As palavras de Pedro tocaram profundamente Ana, ao mesmo tempo em que ela sentia uma certa culpa. Ela ficou surpresa que uma criança tão pequena precisasse confortá-la, isso a fez sentir-se inadequada. Algumas verdades eram tão claras, até mesmo Pedro as entendia. Será que ela estava realmente tão desentendida? Com esses pensamentos, Ana enxugou as lágrimas do seu rosto e esboçou um sorriso.- Tudo bem, eu entendi. Daqui para frente, ambos precisamos viver bem.Pedro assentiu com a cabeça, e Ana o levou ao banheiro para lavar o rosto, antes de irem descansar. Deitado na cama, Pedro adormeceu enquanto Ana o observava. Finalmente encontrou um momento livre e reservou passagens de avião para voltar ao seu país....No dia seguinte, de manhã cedo, Ana cumprimentou Juliana e, com Pedro ao seu lado, dirigiu-se diretamente ao aeroporto. Ao sair, Ana avistou de longe um carro, um modelo que lhe era familiar. Era o carro de edição limitada de Leo. Será que ele esteve esperando ali à noite tod
Mariana mal conseguia acreditar no que ouvia: “Ana realmente se foi e não vai mais voltar?” Ela sempre pensou que, dada a astúcia daquela mulher, ela não desistiria tão facilmente da oportunidade que tinha nas mãos. No entanto, ao ver a aparência debilitada de Leo, Mariana começou a considerar que talvez fosse verdade.A expressão de Mariana suavizou consideravelmente. Ela estendeu a mão, querendo tocar o rosto de Leo.- Leo, eu também estava preocupada e agi impulsivamente. Foi por isso que te machuquei. Você não vai me culpar, certo?Leo evitou seu toque, mas não pôde deixar de sorrir. Um sorriso que levemente puxou a área onde tinha sido atingido, causando um leve desconforto.- Claro que não vou te culpar. Você é minha mãe, não tenho o direito de te culpar por nada. No futuro, vou me esforçar para ser um herdeiro qualificado para o Grupo Santos, de acordo com suas expectativas. No entanto, percebi algumas coisas. Talvez seja verdade que não devamos forçar certas situações.Após ess
Leo testemunhou Patrícia assumindo uma atitude tipicamente de "Sra. Santos", envolvendo-se nos assuntos da família. Isso só fez seu semblante ficar ainda mais gélido.- Será que minha posição não ficou clara o suficiente antes? Por favor, abstenha-se de interferir nos assuntos da família Santos. Isso não é algo que deva lhe preocupar. Nos próximos dias, vou procurar um novo psicólogo para lidar com isso. Você não precisa mais se incomodar. - Disse Leo com firmeza. Dessa vez, ele não deixou espaço para dúvidas.Ele sabia que Patrícia era a candidata que sua mãe tinha escolhido, querendo que ela se tornasse sua futura esposa. No entanto, ele não conseguia aceitar essa ideia e não queria desperdiçar o tempo de ambos.O semblante de Patrícia empalideceu e a alegria que sentiu com a partida de Ana desapareceu rapidamente.Ana já tinha ido embora, Leo já tinha decidido desistir, certo? Então, por que ele estava sendo tão frio com ela?- Leozito, por que... Ela já se foi, você planeja passar
Este homem chamado Teófilo é um órfão que, após sofrer uma grave doença, foi salvo e curado por Roberto. Depois de se recuperar, descobriu-se que ele possuía um talento excepcional. No entanto, em profunda gratidão pelo seu salvamento, ele não partiu em busca do próprio destino, mas sim tornou-se o fiel protetor de Patrícia.Com o passar dos anos, a relação entre os dois se fortaleceu imensamente. Para Patrícia, ele era como um irmão mais velho, e apesar dos sentimentos complexos que Teófilo mantinha escondidos, ele reconhecia que Patrícia era apaixonada por outra pessoa, então ele reprimia seus próprios anseios.Se esse homem realmente amasse Patrícia e podia proporcionar sua felicidade, ele estaria disposto a ser seu irmão para toda a eternidade, zelando por sua segurança.Infelizmente, parecia que esse homem não estava ciente do valor de tudo isso.O semblante de Teófilo se obscureceu enquanto ele abraçava ternamente a jovem em seus braços.- Não se preocupe, farei tudo o que estive
Ao receber essa notícia, Ana sentiu um leve desapontamento, mas preferiu não expressar seus sentimentos. Afinal, ela havia estado afastada por tanto tempo e era natural que a situação na empresa tivesse mudado. Não era razoável esperar que mantivessem um cargo vago para ela.- Não tem problema, caso seja assim, vou procurar outra oportunidade. Obrigada pela compreensão. - Respondeu Ana de forma educada.Do outro lado da linha, o chefe hesitou diante da atitude otimista de Ana, mas, no final, não disse nada.Ana não sabia se havia desagradado alguém, mas percebeu que encontrar um novo emprego adequado poderia ser um desafio.Após encerrar a ligação, ela não se deteve em pensamentos profundos. Afinal, ela possuía uma boa experiência de trabalho e encontrar um emprego para se sustentar não seria tão difícil.Enquanto pensava nisso, Pedro saiu do quarto. Ao notar a expressão pensativa de Ana, ele correu até ela, preocupado, e acenou na frente de seus olhos, interrompendo seus pensamentos.
