Leo segurou Ana nos braços e entrou no carro. Ele sentou no banco de trás, segurando a mulher inquieta, e pediu ao motorista que dirigisse logo.O motorista olhou para os dois pelo retrovisor e Ana estava deitada no peito de Leo, murmurando algo. As roupas de Leo estavam bagunçadas e alguns botões da camisa estavam desabotoados, criando uma atmosfera de ambiguidade inexplicável.- O que você está olhando?A voz descontente de Leo soou e o motorista rapidamente desviou o olhar, dirigindo obedientemente.Leo levou Ana para uma de suas mansões. No caminho, Ana estava cansada de tanto tumulto e agora estava quieta, de olhos fechados, parecendo estar dormindo.Somente então, Leo pôde respirar aliviado, colocando-a na cama com cuidado.Os empregados da mansão, ao verem essa cena, se aproximaram rapidamente.- Sr. Leo, precisa de ajuda?- Não precisa.Leo ponderou por um momento e recusou.- Vá buscar uma roupa limpa para ela vestir e prepare uma tigela de Caldo de Peixe.- Sim.Após receber
Leo delicadamente enxugou as lágrimas de Ana, sem saber como fazer ela parar de chorar, apenas tentou falar com ela, embora ela estivesse semi-consciente.- Pedro vai voltar, eu prometo. Vou trazê-lo de volta para você. Você não vai perdê-lo.Talvez a voz de Leo tenha agido como um hipnótico, Ana, ouvindo a voz dele, teve sua consciência lentamente embaçada, fechou os olhos e adormeceu profundamente.Vendo a mulher adormecida em seus braços, Leo a colocou delicadamente na cama, observando-a em silêncio, por muito tempo, antes de sair do quarto....Ana dormiu por muito tempo. Ela já estava exausta por não ter dormido na noite passada, além dos efeitos do álcool, ela dormiu até a madrugada.A ressaca trouxe dores de cabeça, Ana abriu os olhos, e a dor fez sua cara franzir. Ela bateu levemente na cabeça com a mão, mal conseguindo controlar a dor.O quarto era muito estranho, Ana rapidamente tentou lembrar o que aconteceu antes de adormecer, mas descobriu que não conseguia se lembrar de n
O conteúdo ali dentro era simples, mas completamente diferente do que Ana inicialmente imaginava. O contrato realmente envolvia os direitos de Pedro, mas estava escrito que Pedro seria devolvido a ela exatamente como era, dentro de um mês. Se Leo não cumprisse essa promessa em um mês, todas as suas propriedades e ações seriam transferidas diretamente para Ana.Ana fixou o olhar nas palavras, um tanto perplexa por um momento. Ela até se perguntava se ainda não havia acordado, se ainda estava num estado de embriaguez. Como poderia haver palavras tão absurdas? Parecia impossível, não importava como se pensasse.Ana estendeu a mão e beliscou seu próprio braço com força. A dor intensa a fez inalar suavemente, mas também a fez perceber que estava lúcida e não sonhando. Ao ver sua maneira infantil, um sorriso apareceu no canto da boca de Leo.- Então, você tem alguma dúvida sobre o que está escrito?Foi só então que Ana voltou à realidade e olhou nos olhos do homem.- Por quê?Leo era um empr
Ana acenou com a cabeça, mostrando que entendia.Mas, na realidade, ela não tinha o mínimo interesse na vasta fortuna da família Santos, só queria ter Pedro de volta.- Agora você acredita?Leo, depois de ter lidado com todas as questões, finalmente começou a falar.Ana apertou os lábios, hesitante por um momento.- De qualquer forma, obrigada por estar disposto a me ajudar.Provavelmente esta foi a primeira vez, após tantos dias, que Ana falou de maneira tão calma e pacífica com Leo.Não era sarcasmo ou enfrentamento direto, isso fez Leo sentir que tudo valia a pena.Pensando nisso, um sorriso amargo apareceu nos lábios de Leo. A razão lhe dizia que ele estava completamente louco.Por esta mulher, ele apostou tudo que tinha. Se alguém descobrisse, provavelmente pensariam que ele perdeu a cabeça. Tudo isso apenas para conseguir um sorriso de Ana, para fazer ela feliz. Mas ele não tinha o mínimo arrependimento.- Não precisa me agradecer, isso é... O que eu te devo. Beba o remédio para
