras terminaram, o homem rapidamente se afastou. Luísa o seguiu, apenas para ver o carro de Leo des
Ele tinha começado a escrever, mas parou no meio do caminho.Aquele bebê não passava de um bastardo, sem relação alguma com ele. Seria melhor se ele fosse abortado.No entanto, aquela cena era tão familiar. Da última vez que ele tentou forçar o aborto do filho de Ana Lopes, ela quase enlouqueceu, quase morrendo com ele.Se esse bebê se fosse, ela suportaria?Lembrando do rosto desesperado e impotente de Ana, Leo agarrou a caneta, incapaz de terminar de escrever.- Senhor?Ao ver a hesitação de Leo, o médico o lembrou baixinho.Leo jogou a caneta de lado. - Façam o que puderem para tratá-la, eu chamarei alguém para resolver isso.Leo se virou e foi direto para ligar para João Miguel.João Miguel veio de uma família de médicos, especialmente sua mãe, que era a mais famosa obstetra do país.Quando João Miguel ouviu que Leo estava pedindo ajuda de sua mãe para uma questão de vida ou morte, ele não se atreveu a hesitar e, rapidamente, levou sua mãe para o hospital onde Ana estava.Leo esper
Ana sentia como se estivesse presa em um pesadelo do qual não conseguia acordar. O conteúdo do pesadelo era estranhamente único, eram as imagens do dia em que foi arrastada para a rua, quase se tornando vítima fatal de um acidente. Era como um filme quebrado que se repetia constantemente.Ela lutava desesperadamente em seus sonhos, tentando se esconder, mas não conseguia escapar de jeito nenhum.No momento em que seu corpo no sonho perdia o equilíbrio e estava prestes a cair, Ana abriu os olhos.O que ela viu foi o teto branco, puro, do hospital. Ana ficou atordoada por um momento e, involuntariamente, estendeu a mão para tocar a barriga, mas sentiu uma dor aguda em sua mão.Só, então, Ana percebeu que havia uma agulha de infusão em sua mão. A dor a fez despertar um pouco. Ela tentou se sentar, mas sentiu uma dor na barriga assim que se mexeu.Ao ouvir o barulho, a enfermeira entrou e, ao ver que Ana havia acordado, disse. - Você acordou. Não se mova, o bebê em sua barriga ainda é inst
Ana esboçou um sorriso, mantendo-se em silêncio.Apesar de tudo, Juliana não conseguia deixar de se preocupar com a natureza reservada de Ana. - Ana, se você, realmente, decidir manter essa criança, você deve se divorciar do seu marido o mais rápido possível. Se você esperar muito mais, a gravidez vai começar a aparecer.Ana apenas assentiu, compartilhando a mesma preocupação.Por um lado, ela estava grávida e a qualquer momento sua condição poderia ser revelada na Família Santos. Por outro lado, ela tinha a estranha sensação de que os eventos de hoje não foram apenas uma coincidência.Como poderia ser tão conveniente que, justamente quando alguém começou a investigar o que aconteceu naquela noite, ela foi vítima de um assalto?Todos os dias, muitas pessoas voltam do trabalho pela mesma rua, mas o ladrão escolheu especificamente ela, uma mulher tão comum quanto se poderia ser. Ana sentiu que esses eventos não podiam ser explicados por simples coincidências.Ana suspeitava que o homem a
O semblante de Leo ficou frio. Ele já havia enviado alguém para encontrar aquela pessoa de ontem, mas quando a encontraram, ela já estava morta, transformada em um cadáver. Ela tentou fugir da perseguição, correndo rápido demais pela estrada, mas foi atingida e morta por um caminhão que passava.- O incidente, de ontem, deve ter sido apenas um acidente. Se você está com medo, posso providenciar dois seguranças para você.Ana apertou o telefone com força. Isso não era apenas um acidente. Agora ela estava como um pássaro assustado, mesmo que nada acontecesse desta vez, se ela enfrentasse outra situação no futuro, ela só ficaria cada vez mais com medo.Se ela continuar assim, pode ser que seu corpo esteja bem, mas sua mente enlouquecerá primeiro.- Leo, você me odeia tanto, talvez você não se importe se eu viver ou morrer, por que você simplesmente não me deixa ir embora?Ele não se importa se ela vive ou morre?Leo tinha uma expressão sombria. Se ele realmente não se importasse, não teri
João se endireitou e disse: - Se não conhece a moça, não fale bobagem. Sou amigo de Leo, mas também sou parente do médico que o operou ontem. Minha mãe pediu para eu vir perguntar sobre o estado do paciente, para que ela fique tranquila.Juliana pensou inicialmente que o homem na frente dela era Leo e estava cheia de insatisfação. Ao ouvir a explicação de João, ela ficou um pouco constrangida.- Bem, eu fui inconveniente, me desculpe. Entre, Ana está lá dentro. - Juliana ficou com o rosto levemente corado e rapidamente levou João para o quarto de Ana.Ana estava comendo. Ela já não estava se sentindo muito bem, além disso, teve uma briga com Leo de manhã, então, estava de mau humor e não conseguia comer muito.Agora, ela come apenas algumas garfadas por causa do bebê na barriga.Quando Leo entrou, Ana ficou um pouco surpresa e disse: - Você é...?Juliana explicou a situação detalhadamente e Ana descobriu que João era filho da médica que a salvou ontem. Ela estava muito grata em seu cor
Depois de pensar sobre tudo isso, Juliana voltou para o quarto. Ana a pressionava para voltar ao trabalho, dizendo: - Juliana, volte logo para o trabalho. Estou bem, aqui tem médicos e enfermeiros, não quero atrapalhar o seu trabalho.Inicialmente, Juliana planejava tirar um dia de folga para ficar com Ana, mas ao ver sua insistência, acabou decidindo voltar ao trabalho.Depois que Juliana saiu, o quarto do hospital ficou vazio, com Ana olhando fixamente para o teto branco, perdida em pensamentos.As palavras de João eram realmente inesperadas para ela. Ela não imaginava que Leo faria tanto para salvá-la e o bebê em seu ventre.Aquele homem não a detesta tanto, sempre chamando a criança de bastardo? Então, se essa criança se for, ele não devia ficar feliz da vida, não é?Ana percebeu que ela parecia nunca ter entendido direito que tipo de pessoa era Leo.Mas Ana sempre foi uma pessoa de preto no branco, agora que ela sabia, não iria mais fingir ignorância.Ela pegou o celular e enviou
Leo finalmente percebeu o que estava acontecendo. Um homem sempre calmo, de repente sentiu suas orelhas queimando.Ele disse a Luísa, do outro lado da linha, que tinha algo urgente para tratar e desligou o telefone antes de sair do quarto.Ana estava completamente envergonhada. Ela não reagiu no momento, nem sequer teve tempo para se cobrir. Leo viu tudo!!!Ao pensar nessa cena, Ana sentiu tanta vergonha que cobriu o rosto com as mãos. Ela queria encontrar um buraco para se esconder. Como ela era tão azarada?No entanto, depois de um tempo, Ana rapidamente trocou para um pijama limpo e ficou parada lá, pensando. Se alguém entrasse agora, ela realmente não teria coragem de encarar ninguém.Arrumou suas roupas de forma impecável, fechou até o último botão, e só assim Ana se sentiu um pouco mais segura.Leo estava parado do lado de fora da porta, relembrando as imagens que acabou de ver, sua garganta se contraindo algumas vezes, seus olhos carregando uma obscuridade inexplicável.“Essa mu