A Família Pereira era conhecida por sua linhagem de médicos. Mesmo Teófilo, que oficialmente não mantinha um emprego definido, atuava como o guarda-costas pessoal de Patrícia, usando suas habilidades para não ficar ocioso.Ao longo desses anos, ele desenvolveu uma variedade de venenos especiais, cada um com efeitos distintos. Com sua destreza na produção de venenos, Teófilo também estabeleceu uma rede de contatos na máfia local.- Vá em frente e misture esse novo veneno crônico, que acabei de formular, na medicação dela. - Instruiu Teófilo, após uma breve reflexão.O veneno era incolor e insípido, não extremamente potente, porém seu uso prolongado resultaria em insuficiência crônica dos órgãos. A menos que fosse submetida a testes em uma instituição médica de renome, a causa da doença permaneceria indetectável.Essa era uma tática que ele empregava para lidar com adversários obstinados, ainda em fase de experimentação. Dessa forma, aproveitaria para conduzir um experimento com a mulher
Ana piscou os olhos, ainda não tinha uma compreensão mais profunda desse sentimento. O médico saiu.- A cirurgia já está agendada. Temos um médico renomado vindo para trocar experiências, e ele tem muita prática com casos como o seu. O resultado certamente será positivo.Ao receber essa boa notícia, o ânimo de Ana, que estava um pouco abatido, melhorou um pouco. Ela assentiu com a cabeça e seguiu uma enfermeira até a sala de cirurgia.Conforme as orientações do médico, Ana deitou-se na mesa de cirurgia. O médico lançou-lhe um olhar, um brilho sombrio passou por seus olhos, mas ninguém percebeu.Em seguida, o médico pegou a seringa de anestesia e aplicou uma injeção em Ana. Ela olhou para a agulha e, de alguma forma, sentiu medo. Como se o médico percebesse seu medo, a enfermeira ao lado a tranquilizou:- Fique tranquila, é apenas uma dose normal de anestesia. Imagine como se fosse tirar uma soneca. Quando acordar, a cirurgia já terá acabado.Ana assentiu com a cabeça ao ouvir isso, mas
Enquanto Ana refletia, uma enfermeira ouviu um som e entrou no quarto para verificar como ela estava. Ela perguntou:- Senhorita Ana, como está se sentindo? Alguma parte do seu corpo não está confortável?Ana franziu levemente a testa e respondeu:- Sinto meu corpo um pouco fraco, e meus músculos estão um tanto doloridos. Isso... É normal?A enfermeira também ficou um pouco confusa com esses sintomas. Afinal, tinha sido apenas um procedimento pequeno e não deveria haver reações assim. No entanto, antes que ela pudesse dizer algo, o médico que realizou a cirurgia entrou no quarto.- Essas reações são normais. Talvez sua constituição seja mais sensível, então a anestesia a afetou. Embora seja um procedimento pequeno, algumas reações adversas são normais.Ana não entendia muito bem sobre essas coisas, mas assentiu ao ouvir o médico explicar. Talvez devido à reputação de Paulo como um médico muito responsável, Ana tinha confiança nos profissionais de saúde em geral.Vendo que Ana não parec