Capítulo 747
Ana pausou a caneta em sua mão, quase manchando o rascunho que havia desenhado, e assentiu depois de um momento.

- Certo.

Os dois trocaram de roupa, compraram algumas coisas e então apressaram-se para o cemitério. Pensando na jornada que teriam em breve, ambos ficaram em silêncio, de cabeça baixa, imersos em seus próprios pensamentos. Assim, ninguém notou o olhar surpreso e cheio de ódio que veio de um caminhão que passou por eles.

Chegando ao cemitério, Ana liderou o caminho, com Leo logo atrás, e rapidamente encontraram o túmulo de Paulo. Olhando para a foto do homem, Leo sentiu-se um pouco atordoado.

Naqueles dias, mesmo tendo brigas feias com seu irmão e cunhada, ele nunca sentiu qualquer aversão por seu sobrinho Paulo, os dois eram até muito amigos. Infelizmente, por uma cruel ironia do destino, eles acabaram em lados opostos, mas Leo nunca imaginou que seria uma separação para sempre.

Depois de um momento de silêncio, Leo tirou a garrafa de vinho que havia comprado, despejou um c
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