Ao ver Ana comer calmamente, Leo virou-se e voltou à cozinha, serviu o restante do espaguete e sentou-se à sua frente. Por um momento, nenhum dos dois falou, apenas ficaram em silêncio.Para Leo, essa sensação parecia de outra vida, como se só tivessem compartilhado momentos assim havia muito, muito tempo atrás, quando ainda não havia acontecido tanta coisa entre eles. Ele sentiu saudade de repente, por um momento, não querendo que aquela refeição terminasse.Ana, por outro lado, não estava pensando tanto. A princípio, não percebeu, mas quando sentou para comer, percebeu que estava realmente faminta. Ela pensou um pouco e percebeu que desde que saiu de casa, nem tinha bebido água, estava sempre esbarrando em alguém, sendo maltratada em todos os lugares e enchendo-se de raiva, a ponto de nem sentir fome. Agora, depois de comer alimentos quentes, Ana sentiu como se tivesse voltado à vida, e a expressão em seu rosto relaxou bastante.Enquanto Ana se concentrava em saborear a comida, um fl
O contato íntimo com o chão e o seu próprio corpo foi inevitável, mas por sorte, a mansão estava repleta de tapetes espessos por todos os lados, evitando que Leo se machucasse na queda.No entanto, a somatória dos pesos de ambos ainda era considerável. A nuca de Leo fez um contato um tanto brusco com o chão, provocando um gemido abafado no homem.Ana abriu os olhos, percebendo que estava sendo firmemente abraçada por Leo, praticamente deitada sobre ele. O rosto de Ana instantaneamente corou, tentou lutar para se levantar, mas foi mantida no lugar pelos braços fortes de Leo, impossibilitada de se mover.- Solte-me...Ana empurrou o peito de Leo, as sobrancelhas dele se franziram, abrindo os olhos, um brilho de confusão raramente visto em seu olhar.- Não se mexa, minha cabeça dói...Ana levou um susto. Quando os dois caíram, realmente houve bastante barulho. Será que Leo bateu a cabeça?Embora ela não fosse médica, Ana sabia muito bem que a parte de trás da cabeça era a mais frágil do
Ana ficou completamente atordoada, sua mente estava em branco, até mesmo a ideia de se esquivar deste beijo repentino foi esquecida. A reação instintiva de Ana foi fechar os olhos firmemente. A reação dela fez Leo rir. Ele estava prestes a beijá-la e saborear o sabor de seus lábios rosados, quando o celular de Ana, que ela estava segurando, tocou abruptamente. Ana acordou de repente e abriu os olhos.- Está tocando.Leo estava relutante em deixá-la, mas o som do telefone ficou cada vez mais alto e a atmosfera íntima desapareceu. Com um suspiro interno de desgosto, Leo soltou sua mão, e só então Ana pegou o telefone. Ela olhou e viu que era Juliana ligando. Já estava muito tarde, ela ainda não tinha voltado para casa, Juliana devia estar preocupada. Ana atendeu a chamada rapidamente.- Juliana?- Ana, onde você está? Tão tarde, por que ainda não voltou para casa?Juliana suspirou aliviada ao ver que Ana estava atendendo a ligação normalmente. Ela estava um pouco preocupada que Ana, devi
Ana abriu a boca, sentindo como se Leo fizesse sentido, deixando-a sem palavras para rebater. Ela estava cansada de discutir verbalmente com Leo, então virou as costas para ele, não querendo mais lidar com sua presença.Cerca de dez minutos depois, o carro de Juliana parou na frente da vila. Ao ouvir a campainha tocar, Ana apressou-se para abrir a porta.Juliana entrou com cuidado, entregando as roupas que trazia em suas mãos para Ana.- Ana, trouxe roupas para você.Enquanto falava, Juliana examinou o pijama de Ana, hesitante em dizer mais alguma coisa. Ana agradeceu, e preparou-se para procurar um quarto vazio para se trocar. Só então, Juliana, ainda hesitante, aproximou-se de Ana.- Há uma pílula anticoncepcional dentro... Se precisar, tome uma...A expressão calma no rosto de Ana lentamente tornou-se vermelha. Ela devia ter entendido algo errado, mas esse mal-entendido era assustadoramente constrangedor!- Você está pensando demais, eu só bebi demais no bar e sujei minhas roupas,